Opinião
- 20 de fevereiro de 2018
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Sou cristão e cientista. Onde entra a minha fé? [Parte 1]
Falar de ciência e tecnologia significa tocar em um assunto que parece distante do dia-a-dia de muitas pessoas. No meio evangélico não é diferente. Na verdade, para alguns evangélicos o tema parece nem combinar com a fé cristã. Além disso, a linguagem técnica e científica usada para abordar o tema dá a sensação de que só especialistas podem entendê-lo. Mas por que as pessoas deveriam dar atenção ao tema ciência e tecnologia? Como um cristão que atua nesta área concilia sua fé com sua profissão? De que maneira o conhecimento científico e suas descobertas beneficiam a sociedade?
Para responder essas perguntas, nada melhor que ouvir os próprios cristãos que encontraram na ciência a sua vocação. Ultimato entrevistou nove cientistas de diversas áreas, como engenharia civil, física, bioquímica, genética, entre outras. Eles falaram um pouco da sua área de atuação, como suas profissões beneficiam a sociedade e de que maneira eles percebem a direção de Deus em suas pesquisas e estudos. Confira!
>>> CONHEÇA A SÉRIE CIÊNCIA E FÉ CRISTÃ <<<
A criação aguarda junto conosco sua redenção
Por Marcio Luiz de Oliveira
Estudo todos os tipos de abelhas, esses animais incríveis sem o qual não existiria a maior parte das plantas com sementes. As abelhas são as grandes responsáveis por levar o pólen (gameta masculino das flores) ao encontro da oosfera (gameta feminino), promovendo assim a fecundação das plantas e a formação dos frutos. Procuro identificar as abelhas que ocorrem, sobretudo, na Amazônia, seus hábitos, sua distribuição geográfica e ainda com que plantas se relacionam. Aqui na floresta amazônica, onde vivo e atuo, tenho informado aos agricultores que manter intacta a floresta ao redor de seus cultivos é a melhor maneira de obterem ganhos de produtividade. Antigamente, a mentalidade era remover completamente a floresta, limpar o terreno e introduzir os cultivos, mas isso gerava uma produção de frutos muito baixa, justamente pela falta dos polinizadores. Está provado que, apesar de as abelhas viverem na floresta, costumam sair para coletar pólen e néctar nesses cultivos, promovendo a polinização e a fecundação cruzada, aumentando com isso a produção de frutos. Tenho me pautado pelos mais nobres princípios éticos devido à minha formação cristã, iniciada por volta quinze anos, época de minha conversão. Um desses princípios é o de proteção da criação - uma vez que atuo também como conservacionista - algo requerido pelo Criador (Gênesis 2:15). Criação essa que aguarda e anseia junto conosco sua redenção (Romanos 8), a qual ocorrerá em sua plenitude apenas no final dos tempos (Apocalipse 21).
• Marcio Luiz de Oliveira, 56 anos, doutor em entomologia pela Universidade de São Paulo (2000) e Pós-doutor pelo departamento de geografia da Universidade de Kansas-EUA (2011). Atualmente é pesquisador, curador da Coleção de Invertebrados, professor no programa de pós-graduação em entomologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. [Veja o currículo lattes].
***
Deus abençoa o nosso trabalho para que sejamos úteis às pessoas
Por Maira C. Marques Fonseca
Trabalho com pesquisas para desenvolver tecnologias de produção orgânica de plantas medicinais e hortaliças (sem o uso de agrotóxicos). Em alguns trabalhos eu pesquiso, por exemplo, a quantidade de adubo e de água ideal que devemos fornecer para cada espécie medicinal para que elas produzam o “princípio ativo” na concentração certa e exerçam o efeito terapêutico desejado; ou investigo qual é a melhor época para colheita destas plantas, qual é a melhor temperatura para secagem e como podemos armazenar estas plantas medicinais; etc. A partir dos resultados das pesquisas, as tecnologias de produção orgânica das espécies medicinais e hortaliças são repassadas aos agricultores para que eles possam produzir plantas medicinais e alimentos saudáveis, pois este sistema de produção busca a conservação do ambiente e a produção de alimentos sem resíduos de agrotóxicos. Temos trabalhado com as espécies medicinais que foram selecionadas pelo Sistema Único de Saúde de Minas Gerais (SUS-MG) e que aos poucos têm sido incorporadas ao tratamento de saúde da população. Não tenho dúvida de que Deus é muito bom e abençoa o trabalho das nossas mãos para que possamos ser uteis às pessoas. “Deus fez brotar os medicamentos da terra e o homem sensato não os desprezará” (Eclesiastes 38.4).
