Gênesis começa narrando o trabalho de Deus. E, ao fazê-lo, em seguida o Senhor concede ao ser humano o privilégio de trabalhar também. Com o pecado, tudo ficou desequilibrado, inclusive, nossa percepção sobre o trabalho. Nos cansamos, criamos hierarquias, nos identificamos exageradamente com a tarefa e esquecemos quem somos.

Para Deus não há dicotomia entre ser e fazer. Quem sofre deste mal é o ser humano, que, por sua vez, na maioria das vezes, não sabe lidar com este privilégio.

Para nós, o trabalho se tornou instrumento de opressão e não de benção, reordenação, aproximação com o Deus que nos deu a capacidade de trabalhar.

Por isso, em essência, todo trabalho humano deve ser uma extensão do trabalho de Deus no mundo, ou seja, todo trabalho (grande ou pequeno) deve ser uma espécie de redenção do desequilíbrio existente.

  1. Teologia não é sua praia. Sua observação sobre Gênesis é indicativo disso. Gênesis começa ‘narrando’ o ‘trabalho’ de Deus. Evidentemente que a palavra ‘narrativa’ muito provavelmente você não faça muito ideia do sentido um pouco mais técnico dela em teologia, mormente em um texto com características míticas como Gênesis.

    Hoje é o dia do trabalho. Uma ideia ‘pelega’ claro. O trabalhador, essa figura estática usado em comemorações em um dia inventado, Dia do Trabalho, e você o sabe muito bem, tem uma história (que não é narrativa) muito curta no tempo. Hoje em Curitiba a ‘pelegada’ comemorará o dia do trabalho. a liderança é da Força Sindical de Paulinho da Força, cujo partido está entupido até as tampas por acusações de malversações de fundos.

    Assim, ao transportar o presente para o passado, você demonstra total desconhecimento de teologia, tenta fazer uma combinação esdrúxula entre o ‘lá’ com o ‘cá’ e aproveita para pespegar algumas lições que eu não sabia dizer quais são, porque de ‘trabalho’, no sentido até natural do termo, não é.

    Lei o capítulo 1 de Gênesis, esquece o 2, mesmo porque neste a questão mitológica toma outro sentido.

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