Para mim, o mais difícil é manter-me fiel ao que creio. Minhas incoerências me deixam cansado. Mas é aí que olho para o “autor e consumador da nossa fé: Jesus”. Olho, mas ainda assim devo ter cuidado para não afundar, como Pedro quando andava sobre as águas.
O coração humano é por demais corrupto. E nossas relações são terrivelmente afetadas por isso. Desejamos felicidade, mas domesticamos nossos ódios e rancores. Ansiamos por paz, mas nossa boca não sabe pronunciar nada mais que insinuações, veneno, palavras ferinas e sem piedade. Lutamos por sucesso, mas não queremos caminhar com honestidade, porque já escolhemos o atalho da simulação.
No final, nossos olhos já estão tão sujos que nos tornamos míopes (enxergamos apenas vultos). Estão tão condicionados que não enxergamos mais as verdadeiras cores da vida.
No final, nossas atitudes estão presas em nosso próprio egoísmo. Agimos por nós mesmos; pensamos, raciocinamos, decidimos, escolhemos por uma única razão: nosso próprio bem-estar. E então nos isolamos – cada dia mais.
O que consola é que o Cristianismo tem como base os relacionamentos (com Deus e com os outros). Assim, acreditamos que a cada encontro pode haver transformação. E a cada transformação, pode ocorrer mais transformações. E assim por diante…
Deus nos capacita para redimirmos os relacionamentos com os outros quando buscamos a plenitude do relacionamento com Ele mesmo.
Sigamos em frente… na esperança do Mestre.
Em oração,
Lissânder

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *