Prateleira
- 20 de julho de 2011
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Cantando o tempo
Belos versos e harmoniosas melodias são as respostas (ou expressões) de músicos cristãos diante da inevitável presença do tempo. Ultimato convidou alguns deles para escolherem canções próprias sobre o tema. Surpreendemo-nos com a quantidade de bom material disponibilizado.
Wolô nos apresentou a canção O tempo e o TEMPO. Com esperança, o artista acredita na redenção do tempo e crê que o “passado é perdoado”, “o presente não dá medo mais” e o “porvir um canto inteiro de esperança”.
O casal Sérgio e Marivone, da banda Baixo e Voz, em sua canção baseada em Eclesiastes, compara o tempo a uma faca que “desafia a alma”, mas que também tem a importante função de “soprar a voz de Deus”, este que é o “Pai da Eternidade”.
Glauber Placa compôs a música A Vida e o Tempo; uma versão poética de Eclesiastes 3. O artista diz que a canção “reflete sobre a vida e seus contrastes... altos e baixos, nascimento e morte, guerra e paz, buscando um aprendizado em todas as circunstâncias de nosso cotidiano e sabendo que Deus se faz presente em todos os momentos”.
Gladir Cabral prefere falar do tempo a partir de suas memórias da infância. É o que a canção O Retrato traz. Para Gladir, “o relógio do tempo faz o pensamento reconhecer a manhã da infância sonhada”. O tempo em que sua mãe o acolhia no colo e o chamava para tomar café. Suas memórias o fazem concluir: “Tudo passa na vida tão breve, menos o amor que se teve e que não vai se perder”.
Silvestre Kuhlmann em Como Será o Dia do Amanhã? (Mt 6.25-34) decide não se preocupar com o amanhã e confia nas palavras de Jesus que cuida bem de seus filhos mais que dos lírios do campo e das aves do céu. Silvestre revela a sua verdadeira preocupação: “Que eu me ocupe em ser luz e ser sal/ Buscar seu Reino a lida principal/ As aves, sem semear se abastecem”.
Fabinho Silva mostra (na voz de Carlinhos Veiga) a vida sem esperança da gente do sertão em Velha Toada: “Pele suada/ vida sofrida é assim/ Fim da estação”. Mas ao final do dia, ao olhar para o brilho da estrela, o sertanejo é consolado pela certeza de que “a noite traz choro/ e o choro não dura até o dia./ A cada manhã o Pai do Céu/ renova a minha alegria”.
Obviamente que esta é apenas uma amostra espontânea da produção artística dos músicos cristãos. Há muito mais que, infelizmente, não cabe neste curto espaço. Talvez uma lição que aprendemos com esses artistas é que as dificuldades com o tempo não podem ser entendidas de modo frio e calculista. É possível fazer poesia e melodia com o que nos intriga.
Se conseguirmos nos livrar da “tirania da urgência“, no entanto, podemos tornar mais leve o nosso viver. Como diz Charles E. Hummel em Livres da Tirania da Urgência, superá-la nos ajuda a “gozar a liberdade oferecida por nosso Senhor Jesus Cristo àqueles que o amam e servem”.
Baixe aqui todas as letras citadas neste artigo.
Leia também
Acesse o Blog da Ultimato e conheça a seção Cantando o Tempo, com reflexões de várias músicas (cristãs ou não) relacionadas ao tema
A Arte Não Precisa de Justificativa (Hans R. Rookmaaker)
Wolô nos apresentou a canção O tempo e o TEMPO. Com esperança, o artista acredita na redenção do tempo e crê que o “passado é perdoado”, “o presente não dá medo mais” e o “porvir um canto inteiro de esperança”.
O casal Sérgio e Marivone, da banda Baixo e Voz, em sua canção baseada em Eclesiastes, compara o tempo a uma faca que “desafia a alma”, mas que também tem a importante função de “soprar a voz de Deus”, este que é o “Pai da Eternidade”.
Glauber Placa compôs a música A Vida e o Tempo; uma versão poética de Eclesiastes 3. O artista diz que a canção “reflete sobre a vida e seus contrastes... altos e baixos, nascimento e morte, guerra e paz, buscando um aprendizado em todas as circunstâncias de nosso cotidiano e sabendo que Deus se faz presente em todos os momentos”.
Gladir Cabral prefere falar do tempo a partir de suas memórias da infância. É o que a canção O Retrato traz. Para Gladir, “o relógio do tempo faz o pensamento reconhecer a manhã da infância sonhada”. O tempo em que sua mãe o acolhia no colo e o chamava para tomar café. Suas memórias o fazem concluir: “Tudo passa na vida tão breve, menos o amor que se teve e que não vai se perder”.
Silvestre Kuhlmann em Como Será o Dia do Amanhã? (Mt 6.25-34) decide não se preocupar com o amanhã e confia nas palavras de Jesus que cuida bem de seus filhos mais que dos lírios do campo e das aves do céu. Silvestre revela a sua verdadeira preocupação: “Que eu me ocupe em ser luz e ser sal/ Buscar seu Reino a lida principal/ As aves, sem semear se abastecem”.
Fabinho Silva mostra (na voz de Carlinhos Veiga) a vida sem esperança da gente do sertão em Velha Toada: “Pele suada/ vida sofrida é assim/ Fim da estação”. Mas ao final do dia, ao olhar para o brilho da estrela, o sertanejo é consolado pela certeza de que “a noite traz choro/ e o choro não dura até o dia./ A cada manhã o Pai do Céu/ renova a minha alegria”.
Obviamente que esta é apenas uma amostra espontânea da produção artística dos músicos cristãos. Há muito mais que, infelizmente, não cabe neste curto espaço. Talvez uma lição que aprendemos com esses artistas é que as dificuldades com o tempo não podem ser entendidas de modo frio e calculista. É possível fazer poesia e melodia com o que nos intriga.
Se conseguirmos nos livrar da “tirania da urgência“, no entanto, podemos tornar mais leve o nosso viver. Como diz Charles E. Hummel em Livres da Tirania da Urgência, superá-la nos ajuda a “gozar a liberdade oferecida por nosso Senhor Jesus Cristo àqueles que o amam e servem”.
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