Por Sarah Moraes

Hoje enquanto estava produzindo minha monografia para conclusão de curso estive pensando, fazendo um apanhado de momentos, e com eles as experiências e lições que me propiciaram. Quando era criança, sonhava em ser muitas coisas a cada dia e nova descoberta sobre a vida, eu queria ser uma coisa nova. E quando falo de coisa, me refiro às profissões, nossa! Foram muitas mais do que eu posso lembrar para listar aqui.

Ainda hoje me vejo como uma criança, vulgo adulta, porém não me enxergo com maturidade o suficiente para me denominar adulta, é claro que não se faz necessária uma declaração pública e formal sobre esse evento. A responsabilidade, a maturidade bate à nossa porta e nos puxa para fora antes mesmo de conferir se estamos prontos para sair ou não. E me confesso a cada dia e a cada descoberta sobre o mundo e sobre mim, de que nunca estarei pronta, sempre haverá um desafio, um medo, uma incerteza em relação a esse novo, por que o novo é desconhecido, nos tira da zona de conforto, nos confronta, nos constrange.

Eu cresci, tenho que andar com minhas próprias pernas. Quase todos os dias me pego olhando pra trás até com uma certa saudade de alguns momentos; quem dera ainda ser uma criança, quem dera ainda poder me abrigar e me esconder quando estava insegura e com medo. Hoje uma voz me lembra: “Você precisar seguir, precisa enfrentar os medos”. Eu preciso! Eu tenho! Mas a verdade é que muitas vezes eu não quero. Covarde? Me sinto, às vezes. Incrédula? Quase o tempo todo.

Mas a incerteza do amanhã só reafirma a certeza do hoje, do ontem e de quem está comigo em todos esses momentos, segurando minha mão, me acolhendo em seu colo, me orientando e encorajando a seguir em frente, sempre me dizendo: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça”. Isaías 41.10

  • Sarah Moraes, escreve desde os 8, sobre a vida e sobre Deus, em canções, poesias, crônicas e cordéis.

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