O que Oseias diria?

Vá, trate novamente com amor sua mulher, apesar de ela ser amada por outro e ser adúltera (Oseias 3.1)

Quando o objeto de nosso amor é certinho em tudo, não é preciso fazer esforço algum para amá-lo. Nesse caso, o amor não é necessariamente uma virtude. É um sentimento espontâneo, fácil e agradável. É uma resposta ao amor de outra pessoa, uma troca de amor.

Mas, amar a esposa que é amada por outro homem e que é comprovadamente adúltera, isso é muito diferente. Só o amor verdadeiro, o amor intenso, o amor bondoso pode realizar tal façanha. É aí que entra o amor que “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”, mencionado por Paulo no mais belo escrito sobre amor (1 Co 13.7).

Só o amor divino é assim. O que Deus pede a Oséias — “Vá, trate novamente com amor sua mulher, apesar de ela ser amada por outro e ser adúltera” — Ele sempre faz. O exemplo vem de cima: “Ame-a como o Senhor ama os israelitas, apesar de eles se voltarem para outros deuses [adultério religioso]”. Deus demonstra o seu amor por nós por meio de um fato consumado: “Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Rm 5.8).

Vou amar aquele que me ama e também aquele que me aborrece!

Ouça a devocional pelo Spotify!

 

 

A edição de julho/agosto da revista Ultimato quer abrir os próprios ouvidos e os olhos para ouvir e enxergar melhor o que Deus “requer de nós”. Quer ajudar a igreja brasileira a ouvir “todo o conselho de Deus”, a responder às muitas perguntas que nos são feitas diariamente e atuar nos diferentes campos da cultura. Espalhe essa boa notícia.

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