“Fiquem em Jerusalém e esperem até que o Pai lhes dê o que prometeu, conforme eu disse a vocês.” (Atos 1.4)

Logo após a ressurreição e antes da ascensão, Jesus deu ordens aparentemente opostas aos discípulos: “Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas” (Mc 16.15, NVI) e “Fiquem em Jerusalém e esperem até que o Pai lhes dê o que prometeu, conforme eu disse a vocês” (1.4). Era para ir, mas não em seguida. Era necessário um período de tempo entre o ficar e a hora de ir. Eles deveriam esperar alguma coisa ainda não acontecida, porém prometida. Embora tivessem notícias formidáveis para dar (“Ele ressuscitou”), não convinha partir antes de “serem revestidos do poder do alto” (Lc 24.49, NVI).

Sem o poder sobrenatural do Espírito Santo haveria mais palavras do que ação, mais boa intenção do que realização, mais correria do que resultados, mais estardalhaço do que fatos consumados. Sem o poder sobrenatural do Espírito não haveria resistência suficiente, não haveria coragem para enfrentar ameaças e perseguições, não haveria curas nem os demônios seriam expulsos. Sem o poder sobrenatural do Espírito não haveria criatividade missionária nem paixão missionária. A Grande Comissão poderia ser mais uma profissão e não um ministério. Sem o poder sobrenatural do Espírito, não seria possível a vida abundante nem a vitória continuada sobre a inveja, o ciúme, a vontade de aparecer e outras obras da carne.

A cerimônia não marcada do batismo coletivo do Espírito se daria nos próximos dias – quem sabe no quinquagésimo dia depois da Páscoa, dia 30 de maio daquele ano (30 d.C.)? De qualquer modo era bom que os 120 crentes permanecessem juntos e em oração.

Texto originalmente publicado no devocionário Refeições Diárias: no partir do pão e na oração.

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