Como ondas
O menino resolveu brincar com o mar. O objetivo era “pular” cada onda que surgia na beira da praia. No início, deu medo, mas depois ele percebeu que não era algo tão assustador assim (pelo menos, não naquele local).
Mas o mar tem ritmo e velocidade e, por vezes, ele muda radicalmente e acaba enganando o menino, que é derrubado pela força da água. A criança se levanta, rindo de si mesma, e continua a brincar.
A vida tem ritmo e velocidade também. Por vezes, somos surpreendidos pela força das ondas e caímos. Por um segundo pensamos: “não seria melhor ficar longe da praia?”
Mas nunca descobriríamos qual o nosso ritmo e velocidade sem sentir no próprio corpo a força das ondas que a vida nos traz.
Hoje, quando eu completo 43 anos, peço a Deus que continue me dando coragem para enfrentar as ondas. E mesmo já quarentão, peço a alma de criança para encarar com leveza as quedas e levantar-me, sorrindo, sem medo de continuar.
“Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio.”
2 Timóteo 1:7 NVI