Amor é pó, e ao pó voltará;
Pequeníssimas pedras que se juntam
E fazem do caminho leveza
E molduram o balanço dos mares.

Amor é ajuntamento;
Tão profundo que funde
Duas vidas, dois sonhos
Que faz de um, dois
E de dois, um.

Amor é o vento que balança
Os cabelos da menina
Torna tudo dança
Tudo que toca rodopia

Amor é não querer querendo
Porque de tanto gostar, aprende a amar
E de tanto amar, abre a porta da alma
Para cear com ele, sem pressa.

Não há cadeado que resista
À alvorada do amor.

 

Para Kelen, em 12 de junho de 2015

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *