Por Silvana Oliveira

 

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Fatos que não são exatos
Averigue-os se de fato
São fatos.
Boatos…!
Como penas, que pena,
Ao vento se espalham!
E não se pode recolher
o que o vento levou sem querer.
O vento? Sem querer?
De quem foi, afinal, a decisão?
Antes de dizer “sim”,
Poderia ter dito “não”.
O fato é que
O boato
Não é fato de fato.
E quem o espalha
Não merece crédito ou atenção.
Por que a mesma mão que espalhou
não ajuntou?
Por que não se importou
se o boato
era verdadeiramente um fato?
Boatos e fatos!
Fatos e boatos!
Quem se importa?
Hoje, parece que ninguém…
Que pena! E as penas
Continuam se espalhando ao vento
E cada dia em maior extensão.
Fatos que não são exatos…
Boatos que não são fatos…
Quem se importa com qualquer “certo alguém”?
Oh, Deus, livrai-nos desse mal! Amém!

 

Silvana Oliveira tem 46 anos. É musicista, compositora e escritora. Formada em Música pelo Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil. Mora em Teresina, mas sou natural de Natal (RN).

 

 

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