Por Escrito
- 17 de março de 2017
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Vida chata, vida bela
Por Rita Santos
Quando era criança, achava a vida chata. Não entendia o que se passava ao meu redor. A vida me era muito estranha, sem sentido. Triste, mesmo.
Nos dias mais nublados, por vezes, chegava mesmo a pensar que seria melhor não ter nascido. Afinal, para que nascer? Para que viver?
Ainda hoje faço coisas de criança, mas sou mãe de três filhos e a vida não é mais chata. Às vezes, ela é cansativa, estressante. Diferente do que eu imaginava. Mas não chata... Pelo contrario, é bem divertida, intensa, colorida, cheia de risos, abraços. Também há muito choro, mas é um choro que sempre encontra colo...
E por falar em colo, descobri que tenho o colo de meu criador para descansar nele. Ainda não sei mesmo como aconteceu, mas tudo começou a mudar dentro de mim quando um dia, em uma sala de cinema, assisti ao filme Le huitième jour. Naqueles momentos parece que encontrei o caminho a seguir.
Le huitième jour conta a historia de um homem com síndrome de down. Foi a história que fez meu clamor surgir e ser respondido. Entendi que o amor é o caminho. Lembrei-me quando Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”...
Na sala de cinema optei pela vida. Simplesmente por ela. Uma vida muito diferente dos meus planos simplistas e egoístas. Optei por seguir a Jesus e ter vida a partir Dele, com Ele e para Ele.
Uma vida que inclui a todos, sejam estes como forem. Uma vida que significa amor. Agora o desafio é outro. Não é entender ou controlar, mas amar...
Amar no dia a dia. Amar a Deus, ao outro, a mim mesma, a meus filhos -- pessoas tão parecidas, mas tão diferentes de mim. Crianças que como eu um dia acham a vida chata; têm dúvidas, medos e muitas vezes precisam de um colo...
Tenho o colo de Deus e quero ser o colo para quem precisa, ainda que muitas vezes eu saiba apenas dar a vara e o não.
Hoje mesmo errei com meu filho do meio. Pedi perdão, mas o coração dele está machucado. Não entende como a mãe pode ser tão injusta e má...
Na sala de cinema, Deus me fascinou com o amor e um novo caminho. Agora é caminhar. Deixar a carne de lado e viver com os frutos do espírito. Que o amor me inunda e te inunde, nestes dias em que não somos mais tão crianças, mas que precisamos tanto de amor.
• Rita Santos é esposa de Rodrigo, mãe de Vinícius, Noé e Yasmin.
Leia mais
Jesus iria a uma “campanha de vitória”?
O encontro com Jesus e conflito de vontades
Como operou na história o poder transformador do Evangelho?
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E por falar em colo, descobri que tenho o colo de meu criador para descansar nele. Ainda não sei mesmo como aconteceu, mas tudo começou a mudar dentro de mim quando um dia, em uma sala de cinema, assisti ao filme Le huitième jour. Naqueles momentos parece que encontrei o caminho a seguir.
Le huitième jour conta a historia de um homem com síndrome de down. Foi a história que fez meu clamor surgir e ser respondido. Entendi que o amor é o caminho. Lembrei-me quando Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”...
Na sala de cinema optei pela vida. Simplesmente por ela. Uma vida muito diferente dos meus planos simplistas e egoístas. Optei por seguir a Jesus e ter vida a partir Dele, com Ele e para Ele.
Uma vida que inclui a todos, sejam estes como forem. Uma vida que significa amor. Agora o desafio é outro. Não é entender ou controlar, mas amar...
Amar no dia a dia. Amar a Deus, ao outro, a mim mesma, a meus filhos -- pessoas tão parecidas, mas tão diferentes de mim. Crianças que como eu um dia acham a vida chata; têm dúvidas, medos e muitas vezes precisam de um colo...
Tenho o colo de Deus e quero ser o colo para quem precisa, ainda que muitas vezes eu saiba apenas dar a vara e o não.
Hoje mesmo errei com meu filho do meio. Pedi perdão, mas o coração dele está machucado. Não entende como a mãe pode ser tão injusta e má...
Na sala de cinema, Deus me fascinou com o amor e um novo caminho. Agora é caminhar. Deixar a carne de lado e viver com os frutos do espírito. Que o amor me inunda e te inunde, nestes dias em que não somos mais tão crianças, mas que precisamos tanto de amor.
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