A justiça integral e definitiva não é vingativa. Não é olho por olho e dente por dente. A justiça imediatista, sim, esta é vingativa. A justiça integral é restaurativa, punindo sim os culpados, mas sempre com o olhar estratégico de redenção. Não é punição por punição.

Algumas vozes dirão que a cura só virá com a vingança; outros que o culpado precisa “sentir na pele” a dor. Ele sentirá, de um jeito ou de outro, meus caros. No entanto, nos contentamos com isso.

A justiça integral é muito mais. É construir caminhos [sociais, políticos, econômicos, espirituais] para que todos os que erraram possam ser redimidos. Sonho? Utopia? Pode até ser, mas qual seria o outro caminho duradouro para a paz social? Qual seria o outro caminho para que a justiça corra como um rio perene para todos? Por que elegemos governantes? Para que estudamos filosofia, economia, antropologia? No que, de fato, acreditamos? No que estamos avançando?

Não há respostas fáceis, mas há caminhos a serem trilhados. E estes caminhos devem ser trilhados a partir do que sonhamos e acreditamos. Eu acredito na justiça integral e definitiva.

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