Natal: o encontro da grandeza com a pequenez
Hoje – véspera de Natal – eu acordei me sentindo pequeno demais. Mas não é complexo de inferioridade. A vida que é grande e profunda demais.
A celebração do Natal, no entanto, me mostra que houve um dia em que a grandeza encontrou-se com a pequenez, o infinito com o finito, a mistério com o concreto, o majestoso com o simples, o passado com o presente e com o futuro.
Já seria poesia por si só, não redundasse tal fato em salvação.
Deus nos salva… do buraco da existência que nos faz sentir inúteis diante da imensidão da vida.
Com a encarnação de Jesus, Deus é conosco. Em meio às fraquezas, incoerências e ambiguidades. Deus é conosco.
É sobre proximidade que o Natal fala. Ou melhor, grita.
Depois do Natal, nada nem ninguém mais deve estar preso à solidão.
É ato de fé acreditar no Natal. Fé que nasce no coração de quem admite a incapacidade de controlar a vida e entrega-se à Fonte da vida.
Natal. União improvável. Salvação. Fé. Entrega. Deus. Conosco. Para sempre.
Feliz Natal!