Pelos corredores do maior congresso evangélico de missões, é fascinante ver faces tão diferentes. Orientais, europeus, africanos, latinos… tanta gente, tantos passos, tantas vozes espontâneas!

O momento mais emocionante para mim até agora foi poder abraçar irmãos de outras nações hoje de manhã e desejar-lhes as bençãos de Deus. Me dei conta da riqueza do momento quando sorri para uma irmã de Bangladesh e outra das Filipinas. Neste caso, não é o orgulho de repórter que vem ao meu coração, mas um sentimento de temor e submissão à grandeza de Deus. Confesso que presenciar a multiforme sabedoria e criatividade do Senhor no ser humano me impressiona mais do que ver as grandes e igualmente impressionantes obras da natureza.

Surpreender-se com o ser humano é surpreender-se com o Criador, que escolheu a humanidade como principal meio da sua graça no mundo. O Congresso de Lausanne aqui na Cidade do Cabo me fez lembrar disso. Só há relevância em nossas palavras sobre Deus e sobre o mundo porque este mesmo Deus nos fez à sua imagem e semelhança.

Ao mesmo tempo, estamos ouvindo e vendo neste congresso grandes problemas da atualidade, entre eles: a perseguição religiosa, a banalização da verdade, conflitos étnicos, injustiça social, etc. Nos cabe olhar para o Criador com a esperança de que ele tem um plano absoluto e invencível por meio de nós. É o que nos ensina a carta de Efésios* e as histórias de transformação dos homens e mulheres que encontro nos corredores do Congresso de Lausanne.

* “Deus nos ressuscitou com Cristo e com ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus, para mostrar, nas eras que hão de vir, a incomparável riqueza de sua graça, demostrada em sua bondade para conosco em Cristo Jesus”. (Ef 2.6-7)

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