SUMÁRIO
Edição 319
Julho-Agosto 2009
Depois de uma série de escândalos, depois de muita poeira acumulada, depois de desvios éticos e doutrinários, depois de muitos copos lavados apenas por fora, depois de muitos equívocos -- a igreja visível de Nosso Senhor Jesus Cristo precisa de novas placas de pedra com os mandamentos escritos nos dois lados de cada pedra.
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Reflexão — Ricardo Gondim
Julho-Agosto 2009
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Reminiscências pentecostais
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Opinião do leitor
Robson Negrão De Silos
Curitiba - PR"A mudança de atitude em relação a cruz que vemos na ortodoxia moderna não prova que Deus tenha mudado, nem que Cristo tenha facilitado na Sua exigência de que carreguemos a cruz; antes significa que a Cristandade atual se afastou dos padrões do Novo Testamento. Até agora temos mudado tanto que isto pode necessitar nada menos do que uma nova reforma para restaurar a cruz para o seu lugar correto na teologia e vida da Igreja."
A. W. Tozer -Do livro: A Raiz do Justo.

Diogo Bochio
São Paulo - SPPara variar um pouco, eu gostei muito do texto de Gondim! Assim como ele, eu também sou apaixonado pelo inicio do movimento pentecostal! “...os primeiros pentecostais não legitimavam preconceitos, mas ofereciam abrigo aos excluídos... a comunidade lhes devolvia a dignidade que lhes fora roubada.” Precisamos reencontrar (essa) nossa história e resgatá-la! Desta igreja pentecostal a sociedade não tinha do que falar mal... falavam mal a elite e as lideranças que consideravam este movimento uma heresia. Heresia foi ter trocado essa história tão linda por valores seculares...

Carlos De Bastos
Gama - DFGraça e paz irmãos! Nós muitas vezes "imaginamos" que os crentes de outra geração antes da nossa eram mais santos, honestos ou mais fervorosos do que nós hoje... grande ilusão. Eu por exemplo me lembro de que há 40 anos atrás os "pentecostes", como eram chamados os "AD madureira" da minha cidade no interior de Goiás, tinham fama de serem mal pagadores, críticos ferrenhos dos crentes tradicionais e prosselitistas desavergonhados que iam atrás dos novos convertidos das igrejas tradicionais e convencia-os de que elas não tinham o Espírito Santo. É claro que hoje não é mais assim, mas... Paz!

Carlos De Bastos
Gama - DFGosto muito dos textos do Pr Ricardo. Mostram sua lucidez.
Mas a Teologia da Prosperidade não é uma pregação Neo-Pentectal? A AD mudou muito, mudou tanto que hoje vc não sabe quem é o dono mais, se Jesus ou os pastores presidentes de campos tão diversos, que vc pode encontrar aqui na cidade onde moro DF numa só comercial ou quadra várias igrejas ADs, tem uma até com o nome sujestivo: "Assembléia de Deus Pentecostal" e hoje o movimento está tão longe de suas origens, Bíblicas? que não faz muita diferença, nos costumes de outras igrejas... Quantos politicos são pentecostais?que diferença fazem?

Alonso GonÇalves
Iporanga - SPUm dos pontos que mereciam o devido destaque no texto de Gondim é a rapidez em que o movimento pentecostal se divide. Como as denominações pentecostais dividem igrejas no Brasil. O interessante é que elas dão uma ênfase no Espírito Santo, logo ele o promotor da unidade (Ef 4,1-6).

Geovani Figueiredo Dos Santos
Cabo Frio - RJO mundo não só adentrou na igreja de Cristo, como também desfigurou o sentido de sua missão.Quanto mais mundana e comprometida com o século, mas profana e destituída dos princípios apostólicos legados pelos que antes serviram ao Senhor. Esta decadência de propósitos santos e a busca por subterfúgios espirituais "mais eficazes" para atrair fiéis, como ocorre em muitos cultos neo-pentecostais self-service demonstram muito bem até que ponto a igreja descambou. Ou nos voltamos para para a mensagem da cruz sob a inspiração e égide do Espírito, ou perderemos de uma vez nossa indentidade pentecostal.

Samuel Nicolau Dos Santos
São José Dos Campos - SPA questão hoje não deve ser "pentecostal ou não pentecostal". Vai mais longe, devemos discutir se somos ou não a representação daqueles que o Apóstolo Paulo chamava de "os do caminho". Importante lembrar que o próprio Mestre disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida". Certamente ser "do caminho" faz das pessoas menos preconcetuosas, egoístas e gananciosas, independente se falam ou não em línguas estranhas (evidência do batismo no Espírito Santo). Oremos para que a fidelidade e a perseverança voltem a ser as principais marcas de uma vida genuinamente cristã e santa.

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