Prateleira
- 20 de julho de 2011
- Visualizações: 3954
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Cantando o tempo
Belos versos e harmoniosas melodias são as respostas (ou expressões) de músicos cristãos diante da inevitável presença do tempo. Ultimato convidou alguns deles para escolherem canções próprias sobre o tema. Surpreendemo-nos com a quantidade de bom material disponibilizado.
Wolô nos apresentou a canção O tempo e o TEMPO. Com esperança, o artista acredita na redenção do tempo e crê que o “passado é perdoado”, “o presente não dá medo mais” e o “porvir um canto inteiro de esperança”.
O casal Sérgio e Marivone, da banda Baixo e Voz, em sua canção baseada em Eclesiastes, compara o tempo a uma faca que “desafia a alma”, mas que também tem a importante função de “soprar a voz de Deus”, este que é o “Pai da Eternidade”.
Glauber Placa compôs a música A Vida e o Tempo; uma versão poética de Eclesiastes 3. O artista diz que a canção “reflete sobre a vida e seus contrastes... altos e baixos, nascimento e morte, guerra e paz, buscando um aprendizado em todas as circunstâncias de nosso cotidiano e sabendo que Deus se faz presente em todos os momentos”.
Gladir Cabral prefere falar do tempo a partir de suas memórias da infância. É o que a canção O Retrato traz. Para Gladir, “o relógio do tempo faz o pensamento reconhecer a manhã da infância sonhada”. O tempo em que sua mãe o acolhia no colo e o chamava para tomar café. Suas memórias o fazem concluir: “Tudo passa na vida tão breve, menos o amor que se teve e que não vai se perder”.
Silvestre Kuhlmann em Como Será o Dia do Amanhã? (Mt 6.25-34) decide não se preocupar com o amanhã e confia nas palavras de Jesus que cuida bem de seus filhos mais que dos lírios do campo e das aves do céu. Silvestre revela a sua verdadeira preocupação: “Que eu me ocupe em ser luz e ser sal/ Buscar seu Reino a lida principal/ As aves, sem semear se abastecem”.
Fabinho Silva mostra (na voz de Carlinhos Veiga) a vida sem esperança da gente do sertão em Velha Toada: “Pele suada/ vida sofrida é assim/ Fim da estação”. Mas ao final do dia, ao olhar para o brilho da estrela, o sertanejo é consolado pela certeza de que “a noite traz choro/ e o choro não dura até o dia./ A cada manhã o Pai do Céu/ renova a minha alegria”.
Obviamente que esta é apenas uma amostra espontânea da produção artística dos músicos cristãos. Há muito mais que, infelizmente, não cabe neste curto espaço. Talvez uma lição que aprendemos com esses artistas é que as dificuldades com o tempo não podem ser entendidas de modo frio e calculista. É possível fazer poesia e melodia com o que nos intriga.
Se conseguirmos nos livrar da “tirania da urgência“, no entanto, podemos tornar mais leve o nosso viver. Como diz Charles E. Hummel em Livres da Tirania da Urgência, superá-la nos ajuda a “gozar a liberdade oferecida por nosso Senhor Jesus Cristo àqueles que o amam e servem”.
Baixe aqui todas as letras citadas neste artigo.
Leia também
Acesse o Blog da Ultimato e conheça a seção Cantando o Tempo, com reflexões de várias músicas (cristãs ou não) relacionadas ao tema
A Arte Não Precisa de Justificativa (Hans R. Rookmaaker)
Wolô nos apresentou a canção O tempo e o TEMPO. Com esperança, o artista acredita na redenção do tempo e crê que o “passado é perdoado”, “o presente não dá medo mais” e o “porvir um canto inteiro de esperança”.
O casal Sérgio e Marivone, da banda Baixo e Voz, em sua canção baseada em Eclesiastes, compara o tempo a uma faca que “desafia a alma”, mas que também tem a importante função de “soprar a voz de Deus”, este que é o “Pai da Eternidade”.
