Opinião
- 08 de julho de 2016
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Sou jovem. E daí?
Recentemente compartilhei para diversos pastores e líderes de adolescentes e jovens informações que mostram, sucintamente, a situação da atual juventude brasileira. Interessante é que, ao analisar tais informações, é possível imaginar como será a próxima geração de adultos do país.
Quase 20% dos jovens de 15 a 29 anos fazem parte da “Geração nem-nem”. Ou seja, nem trabalham, nem estudam. A maioria é composta por mulheres e várias delas engravidaram na adolescência.
Quanto ao panorama político, é desnecessário afirmar que há um grande descrédito e insegurança quanto ao futuro.
Já no item “sexualidade”, vejamos algumas informações levantadas pelo IBGE com jovens de 15 a 24 anos:
- De cada 10 jovens cristãos, 7 não são virgens;
- 39,5% dos que estão no nono ano já tiveram sua primeira relação sexual. A “pressa social” assola as meninas virgens de 17 anos ou mais, o que faz com que a maioria delas tenha relações com seus parceiros ou “ficantes”.
A informação do Conselho Nacional de Juventude de que a pornografia da vingança (ato de expor na internet fotos e/ou vídeos íntimos de terceiros sem o consentimento deles) mais que dobrou nos últimos anos, principalmente contra meninas entre 13 e 15 anos de idade é estarrecedora.
O Instituto Barna realizou pesquisas durante 5 anos a respeito do abandono na frequência das igrejas cristãs, por parte da juventude. Milhares de jovens foram entrevistados e, em geral, fizeram as seguintes afirmações:
“A igreja é um lugar cheio de julgamentos”;
“Reconheço que cometi erros, mas mesmo assim sinto-me julgado pela igreja”;
“A igreja está desatualizada”;
“A igreja trata com hostilidade as pessoas que não creem no que ela ensina”.
Confesso que várias vezes “me peguei” fazendo declarações negativas em relação à juventude brasileira. Eu usava o texto bíblico “o mundo jaz no maligno” como desculpa e acomodação diante da situação na vida dos jovens. Frases como “é... os jovens estão perdidos mesmo”, “não tem mais jeito”, são apenas alguns exemplos do que eu falava. Até que, finalmente, entendi que o Senhor Jesus morreu por cada um dos jovens e adolescentes que estão vivendo nesse mundo conturbado, sedutor, enganoso e fútil. O mesmo Jesus que morreu por mim, morreu por cada um deles também. Comecei a entender que precisamos demonstrar e expressar o amor que recebemos Dele às pessoas que não têm vivido da maneira como Deus anseia que vivam.
>> Quatro Razões Por Que Jovens Abandonam a Igreja
Precisamos amar a juventude do nosso país. Temos que ser intencionais para ajudá-los. Precisamos pagar o preço dessa empreitada. Temos que ser exemplos para que eles enxerguem em nós o grande amor transformador de Deus Pai. Precisamos viver com princípios e valores, para influenciarmos a futura geração de adultos, pois ela comandará as diversas áreas da sociedade brasileira.
Em Lucas 5.4-7, Jesus disse para Pedro “vá para onde as águas são mais fundas” e a todos que “lancem as redes para a pesca”. Eles haviam trabalhado a noite toda, sem sucesso, mas obedeceram. Foram ao mar e retornaram com os barcos cheios de peixes! Para mim, “águas mais fundas” significa o mundo em que os jovens vivem: escuro, denso, não permite enxergar com clareza o que há ao redor. Mas é lá que estão os grandes cardumes. É justamente nos diversos segmentos da sociedade que estão os jovens e adolescentes que precisam ser alcançados.
Se nós conseguirmos influenciar a atual geração da juventude brasileira, certamente teremos no futuro uma geração de adultos muito melhor em nosso querido Brasil. Não podemos perder o senso de urgência e o entendimento de que cada um de nós pode fazer diferença na vida das pessoas com quem nos relacionamos. Mas para isso precisamos ter amor. Caso contrário, sucumbiremos nas primeiras dificuldades que surgirem à nossa frente.
• Edson Sakiyama atua na Universidade da Família (UDF). Ele e sua esposa Iverli são os Diretores do Ministério Próximas Gerações e responsáveis pelos cursos “HABITUDES – Imagens que formam os hábitos e as atitudes do líder” e “Guia de Carreiras YES!”.
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Já no item “sexualidade”, vejamos algumas informações levantadas pelo IBGE com jovens de 15 a 24 anos:
- De cada 10 jovens cristãos, 7 não são virgens;
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A informação do Conselho Nacional de Juventude de que a pornografia da vingança (ato de expor na internet fotos e/ou vídeos íntimos de terceiros sem o consentimento deles) mais que dobrou nos últimos anos, principalmente contra meninas entre 13 e 15 anos de idade é estarrecedora.
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Confesso que várias vezes “me peguei” fazendo declarações negativas em relação à juventude brasileira. Eu usava o texto bíblico “o mundo jaz no maligno” como desculpa e acomodação diante da situação na vida dos jovens. Frases como “é... os jovens estão perdidos mesmo”, “não tem mais jeito”, são apenas alguns exemplos do que eu falava. Até que, finalmente, entendi que o Senhor Jesus morreu por cada um dos jovens e adolescentes que estão vivendo nesse mundo conturbado, sedutor, enganoso e fútil. O mesmo Jesus que morreu por mim, morreu por cada um deles também. Comecei a entender que precisamos demonstrar e expressar o amor que recebemos Dele às pessoas que não têm vivido da maneira como Deus anseia que vivam.
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Precisamos amar a juventude do nosso país. Temos que ser intencionais para ajudá-los. Precisamos pagar o preço dessa empreitada. Temos que ser exemplos para que eles enxerguem em nós o grande amor transformador de Deus Pai. Precisamos viver com princípios e valores, para influenciarmos a futura geração de adultos, pois ela comandará as diversas áreas da sociedade brasileira.
Em Lucas 5.4-7, Jesus disse para Pedro “vá para onde as águas são mais fundas” e a todos que “lancem as redes para a pesca”. Eles haviam trabalhado a noite toda, sem sucesso, mas obedeceram. Foram ao mar e retornaram com os barcos cheios de peixes! Para mim, “águas mais fundas” significa o mundo em que os jovens vivem: escuro, denso, não permite enxergar com clareza o que há ao redor. Mas é lá que estão os grandes cardumes. É justamente nos diversos segmentos da sociedade que estão os jovens e adolescentes que precisam ser alcançados.
Se nós conseguirmos influenciar a atual geração da juventude brasileira, certamente teremos no futuro uma geração de adultos muito melhor em nosso querido Brasil. Não podemos perder o senso de urgência e o entendimento de que cada um de nós pode fazer diferença na vida das pessoas com quem nos relacionamos. Mas para isso precisamos ter amor. Caso contrário, sucumbiremos nas primeiras dificuldades que surgirem à nossa frente.
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