SUMÁRIO
Edição 322
Janeiro-Fevereiro 2010
"Jesus teve as mesmas tentações que nós temos, ainda que ele nunca cedeu a elas nem pecou" -- é o que diz a Bíblia (Hb 4.15, BV). Porém, nenhum de nós passou por uma tentação tão difícil como a que ele experimentou na madrugada de seu último dia de vida. Acesso exclusivo ao assinante.
Seções — Pastorais
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De quem é a culpa: dela, dele ou de ambos?
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Opinião do leitor
Eduardo
P - RN"Foi Sara quem abriu a porta para o marido relacionar-se com outra mulher..."
1. Lá pelo capítulo 12 de Gênesis (v 12 em diante), porém, pelas bandas do Egito, na casa do Faraó, Abraão dá um recado para Sara, sua mulher: "Diga que é minha irmã, para que me tratem bem por amor você e minha vida seja poupada por sua causa." Faraó descobre, e, por sua vez, confronta nosso Abraão: "Por que disse que era sua irmã? Foi por isso que eu a TOMEI [fez, sim, exatamente o que o leitor está pensando] para ser minha mulher. Aí está a sua mulher."
Eduardo
P - RN2. Mas Abraão não para por aí, e no capítulo 20, novamente usa o mesmo estratagema. Só que Abimeleque, diferente do faraó, devolve a dita cuja, "sem tê-la possuído" (exatamente o que você e eu estamos pensando).
Eduardo
P - RN3. O ponto que eu quero fazer é esse: usar textos bíblicos para alavancar, no caso do artigo, a idéia de CULPA e outras mazelas da vida, presta enorme desserviço ao texto bíblico. Ora, se se pode acusar Sara de ter aberto a porta "... para o marido relacionar-se com outra mulher...", nada impede de concluir, também, pari passu, que Abraão é, portanto, o primeiro proto-corno do Velho Testamento. E por duas vezes!
Não me venham com sublimações lógicas! Ouvi esse raciocínio de um professor universitário, ateu, versado na bíblia. Lógica lá, lógica cá. E a platéia emudeceu para vergonha nossa!
Eduardo
P - RN4. O segundo ponto. Em 1940 a Igreja Reformada Holandesa enfrentou uma controvérsia sobre como pregar textos do VT, sobretudo os históricos. A pergunta era: "Como pregar textos narrativos (históricos) da bíblia?" De um lado estavam aqueles que propunham que essas narrativas em geral, e os históricos em particular, deveriam SERVIR DE EXEMPLOS para os cristãos hoje de como deveriam pautar suas vidas. Seriam exemplos ou anti-exemplos de como os crentes deveriam se conduzir.
Eduardo
P - RN5. Do outro lado do balcão, aqueles que advogavam o termo que mais tarde passou para o inglês como ‘redemptive-historical’ (heilshistorisch). Seus proponentes asseveravam que as narrativas históricas não foram dadas como exemplos a serem seguidos (exemplos morais), mas como indicativos da vinda do Messias. Seriam ‘tipos’ e ‘sombras’ do que estaria por vir. Se textos bíblicos, argumentavam, servissem de exemplos, poder-se-ia usar qualquer coisa que servisse de exemplo para fazer um ponto! Estava aberto a porta para as bobagens que se vêem hoje nas igrejas e nos programas evangélicos na TV.
Eduardo
P - RN6. Desse modo, a bíblia não seria uma coleção de princípios morais, mas uma ANTOLOGIA DE EVENTOS DA OBRA DE REDENÇÃO de Deus na história. Essa seria então a maneira correta de pregar um texto bíblico do VT: progressivamente (redentivamente), os fatos são narrados tanto no VT como no NT, na forma de sermão, para apontar e proclamar para a vinda de Cristo, de como os textos apontam para Ele.
Eduardo
P - RN7. Último ponto. Se se usar a bíblia, penso eu, para fazermos aplicações de cunho moral, nada impede que outros a usem ao seu bel prazer. E mais, é exatamente esse tipo de abordagem hermenêutica hoje que permite as igrejas que eu chamo aqui no nordeste de 'cordel', e qualquer outro (sobretudo Silas Malafaia et caterva como RR Soares e a Universal) de fazer do texto bíblico verdadeiros canais de conveniência teológica, apologética moral e política. Afinal, o que é realmente único ('unique' do inglês) com respeito ao texto tido como bíblico? Essa é a questão de fundo crucial.
Rev. Fabio Pereira De Aguiar
São Paulo - SPNão há inocentes. Todos pecaram e carecem da glória de Deus. Essa realidade, naturalmente não impede que sob a graça de Deus, sejamos usados para interpretar e aplicar o texto bíblico, seguindo as boas regras das ciências da interpretação igaulamente sob, desta vez, o poder do Espírito Santo.
Vejo o prezado amigo muito ácido em seus comentários, mas o respeito e desejo que continue nos brindando com seus apontamentos.
Que Deus não nos deixe cair em tentação e nos livre do mal, seja ele qual for. Amém
Eduardo
P - RNSe não há inocentes, o autor do artigo errou.
ACIDEZ (lógica) aqui, FLACIDEZ lógica de lá.
Veralucia Erbes De Souza
Curitiba - PRÉ revoltante a maneira como o autor da matéria conduziu o texto, bem como sua posição a respeito do assunto.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
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