E quando, em passos de lua, sigo,
Tamanha alegria a soar;
Entre lágrimas do distante estar contigo,
Sai o riso comigo a cantar.

Perfilando estas estradas de terra,
O caminheiro sucede a pensar:
– Quanto de mim ainda é preciso
Para este vasto mundo atravessar?

Muito mais, muito mais.
– É preciso entregar-se, chorar?
Quanto de minhas lágrimas o céu satisfaz?
Muito mais, meu caro, muito mais;
Mais ainda a amar.

Escrita em 26 de junho de 2003.

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