• Maira C. Marques Fonseca, 44 anos, engenheira Agrônoma. [Veja o currículo lattes].
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>> Assim na Terra como no Céu – Experiências socioambientais na igreja local <<
Deus vai sempre iluminar o trabalho dos cientistas
Por Caroline Garcia Forlim
Eu estudei Física e trabalho com neurociência. A física nos dá ferramentas e intuição para descrever e explicar os fenômenos do mundo, e foi o meu amor à biologia que me levou a usar esse conhecimento na neurociência. Eu trabalho analisando como as diferentes partes do cérebro se comunicam entre si. Isso é importante porque as vias e a quantidade de informação compartilhada no cérebro podem ser mudadas em determinadas doenças como, por exemplo, Alzheimer, epilepsia, Parkinson, depressão, dentre tantas outras. Este processo de identificar o que é diferente no cérebro das pessoas que tem alguma doença é o primeiro passo para encontrar tratamentos mais eficientes e também para a prevenção que se consegue quando o diagnóstico é obtido com bastante antecedência. O trabalho de pesquisa no Brasil é extremamente difícil, conseguir um trabalho é raro e a remuneração baixa. As pessoas que decidem seguir esse caminho o fazem pelo amor ao conhecimento, não pelo dinheiro, e não estão sujeitas a mesquinharias e interesses de pequenos grupos que só visam o benefício próprio. Deus vai sempre iluminar o trabalho de todos os cientistas porque estes produzem conhecimento inestimável que ajudam e influenciam diretamente a vida das pessoas de todo o planeta. A vontade de Deus é muito maior que a ignorância dos homens.
• Caroline Garcia Forlim, 34 anos, doutora em Física. [Veja o currículo lattes].
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>> O Teste da Fé – Os cientistas também creem <<
Deus concede uma inteligência especial aos cientistas cristãos?
Por Sílvia Nassif Del Lama
Eu estudo a genética e a biologia do grupo de aves aquáticas (garças, colhereiros e cegonhas), em diferentes áreas úmidas do Brasil. As informações genéticas das populações dessas aves que produzimos servem para diagnosticar quais áreas úmidas brasileiras são prioritárias para serem conservadas. Ampliamos o conhecimento de aspectos biológicos e reprodutivos dessas espécies, por exemplo, se são monogâmicas ou não. Usamos o material coletado nessas aves como bioindicadores ambientais, por exemplo, para verificar se há contaminação por mercúrio no ambiente em áreas de garimpo. Eu creio que Deus sempre esteve comigo e me abençoou. Não creio que o Senhor concede inteligência especial aos cientistas cristãos, mas creio que, na “sabedoria lá do alto”, nos faz ver algo mais em situações em que ele trabalha o nosso caráter. Dou dois exemplos para ilustrar o que quero dizer: Antes de ir para um trabalho de pesquisa de campo no Senegal, fiz contato com uma missionária brasileira que atua naquele país há mais de 20 anos. Durante minha visita e trabalho, ela me ajudou a lidar com a cultura muçulmana e eu conheci o seu trabalho com crianças escravizadas pelos líderes religiosos. Tornamo-nos amigas e até hoje mantemos um contato muito bom e rico. Uma vez, no Quênia para um encontro promovido por cristãos, obtive ajuda da minha instituição para permanecer uns dias a mais e trabalhar no Museu de História Natural de Nairóbi. O trabalho foi muito bem sucedido e acabei coletando material em uma colônia de garças na cidade também. Esse material foi usado no mestrado e doutorado de alunos e nas suas publicações. O cético pode pensar que foi o acaso, mas eu creio que ambas as situações foram preparadas pelo Senhor para ampliar minha visão no campo missionário e para abençoar o meu trabalho e de meus alunos.
