Dia
Não que eu possa olhar, mas vejo.
Máquinas, campos, trilhos;
E o próximo é horizonte,
E o anterior é sonho.
Não que eu possa sentir, mas sofro.
Lágrimas, riscos, ausência;
Bala que perfura lentamente
Pelos risos mortos.
Não que eu possa entender, mas creio.
Cruzes, sacrifícios, orações;
Transcendente em mim,
Pela certeza do que não se vê.
Não que eu seja, mas vivo.
Não que eu esteja, mas existo.
Não que eu caminhe, mas apresso-me.
Foi o sorriso largo do sol que me despertou.
Escrita em 04 de novembro de 2006.
Viçosa (MG)
Ivny
Lindo!
Renato Luiz
Belo poema!Deus te abençoe!Abração…
BIANCH, Gustavo.
Ja tava com saudade das suas postagens.Vê se nao some mais!Abração