Pouco
Do sol que surge, pouco tenho
Ele ilumina a vida, nasce e se põe.
Da terra que piso, pouco tenho
Ela sustenta a vida, faz brotar sementes.
Da chuva que cai, pouco tenho
Ela lava a vida, reacende o verde.
Pouco tenho da natureza
Pouco de mim é concreto.
Mas se pouco tenho,
Ele é fartura:
Da justiça ensolarada,
Dos pés empoeirados,
Das lágrimas de amor.
Na inevitável presença da morte,
Superabundou a graça.
E eu, que sou grão de areia,
Já enxergo o mar sem fim.
Fabricio Cunha
Que lindo meu amigo. Serviu para me projetar para um dia melhor do que seria se não tivesse passado por aqui.
Abraços e saudades.
Fabricio
Lissânder Dias
Meu caro irmão,
Obrigado pelo seu simpático comentário.
Que Deus seja seu companheiro nesta nova fase da jornada.
Em Cristo…