• Sílvia Nassif Del Lama, 62 anos, formada em Química e atua na área de Bioquímica e Genética. [Veja o currículo lattes].
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>> Teologia Pura e Simples – O lugar da mente na vida cristã <<
Na raiz da minha inspiração está a mão invisível de Deus
Por Artur César Fassoni
Desenvolvo modelos matemáticos para descrever fenômenos da medicina ou biologia, com foco em crescimento e tratamento de câncer. Modelos matemáticos podem descrever a "estrutura subjacente" a certos fenômenos biológicos. Este novo ponto de vista pode ajudar biólogos ou médicos a entender ou propor novas soluções para o problema em questão. De vez em quando, este entendimento qualitativo é transformado em predições quantitativas que podem ser implementadas no mundo prático. Por exemplo, modelos matemáticos tem ajudado neurocirurgiões a melhorar a precisão de cirurgias de remoção de tumor de cérebro, e podem também ajudar a determinar dosagens de quimioterapia mais efetivas para o tratamento de câncer. Em meu trabalho, algumas vezes, em horas de caminhada, ou em que estava relaxando com a família, ocorreram alguns lampejos ou ideias que, de repente, mostram um caminho novo e inesperado para se entender o assunto em que estava trabalhando com muito suor. Alguns atribuem isto ao acaso, ao descanso, ao trabalho inconsciente do cérebro, etc. Creio que na raiz desta inspiração esteja a mão invisível de Deus, ou melhor, suas palavras inaudíveis (Sl. 19), aquelas mesmas que criaram o mundo e as leis naturais que o governam, as quais buscamos entender.
• Artur César Fassoni, 29 anos, doutor em Matemática Aplicada. [Veja o currículo lattes].
Leia a parte 2 de "Sou cristão e cientista. Onde entra a minha fé?"
Leia mais
>> O surgimento e o papel bíblico da tecnologia e da ciência
>> Inspirada pelos céus: biografia da cientista Jennifer Wiseman
Para responder essas perguntas, nada melhor que ouvir os próprios cristãos que encontraram na ciência a sua vocação. Ultimato entrevistou nove cientistas de diversas áreas, como engenharia civil, física, bioquímica, genética, entre outras. Eles falaram um pouco da sua área de atuação, como suas profissões beneficiam a sociedade e de que maneira eles percebem a direção de Deus em suas pesquisas e estudos. Confira!
>>> CONHEÇA A SÉRIE CIÊNCIA E FÉ CRISTÃ <<<
A criação aguarda junto conosco sua redenção
Por Marcio Luiz de Oliveira
Estudo todos os tipos de abelhas, esses animais incríveis sem o qual não existiria a maior parte das plantas com sementes. As abelhas são as grandes responsáveis por levar o pólen (gameta masculino das flores) ao encontro da oosfera (gameta feminino), promovendo assim a fecundação das plantas e a formação dos frutos. Procuro identificar as abelhas que ocorrem, sobretudo, na Amazônia, seus hábitos, sua distribuição geográfica e ainda com que plantas se relacionam. Aqui na floresta amazônica, onde vivo e atuo, tenho informado aos agricultores que manter intacta a floresta ao redor de seus cultivos é a melhor maneira de obterem ganhos de produtividade. Antigamente, a mentalidade era remover completamente a floresta, limpar o terreno e introduzir os cultivos, mas isso gerava uma produção de frutos muito baixa, justamente pela falta dos polinizadores. Está provado que, apesar de as abelhas viverem na floresta, costumam sair para coletar pólen e néctar nesses cultivos, promovendo a polinização e a fecundação cruzada, aumentando com isso a produção de frutos. Tenho me pautado pelos mais nobres princípios éticos devido à minha formação cristã, iniciada por volta quinze anos, época de minha conversão. Um desses princípios é o de proteção da criação - uma vez que atuo também como conservacionista - algo requerido pelo Criador (Gênesis 2:15). Criação essa que aguarda e anseia junto conosco sua redenção (Romanos 8), a qual ocorrerá em sua plenitude apenas no final dos tempos (Apocalipse 21).
