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31 de agosto de 2007
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Uma carroça chamada igreja

Marcos Monteiro é o autor dessa idiossincrasia e acaba de lançar Um Jumentinho na Avenida — a missão da igreja e as cidades, pela Editora Ultimato. Mestre em filosofia e pastor itinerante no Nordeste brasileiro, Marcos Monteiro é, com a devida vênia, uma mistura de profeta e cantador. Embora se apresente também como um jumento que luta para tirar as talas que limitam a sua visão, o traço agudo em apontar as feridas e oportunidades da igreja-carroça fazem do seu texto uma leitura rica em teologia e na contextualização da mensagem bíblica, da verdadeira missão integral da igreja.
Claro, o livro é também divertido. Às vezes, trágico. Mas o autor aprendeu a rir de si mesmo. A rir de nós mesmos, das nossas gravatas em pleno sol a pino ou dos púlpitos que cheiram a mofo, de igrejas “globalizadas”, mas cultural e regionalmente irrelevantes. A igreja-carroça precisa responder a algumas perguntas. O que fazer com a avenida? Deveríamos voltar ao tempo em que os jumentos podiam caminhar tranquilamente pelas ruas? E a carroça, deveríamos motorizá-la?
As respostas não são fáceis. No entanto, é preciso aprender com o primeiro jumentinho ilustre, que andava muito bem acompanhado...
Leia o livro
• Um Jumentinho na Avenida — a missão da igreja e as cidades, Marcos Monteiro
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Opinião do leitor
Airton Vieira
Goiânia - GOLamento, mas Igreja não é denominação... isto é um erro crasso. A Igreja somos nós. Como eu, estão surgindo centenas de insatisfeitos com este lapso. É terrível buscar comunhão em Cristo com uma pessoa que me pergunta quem é meu pastor ou qual a minha igreja. São estas indagações que compõem a pauta da maioria dos "evangélicos". É uma lástima reduzir o "unico pão", o "Um só Espírito" a essa medíocre interpretação de mateus 16. Alguém pode me ajudar quanto a isso???

Silvio Ferreira
Vitoria - ESHelp ! Airton, o que fazer ? sinto-me perdido em meio a tantas retóricas, de "igrejas", isto é, denominações- SINDROME DE AMEBA- pior que isso e escolher dias para o "agir de Deus" ex. ? "Quinta=feira da vitória" "Segunda-feira da prosperidade" "sexta-feira da libertação"...e por ai afora....sinto-me triste, muito triste; pior ao se apresentar evangélico vem em seguida a tradicional pergunta;"sua igreja é avivada?" como se pertencer a uma denominação "tradicional histórica e sua liturgia fossem algo pejorativo ou de menor espiritualidade.... sem resposta, estou perdido...
I Coríntios 1.10
Eis a Questão...

Edmundo
Natal - RNEssa absurda confusão acerca do que é ser Igreja no sentido bíblico, também me deixa bastante entristecido com a crise evangélica no Brasil, porém a sua indignação não só é compartilhada por muitos irmãos, como também por nosso Senhor, que nos alertou sobre tudo isso, de modo que o caminho é realmente estreito, solitário, mas acima de tudo glorioso. No mais continuemos a amar Jesus e obedece-lo, sem preocupações. só a Deus a glória.

Robson Macedo Bahia
Rio De Janeiro - RJQueridos, Jesus não nos chamou para frequentar uma igreja (denominação)e sim para sermos Igreja.Somos um organismo e não uma organização.Nós somos membros do corpo de Cristo. Não podemos perder esse entendimento pois, o diabo quer que sejamos religiosos.Precisamos ser um em Cristo.Afinal estamos separados em pequenos reinos que são divididos entre si.Vamos nos unir e nos edificar. Conte comigo.

Carlos Rizzon
Genebra - MGOlá Airton sou como você e simplesmente me irrita confudirem igreja instituição com a Igreja de Cristo que somos nós. Lí o livro e o escritor se refere à Igreja Instituição e não a mim e você. Marcos Monteiro faz uma análise do quanto a "igreja" está parada no tempo quando o assunto é comunicar o evangelho que são as boas novas, porque são boas e novas do reino de Deus. Vale a pena ler o livro! Abraços
Pr. Carlos Rizzon

Neli Da Silva Poiani
São Paulo - SPSilvio,parece que vc tirou as palavras da minha boca.As vêzes me pergunto se estou mesmo ouvindo certas coisas ou se estou sonhando.
Salões superlotados de pessoas pressionando Deus! O Evangelho é tão diferente de tudo isto!Tenho amigas professoras na Escola que chegam a mim ansiosas pedindo a explicação de um versículo bíblico.Não há Ensino da Palavra - há o desejo de realizar-se um bom negócio com Deus.Que vergonha!

Loide Gomes Da Silva Ferreira
São Luís - MAAmados, realmente a Igreja somos nós, nós os mesmos que compomos as denominações e damos aval (por ação ou omissão) às nossas lideranças para que as denominações sejam carroças. Algumas delas já são motorizadas, têm muitos recursos do nosso tempo, mas não os utilizam dentro do genuíno propósito do Reino,mas sim para a sua autopromoção. Não conseguem,sequer, ouvir o grito de socorro dos que precisam de salvação. Não li o livro, mas vejo que a questão central é a ausência de visão.

Filadelfo Nascimento De Jesus Filho
Cabo Frio - RJAmados.Esta é a grande realidade que vivemos.Quando se fala de companherismo, parece algo de outro mundo.Solidariedade para muitos é só markentig.Andar na contra mão e na contra cultura não é fácil.Se observarmos o contido em Dn. 3 quando aqueles jovens não se curvaram diante da estátua erguida por Nabucodonosor - mesmo sendo escravos, para muito o belo é só o resultado final.Hoje se curvam por poucas coisas:migalhas dos políticos, a politicagem interna em nome do Senhor da Igreja.A rivalidade entre os neopentecostais x pentencostais x históricos. O resultado é um cristianismo sem conhecimento (vivência) com o seu Cristo.Interessante, é que muitos ainda não leram João 15;5 e 17;21/23 . Isto é interessante.A volta as origens requer renúncia, e muitos não desejam isto.Para eles o bom é dar ordem em Deus e determinar a sua vida.Que o nosso Deus tenha misericóridia, dos nossos comerciantes.

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