Prateleira
- 10 de dezembro de 2010
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Um pedido aos missionários brasileiros
Amigo missionário brasileiro,
Ao escrever, presumo que agência e igreja são parceiras nas decisões de envio e acompanhamento de nossa atuação missionária.
Encontro-me regularmente com líderes e missionários. Percebo que a nossa força missionária tem muitos pontos positivos. Mas manifesta-se numa minoria comportamentos bem independentes, ao tornarem-se agenciadores de novos missionários. Nesse caso, passam a facilitar a chegada de novos missionários, sem que estes passem pelos critérios de seleção, treinamento/orientação e envio de agências estabelecidas e experientes. O resultado deste comportamento independente costuma ter inúmeras dores de cabeça que poderiam ser evitadas. Não estou dizendo que o envio por boas agências sempre dá certo, mas as falhas são bem menos frequentes. Quando missionários recebem novos missionários, sem processá-los via estruturas enviadoras, na prática, fazem o seguinte:
1) Desonram os centros de treinamento e de envio do Brasil, passando o recado implícito de que possuem pouco valor. Ou seja, as pessoas podem ir de qualquer jeito.
2) Adicionam casos trágicos que levam pessoas a pensar que no Brasil não somos sérios, quando, na verdade, a empreitada problemática não passou por critérios estabelecidos de ministérios respeitados.
3) Implicitamente, endossam independência como valor cristão. Sabemos que pessoas que não prestam conta a líderes costumam gerar uma série de problemas para eles próprios e para outros.
Por isso, com humildade, peço aos missionários do Brasil que recusem a tentação de agirem como se fossem agências missionárias. Deixem que as agências sejam agências. E que a força missionária brasileira seja uma força atuante no campo, no papel designado por Deus. Entendo que assim, funcionando como Corpo em comunhão, cada um no seu papel, produziremos mais para a glória de Deus.
Ao escrever, presumo que agência e igreja são parceiras nas decisões de envio e acompanhamento de nossa atuação missionária.
Encontro-me regularmente com líderes e missionários. Percebo que a nossa força missionária tem muitos pontos positivos. Mas manifesta-se numa minoria comportamentos bem independentes, ao tornarem-se agenciadores de novos missionários. Nesse caso, passam a facilitar a chegada de novos missionários, sem que estes passem pelos critérios de seleção, treinamento/orientação e envio de agências estabelecidas e experientes. O resultado deste comportamento independente costuma ter inúmeras dores de cabeça que poderiam ser evitadas. Não estou dizendo que o envio por boas agências sempre dá certo, mas as falhas são bem menos frequentes. Quando missionários recebem novos missionários, sem processá-los via estruturas enviadoras, na prática, fazem o seguinte:
1) Desonram os centros de treinamento e de envio do Brasil, passando o recado implícito de que possuem pouco valor. Ou seja, as pessoas podem ir de qualquer jeito.
2) Adicionam casos trágicos que levam pessoas a pensar que no Brasil não somos sérios, quando, na verdade, a empreitada problemática não passou por critérios estabelecidos de ministérios respeitados.
3) Implicitamente, endossam independência como valor cristão. Sabemos que pessoas que não prestam conta a líderes costumam gerar uma série de problemas para eles próprios e para outros.
Por isso, com humildade, peço aos missionários do Brasil que recusem a tentação de agirem como se fossem agências missionárias. Deixem que as agências sejam agências. E que a força missionária brasileira seja uma força atuante no campo, no papel designado por Deus. Entendo que assim, funcionando como Corpo em comunhão, cada um no seu papel, produziremos mais para a glória de Deus.
Silas Tostes é diretor da Missão Antioquia. Assumiu recentemente a presidência da Aliança Evangélica Brasileira.
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