• Marcio Luiz de Oliveira, 56 anos, doutor em entomologia pela Universidade de São Paulo (2000) e Pós-doutor pelo departamento de geografia da Universidade de Kansas-EUA (2011). Atualmente é pesquisador, curador da Coleção de Invertebrados, professor no programa de pós-graduação em entomologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. [Veja o currículo lattes].
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Deus abençoa o nosso trabalho para que sejamos úteis às pessoas
Por Maira C. Marques Fonseca
Trabalho com pesquisas para desenvolver tecnologias de produção orgânica de plantas medicinais e hortaliças (sem o uso de agrotóxicos). Em alguns trabalhos eu pesquiso, por exemplo, a quantidade de adubo e de água ideal que devemos fornecer para cada espécie medicinal para que elas produzam o “princípio ativo” na concentração certa e exerçam o efeito terapêutico desejado; ou investigo qual é a melhor época para colheita destas plantas, qual é a melhor temperatura para secagem e como podemos armazenar estas plantas medicinais; etc. A partir dos resultados das pesquisas, as tecnologias de produção orgânica das espécies medicinais e hortaliças são repassadas aos agricultores para que eles possam produzir plantas medicinais e alimentos saudáveis, pois este sistema de produção busca a conservação do ambiente e a produção de alimentos sem resíduos de agrotóxicos. Temos trabalhado com as espécies medicinais que foram selecionadas pelo Sistema Único de Saúde de Minas Gerais (SUS-MG) e que aos poucos têm sido incorporadas ao tratamento de saúde da população. Não tenho dúvida de que Deus é muito bom e abençoa o trabalho das nossas mãos para que possamos ser uteis às pessoas. “Deus fez brotar os medicamentos da terra e o homem sensato não os desprezará” (Eclesiastes 38.4).
• Maira C. Marques Fonseca, 44 anos, engenheira Agrônoma. [Veja o currículo lattes].
***
>> Assim na Terra como no Céu – Experiências socioambientais na igreja local <<
Deus vai sempre iluminar o trabalho dos cientistas
Por Caroline Garcia Forlim
Eu estudei Física e trabalho com neurociência. A física nos dá ferramentas e intuição para descrever e explicar os fenômenos do mundo, e foi o meu amor à biologia que me levou a usar esse conhecimento na neurociência. Eu trabalho analisando como as diferentes partes do cérebro se comunicam entre si. Isso é importante porque as vias e a quantidade de informação compartilhada no cérebro podem ser mudadas em determinadas doenças como, por exemplo, Alzheimer, epilepsia, Parkinson, depressão, dentre tantas outras. Este processo de identificar o que é diferente no cérebro das pessoas que tem alguma doença é o primeiro passo para encontrar tratamentos mais eficientes e também para a prevenção que se consegue quando o diagnóstico é obtido com bastante antecedência. O trabalho de pesquisa no Brasil é extremamente difícil, conseguir um trabalho é raro e a remuneração baixa. As pessoas que decidem seguir esse caminho o fazem pelo amor ao conhecimento, não pelo dinheiro, e não estão sujeitas a mesquinharias e interesses de pequenos grupos que só visam o benefício próprio. Deus vai sempre iluminar o trabalho de todos os cientistas porque estes produzem conhecimento inestimável que ajudam e influenciam diretamente a vida das pessoas de todo o planeta. A vontade de Deus é muito maior que a ignorância dos homens.
