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Doug McDonald/Freeimages.com

Ser mãe é desvendar o mistério do amor. Não com palavras, mas com coração. É construir uma história tão forte, tão íntima, tão única… que se torna eterna, enraizada não obstante as circunstâncias mais terríveis da vida.
Ser mãe é sofrer. Porque não há amor verdadeiro sem sofrimento. Não há felicidade sem uma entrega visceral ao outro. A mãe é chamada para entregar-se ao filho. É uma missão perigosa, talvez até assustadora. Mas, ao mesmo tempo, é plena, intensa, maravilhosa.
Ser mãe é esperar. Desde as noites escuras da alma, quando não sabe por onde o filho anda, até aquela espera maior, mais ampla, mais significativa: ter esperança de que cada gota de lágrima derramada irá regar a vida daquele que um dia seguirá em frente, sem ter a companhia dos olhos dela.
Ser mãe é crer. Crer que há saída, que um dia seu filho será melhor, será liberto do vício, será uma pessoa de caráter. terá uma família e não a abandonará. E, enquanto isso, ela ora e pede a Deus que sustente sua fé para continuar crendo em seu filho.
Ser mãe é carregar dentro de si uma chama. A chama que ilumina seus olhos e a faz pensar que a força nunca irá embora. Mãe é antes de tudo forte. E se não for, encontra forças em qualquer lugar. Ela nunca é convencida de que perdeu as forças quando o assunto é lutar pelo seu filho. Ela é tão forte que sua própria crença pode definhá-la.
Ser mãe é, acima de tudo, deixar-se ser gente por inteiro. Ela tem sua própria história de filha, de esposa, de cidadã. Ela não é somente mãe (mesmo que mãe já seja algo cheio de significados). Ela é, antes, gente diante de Deus, e é Deus quem a vê por completo.

 

 

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