Silêncio. Vem a manhã, e com ela minha alma se move entre as montanhas da rotina. Encontro então o texto bíblico. Ele, único, profundo, reconciliador. Eu, teimoso, custo em absorvê-lo. O Espírito, porém, me guia, me orienta.

Começa o dia. Recomeça a vida. O que vejo no horizonte? O que me reserva o tempo que se chama “hoje”? Que eu ouça a voz do Mestre, e, que, ao ouvi-la, não endureça meu coração (Hb 4.7).

Que eu trabalhe, sem perder a ternura. Que eu seja sensível ao audível Deus e aos seus gestos de amor, exortação e justiça. Que a abjeção do mundo não me assombre hoje.

Que o Espírito sopre mais uma vez seu hálito límpido, santo. Que Ele me restaure em meio as raízes do meu pecado. Que eu não me conforme comigo mesmo.

Que o dia de hoje seja único. Em meio à rasa repetição consumista, que seja surpreendente o tempo. Que, ao final do dia, o silêncio me encontre novamente. E que eu já não seja mais o mesmo.

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