• Caroline Garcia Forlim, 34 anos, doutora em Física. [Veja o currículo lattes].
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>> O Teste da Fé – Os cientistas também creem <<
Deus concede uma inteligência especial aos cientistas cristãos?
Por Sílvia Nassif Del Lama
Eu estudo a genética e a biologia do grupo de aves aquáticas (garças, colhereiros e cegonhas), em diferentes áreas úmidas do Brasil. As informações genéticas das populações dessas aves que produzimos servem para diagnosticar quais áreas úmidas brasileiras são prioritárias para serem conservadas. Ampliamos o conhecimento de aspectos biológicos e reprodutivos dessas espécies, por exemplo, se são monogâmicas ou não. Usamos o material coletado nessas aves como bioindicadores ambientais, por exemplo, para verificar se há contaminação por mercúrio no ambiente em áreas de garimpo. Eu creio que Deus sempre esteve comigo e me abençoou. Não creio que o Senhor concede inteligência especial aos cientistas cristãos, mas creio que, na “sabedoria lá do alto”, nos faz ver algo mais em situações em que ele trabalha o nosso caráter. Dou dois exemplos para ilustrar o que quero dizer: Antes de ir para um trabalho de pesquisa de campo no Senegal, fiz contato com uma missionária brasileira que atua naquele país há mais de 20 anos. Durante minha visita e trabalho, ela me ajudou a lidar com a cultura muçulmana e eu conheci o seu trabalho com crianças escravizadas pelos líderes religiosos. Tornamo-nos amigas e até hoje mantemos um contato muito bom e rico. Uma vez, no Quênia para um encontro promovido por cristãos, obtive ajuda da minha instituição para permanecer uns dias a mais e trabalhar no Museu de História Natural de Nairóbi. O trabalho foi muito bem sucedido e acabei coletando material em uma colônia de garças na cidade também. Esse material foi usado no mestrado e doutorado de alunos e nas suas publicações. O cético pode pensar que foi o acaso, mas eu creio que ambas as situações foram preparadas pelo Senhor para ampliar minha visão no campo missionário e para abençoar o meu trabalho e de meus alunos.
• Sílvia Nassif Del Lama, 62 anos, formada em Química e atua na área de Bioquímica e Genética. [Veja o currículo lattes].
***
>> Teologia Pura e Simples – O lugar da mente na vida cristã <<
Na raiz da minha inspiração está a mão invisível de Deus
Por Artur César Fassoni
Desenvolvo modelos matemáticos para descrever fenômenos da medicina ou biologia, com foco em crescimento e tratamento de câncer. Modelos matemáticos podem descrever a "estrutura subjacente" a certos fenômenos biológicos. Este novo ponto de vista pode ajudar biólogos ou médicos a entender ou propor novas soluções para o problema em questão. De vez em quando, este entendimento qualitativo é transformado em predições quantitativas que podem ser implementadas no mundo prático. Por exemplo, modelos matemáticos tem ajudado neurocirurgiões a melhorar a precisão de cirurgias de remoção de tumor de cérebro, e podem também ajudar a determinar dosagens de quimioterapia mais efetivas para o tratamento de câncer. Em meu trabalho, algumas vezes, em horas de caminhada, ou em que estava relaxando com a família, ocorreram alguns lampejos ou ideias que, de repente, mostram um caminho novo e inesperado para se entender o assunto em que estava trabalhando com muito suor. Alguns atribuem isto ao acaso, ao descanso, ao trabalho inconsciente do cérebro, etc. Creio que na raiz desta inspiração esteja a mão invisível de Deus, ou melhor, suas palavras inaudíveis (Sl. 19), aquelas mesmas que criaram o mundo e as leis naturais que o governam, as quais buscamos entender.
• Artur César Fassoni, 29 anos, doutor em Matemática Aplicada. [Veja o currículo lattes].
Leia a parte 2 de "Sou cristão e cientista. Onde entra a minha fé?"
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