Opinião
- 31 de julho de 2015
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John Stott, o “tio Juan”
SEMANA JOHN STOTT
John Stott teve muitos vínculos com a IFES (International Fellowship of Evangelical Students) e a ABU (Aliança Bíblica Universitária) durante sua vida. Era um preletor amado em Encontros de “Capacitación”, em Congressos Nacionais da ABU e encontros da ABP (Aliança Bíblica de Profissionais). A maneira como abria nosso entendimento para as Escrituras nos tornou bem comprometidos com o ensino da Palavra.
Por ser uma pessoa muito acessível e carinhosa, foi apelidado de “Tio Juan” pelos movimentos estudantis. Declarou que tinha aprendido umas lições importantes na América Latina: A “siesta”, abraçar e beijar as pessoas. Sentia-se muito à vontade.
Em 1980 não fui ao Congresso Nacional para ficar sozinha no Escritório Nacional e arrumar muitas caixas de papelada acumulada. Mas depois do Congresso, Stott veio a São Paulo falar à ABP e tive o privilégio de traduzir suas mensagens.
A ABU Editora desde o começo deu muito valor aos escritos dele, e assim publicou muitos livros de valor, que vieram abençoar a igreja brasileira.
>> Conheça um pouco da história de 40 anos da ABU Editora
Em janeiro de 1985 houve um Curso de Capacitação em Quito, Equador, e ele era o preletor principal. Como sempre, seu ensino nos enriquecia e ele era sempre acessível para uma conversa pessoal. Como eu estava a caminho de Angola, resolvi conversar um pouco com ele. Ele me recebeu com alegria e disse: “Tonica, eu tenho orado por você”. Fiquei muito surpresa, para depois ficar sabendo que ele tinha uma memória abençoada e conhecia estudantes e assessores de muitos países pelo nome.
Depois de uns dois anos, recebi uma cartinha bem carinhosa dele, assinada “Tio Juan”. O Pr. Octávio (Secretário Geral da Aliança Evangélica de Angola) ficou com dor de cotovelo. “Eu também quero ser sobrinho dele...”
Em 1989, no Congresso Lausanne II, em Manila (Filipinas), os organizadores americanos criavam uma barreira bem grande entre preletores e congressistas. Mas mandamos uma pequena cartinha para o nosso “tio”, e nos convidou (Pr. Octávio e eu) para uma visita ao quarto dele.
Tivemos uma conversa feliz e abençoada. Antes de nos despedir, o Pr. Octávio quis fazer um pedido especial: “Quero também ser seu sobrinho”. E foi aceito na família.
Além de excelente expositor da Palavra, Stott tinha outra qualidade importante. A cada ano, ele fazia uma revisão em seus pertences (livros, roupas, etc). Tudo o que não tinha usado no ano anterior, resolvia doar. Não iria fazer falta. Assim ficou bem distante do consumismo, e manteve um estilo de vida simples.
• Antonia Leonora van der Meer foi missionária em Angola, deã no CEM (Centro Evangélico de Missões) e ainda leciona disciplinas na área de missiologia em várias escolas. No movimento estudantil, Tonica envolveu-se tanto com a ABU quanto com a IFES. Na ABU, ela foi Assessora Auxiliar, Assessora, Secretária do Escritório Nacional, redatora de “Alcance”, “Entre Nós”, “Intercessor” e Estudos Bíblicos Indutivos. Na IFES, foi Assessora Pioneira para Angola e Moçambique e Membro do Comitê Executivo Internacional por oito anos.
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Por que sou cristão
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Carta a um universitário cristão [Alderi Souza de Matos]
John Stott, estadista do reino [Robinson Cavalcanti]
John Stott teve muitos vínculos com a IFES (International Fellowship of Evangelical Students) e a ABU (Aliança Bíblica Universitária) durante sua vida. Era um preletor amado em Encontros de “Capacitación”, em Congressos Nacionais da ABU e encontros da ABP (Aliança Bíblica de Profissionais). A maneira como abria nosso entendimento para as Escrituras nos tornou bem comprometidos com o ensino da Palavra.
Por ser uma pessoa muito acessível e carinhosa, foi apelidado de “Tio Juan” pelos movimentos estudantis. Declarou que tinha aprendido umas lições importantes na América Latina: A “siesta”, abraçar e beijar as pessoas. Sentia-se muito à vontade.
Em 1980 não fui ao Congresso Nacional para ficar sozinha no Escritório Nacional e arrumar muitas caixas de papelada acumulada. Mas depois do Congresso, Stott veio a São Paulo falar à ABP e tive o privilégio de traduzir suas mensagens.
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Em janeiro de 1985 houve um Curso de Capacitação em Quito, Equador, e ele era o preletor principal. Como sempre, seu ensino nos enriquecia e ele era sempre acessível para uma conversa pessoal. Como eu estava a caminho de Angola, resolvi conversar um pouco com ele. Ele me recebeu com alegria e disse: “Tonica, eu tenho orado por você”. Fiquei muito surpresa, para depois ficar sabendo que ele tinha uma memória abençoada e conhecia estudantes e assessores de muitos países pelo nome.
Depois de uns dois anos, recebi uma cartinha bem carinhosa dele, assinada “Tio Juan”. O Pr. Octávio (Secretário Geral da Aliança Evangélica de Angola) ficou com dor de cotovelo. “Eu também quero ser sobrinho dele...”
Em 1989, no Congresso Lausanne II, em Manila (Filipinas), os organizadores americanos criavam uma barreira bem grande entre preletores e congressistas. Mas mandamos uma pequena cartinha para o nosso “tio”, e nos convidou (Pr. Octávio e eu) para uma visita ao quarto dele.
Tivemos uma conversa feliz e abençoada. Antes de nos despedir, o Pr. Octávio quis fazer um pedido especial: “Quero também ser seu sobrinho”. E foi aceito na família.
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