Vazio que as futilidades não conseguem preencher
O tempo não é coisa para amadores. É preciso esperteza para fazer amizade com ele. Além disso, não é qualquer um que aproveita o melhor que esse amigo oferece.
Por muitas vezes, queremos o tempo, mas não queremos aprender o que ele ensina. O exploramos indiscriminadamente, sem dó nem piedade. O que sobra (quase sempre) é um vazio que as futilidades não foram capazes de preencher.
“Poderia ter vivido mais…”, você lembra a música; como se viver fosse fazer escolhas que só dizem “sim”. Nem sempre o “sim” significa “sim”. Todo “sim” é um “não” para outra coisa. Toda escolha pressupõe “sim” para um e “não” para outro.
E no meio desta tensão constante entre “sim” e “não” ai está o tempo, que realmente nunca para, mas que pode andar mais junto de nós se aproveitarmos sua companhia.
No final das contas, vazio não se preenche com o efêmero, mas sim com a plenitude do eterno de cada experiência. A eternidade está mais perto do que imaginamos. Aproveite enquanto há tempo.
Luan
Muito bom! Eu só tenho a agradecer por está postagem, estava precisando de algo que explica-se o que estava me deixando mal. Muito Obrigado mesmo.
Luan
Muito bom! Me ajudou muito com o momento que estou vivendo. Eu só tenho a agradecer!