Glauber Placa compôs a música A Vida e o Tempo; uma versão poética de Eclesiastes 3. O artista diz que a canção “reflete sobre a vida e seus contrastes... altos e baixos, nascimento e morte, guerra e paz, buscando um aprendizado em todas as circunstâncias de nosso cotidiano e sabendo que Deus se faz presente em todos os momentos”.
Gladir Cabral prefere falar do tempo a partir de suas memórias da infância. É o que a canção O Retrato traz. Para Gladir, “o relógio do tempo faz o pensamento reconhecer a manhã da infância sonhada”. O tempo em que sua mãe o acolhia no colo e o chamava para tomar café. Suas memórias o fazem concluir: “Tudo passa na vida tão breve, menos o amor que se teve e que não vai se perder”.
Silvestre Kuhlmann em Como Será o Dia do Amanhã? (Mt 6.25-34) decide não se preocupar com o amanhã e confia nas palavras de Jesus que cuida bem de seus filhos mais que dos lírios do campo e das aves do céu. Silvestre revela a sua verdadeira preocupação: “Que eu me ocupe em ser luz e ser sal/ Buscar seu Reino a lida principal/ As aves, sem semear se abastecem”.
Fabinho Silva mostra (na voz de Carlinhos Veiga) a vida sem esperança da gente do sertão em Velha Toada: “Pele suada/ vida sofrida é assim/ Fim da estação”. Mas ao final do dia, ao olhar para o brilho da estrela, o sertanejo é consolado pela certeza de que “a noite traz choro/ e o choro não dura até o dia./ A cada manhã o Pai do Céu/ renova a minha alegria”.
Obviamente que esta é apenas uma amostra espontânea da produção artística dos músicos cristãos. Há muito mais que, infelizmente, não cabe neste curto espaço. Talvez uma lição que aprendemos com esses artistas é que as dificuldades com o tempo não podem ser entendidas de modo frio e calculista. É possível fazer poesia e melodia com o que nos intriga.
Se conseguirmos nos livrar da “tirania da urgência“, no entanto, podemos tornar mais leve o nosso viver. Como diz Charles E. Hummel em Livres da Tirania da Urgência, superá-la nos ajuda a “gozar a liberdade oferecida por nosso Senhor Jesus Cristo àqueles que o amam e servem”.
Baixe aqui todas as letras citadas neste artigo.
Leia também
Acesse o Blog da Ultimato e conheça a seção Cantando o Tempo, com reflexões de várias músicas (cristãs ou não) relacionadas ao tema
A Arte Não Precisa de Justificativa (Hans R. Rookmaaker)
- 20 de julho de 2011
- Visualizações: 3954
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Leia mais em Prateleira
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Assuntos em Últimas
- 500AnosReforma
- Aconteceu Comigo
- Aconteceu há...
- Agenda50anos
- Arte e Cultura
- Biografia e História
- Casamento e Família
- Ciência
- Devocionário
- Espiritualidade
- Estudo Bíblico
- Evangelização e Missões
- Ética e Comportamento
- Igreja e Liderança
- Igreja em ação
- Institucional
- Juventude
- Legado e Louvor
- Meio Ambiente
- Política e Sociedade
- Reportagem
- Resenha
- Série Ciência e Fé Cristã
- Teologia e Doutrina
- Testemunho
- Vida Cristã
Revista Ultimato
+ lidos
- Descobrindo o potencial da diáspora: um chamado à igreja brasileira
- Jesus [não] tem mais graça
- Bonhoeffer, O Filme — Uma ideia boa, com alguns problemas...
- Onde estão as crianças?
- Não confunda o Natal com Papai Noel — Para celebrar o verdadeiro Natal
- Exalte o Altíssimo!
- Pare, olhe, pergunte e siga
- Uma cidade sitiada - Uma abordagem literária do Salmo 31
- Ultimato recebe prêmio Areté 2024
- C. S. Lewis, 126 anos