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- 23 de julho de 2024
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Uma foto, uma história
Entre as duas fotos há quase vinte anos. O menino, agora, tem esposa e um casal de filhos, e ainda participa da campanha Jesus Água da Vida
Por Phelipe Reis
Toda foto tem uma história. Estas duas fotos são fragmentos de uma história sobre vergonha, identidade e vocação, de um menino tímido, que cresceu em Parintins, fascinado com a cultura do festival, como a maioria dos parintinenses. Um menino que, até a adolescência, encontrava nas danças dos bois um momento de alegria e diversão. Mas tudo começou a mudar quando, a convite de duas colegas de escola, ele passou a frequentar uma igreja evangélica, onde foi recebido com muito afeto e encontrou amigos, algo que o garoto desconhecia. O menino, então, se viu com o coração dividido: gostava de ir dançar nas festas do boi, mas também gostava de estar na igreja com os novos amigos. Até que um dia, uma situação lhe colocou diante de uma importante decisão. Havia chegado a época do festival e ele participaria da apresentação. Lá estava o menino todo pintado e vestido com indumentárias indígenas. No caminho para o local da festa, ele precisou passar bem em frente à igreja que frequentava e viu o culto que acontecia. Um sentimento de vergonha inundou o seu coração. Seus pés o levavam para uma festa, mas seu coração dizia que lá não era o seu lugar. Sua alma pulsava por algo maior, que não acabasse em três dias. Essa foi a última vez que o menino participou do festival, pois Deus trabalhou em seu coração e ele entendeu sua nova identidade em Cristo: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2Co. 5:17). No ano seguinte, no período do festival, aquele menino que era tímido e vergonhoso, se juntou aos voluntários de sua igreja na campanha Jesus Água da Vida. Ele e seus amigos, com coragem e ousadia, usavam a distribuição gratuita de garrafinhas com água como estratégia para abordar desconhecidos na rua e falar sobre Jesus. Entre as duas fotos que você vê, quase vinte anos se passaram. O menino, agora, tem esposa e um casal de filhos, continua na mesma igreja e ainda participa da campanha Jesus Água da Vida. Na segunda foto, você o vê compartilhando o evangelho a um grupo de mulheres que procurou a igreja em busca de alguém para conversar. As quatro ouviram a mensagem do evangelho, uma delas se sentiu bastante impactada e todas receberam oração. Sementes do evangelho foram lançadas na vida delas e de muitas outras. Aquele menino perdeu a vergonha, entendeu a sua identidade em Cristo, a sua vocação e o seu lugar no mundo. Mas, no final das contas, a história não é sobre esse menino. A grande história é sobre um Deus cheio de amor, que entregou seu Filho, Jesus, para morrer na cruz e redimir toda a sua criação. É essa a história que o mundo precisa ouvir!
REVISTA ULTIMATO | PARA QUE SERVE A TEOLOGIA?
A resposta à pergunta “Para que serve a teologia?” revela que ela serve a Deus, exaltando-o como Senhor. Serve a igreja, ajudando-a a conhecer e a adorar seu Deus. Serve o mundo, revelando a verdadeira fonte de sabedoria, beleza, sentido e salvação.
A teologia é resultado de esforço acadêmico e também do convívio singular entre cristãos; envolve profundo estudo, mas também ocorre na singela e comprometida leitura das Escrituras. Depende do Espírito, por isso implica humildade. Ajuda a conhecer a Deus e a amá-lo.
É disso que trata a matéria de capa da edição 408 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» O Discípulo – Um chamado para ser como Cristo, John Stott e Tim Chester
» A Pessoa Mais Importante do Mundo, Elben César
» A Grande História – Um Convite para Professores Cristãos, Rick Hove, Heather Holleman
» O que a igreja faz durante a maior festa folclórica do norte do país, por Phelipe Reis
Por Phelipe Reis
Toda foto tem uma história. Estas duas fotos são fragmentos de uma história sobre vergonha, identidade e vocação, de um menino tímido, que cresceu em Parintins, fascinado com a cultura do festival, como a maioria dos parintinenses. Um menino que, até a adolescência, encontrava nas danças dos bois um momento de alegria e diversão. Mas tudo começou a mudar quando, a convite de duas colegas de escola, ele passou a frequentar uma igreja evangélica, onde foi recebido com muito afeto e encontrou amigos, algo que o garoto desconhecia. O menino, então, se viu com o coração dividido: gostava de ir dançar nas festas do boi, mas também gostava de estar na igreja com os novos amigos. Até que um dia, uma situação lhe colocou diante de uma importante decisão. Havia chegado a época do festival e ele participaria da apresentação. Lá estava o menino todo pintado e vestido com indumentárias indígenas. No caminho para o local da festa, ele precisou passar bem em frente à igreja que frequentava e viu o culto que acontecia. Um sentimento de vergonha inundou o seu coração. Seus pés o levavam para uma festa, mas seu coração dizia que lá não era o seu lugar. Sua alma pulsava por algo maior, que não acabasse em três dias. Essa foi a última vez que o menino participou do festival, pois Deus trabalhou em seu coração e ele entendeu sua nova identidade em Cristo: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2Co. 5:17). No ano seguinte, no período do festival, aquele menino que era tímido e vergonhoso, se juntou aos voluntários de sua igreja na campanha Jesus Água da Vida. Ele e seus amigos, com coragem e ousadia, usavam a distribuição gratuita de garrafinhas com água como estratégia para abordar desconhecidos na rua e falar sobre Jesus. Entre as duas fotos que você vê, quase vinte anos se passaram. O menino, agora, tem esposa e um casal de filhos, continua na mesma igreja e ainda participa da campanha Jesus Água da Vida. Na segunda foto, você o vê compartilhando o evangelho a um grupo de mulheres que procurou a igreja em busca de alguém para conversar. As quatro ouviram a mensagem do evangelho, uma delas se sentiu bastante impactada e todas receberam oração. Sementes do evangelho foram lançadas na vida delas e de muitas outras. Aquele menino perdeu a vergonha, entendeu a sua identidade em Cristo, a sua vocação e o seu lugar no mundo. Mas, no final das contas, a história não é sobre esse menino. A grande história é sobre um Deus cheio de amor, que entregou seu Filho, Jesus, para morrer na cruz e redimir toda a sua criação. É essa a história que o mundo precisa ouvir!
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A resposta à pergunta “Para que serve a teologia?” revela que ela serve a Deus, exaltando-o como Senhor. Serve a igreja, ajudando-a a conhecer e a adorar seu Deus. Serve o mundo, revelando a verdadeira fonte de sabedoria, beleza, sentido e salvação.
A teologia é resultado de esforço acadêmico e também do convívio singular entre cristãos; envolve profundo estudo, mas também ocorre na singela e comprometida leitura das Escrituras. Depende do Espírito, por isso implica humildade. Ajuda a conhecer a Deus e a amá-lo.
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É natural do Amazonas, casado com Luíze e pai da Elis e do Joaquim. Graduado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e mestre em Missiologia no Centro Evangélico de Missões (CEM). É missionário e colaborador do Portal Ultimato.
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