Somos insuficientes para a vida. Ela é incrivelmente maior do qualquer jornada que decidimos trilhar. É impressionante como, por causa do egocentrismo, somos cegos para essa verdade.

Enchemos o mundo de teorias, escrevemos livros, elaboramos teses, publicamos posts… mas nada é capaz de suportar o potencial da vida. Ela vem como “uma roda viva” e nos desbanca, humilha. Isso é bom. É bom porque percebemos que “tudo é vaidade, é correr atrás do vento”. Que nossos impérios não passam de castelos de areia.

Lutamos todos os dias para ter controle sobre nossa rotina, nossas escolhas, nossas ideias. Mas basta sairmos da nossa zona de conforto para vislumbrarmos muito mais possibilidades do que imaginávamos existir.

A vida é tão surpreendente que, até no leito de morte, qualquer pessoa pode descobrir um último segredo ou ter um derradeiro vislumbre de algo essencial.

É muito triste quando achamos saber tudo sobre a vida. Assim sendo, já estamos fadados a viver algo bem menor do que poderíamos viver. É como tentar represar a nascente de um rio.

Se a vida é isso, e muito mais, o que diremos de quem começou tudo, de quem soprou a vida?

Uma das promessas de Deus ao ser humano é a eternidade. Que, no fim das contas, significa simplesmente gostar tanto de viver em Sua companhia ao ponto de nunca mais querer que isso acabe. Esse sentimento nasceu junto conosco. Desde o início. E Deus quer que ele cresça e tome conta de toda a nossa esperança e anseios.

Viver é aproveitar todo o potencial da vida. Viver é reconhecer que ainda há (infinitamente) muito mais pela frente do que já se viveu. Quem garante é Aquele que soprou a existência e que sustenta a eternidade.

E nós, queremos a vida?

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