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- 11 de outubro de 2007
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Sofrer pode fazer bem
O sofrimento -- até o dicionário o sabe -- dói. E não me atrevo a falar sobre a dor alheia. Quanto à minha, prefiro acolher as palavras de C. S. Lewis, que, entre uma frase e outra de lamento, disse sábia e ironicamente: “Não posso escrever sobre o sofrimento enquanto a minha dor de dente não passar...”
Sofrer pode fazer bem. Acredito, por princípio. Mas, sempre e rapidamente, quero me livrar de qualquer das causas do sofrimento. Também não tenho coragem suficiente para dizer isso aos familiares dos quase 30 mortos e 100 feridos em mais um acidente estúpido, desta vez duplo, ocorrido esta semana na BR-282 em Santa Catarina.
Para o filósofo cristão Nicholas Wolterstorff, o sofrimento é o grito de “não” do nosso ser inteiro. “É o grito de não dos nervos, entranhas, glândulas e coração à dor, à morte, à injustiça, à depressão, à fome, à humilhação, ao abandono”. Para ele, quando o grito de “não” é intenso, “emerge um brilho raramente encontrado em outro lugar: um brilho de coragem, amor, discernimento, abnegação e fé”. Claro, as perguntas não desaparecem: “Como valorizar esse brilho ao mesmo tempo em que lutamos contra o que o causou? Como agradecer a Deus pelas vantagens do sofrimento, enquanto pedimos que ele o remova? [...] Como receber meu sofrimento como uma bênção, enquanto reprimo o pensamento obsceno de que Deus sacudiu a montanha para me fazer melhor? Mas o que aprendi é algo mais estranho ainda: o sofrimento pode fazer bem, pode ser uma bênção, algo por que ser grato. Isso eu aprendi.”
Em Lamento -- a fé em meio ao sofrimento e à morte, também somos lembrados de uma boa notícia: “Era o nosso sofrimento que Ele estava carregando, era a nossa dor que ele estava suportando” (Is 53.4).
Leia o que Ultimato publicou sobre o assunto
• O mal de Asafe, ed. 282
• Depressão e sofrimento, ed. 269
• Clima de decepção, ed. 301
Leia o livro
• Lamento — a fé em meio ao sofrimento e à morte, Nicholas Wolterstorff
• Crises e Perdas na Família, Jorge Maldonado
• Súplicas de Um Necessitado, Elben M. Lenz César
Sofrer pode fazer bem. Acredito, por princípio. Mas, sempre e rapidamente, quero me livrar de qualquer das causas do sofrimento. Também não tenho coragem suficiente para dizer isso aos familiares dos quase 30 mortos e 100 feridos em mais um acidente estúpido, desta vez duplo, ocorrido esta semana na BR-282 em Santa Catarina.
Para o filósofo cristão Nicholas Wolterstorff, o sofrimento é o grito de “não” do nosso ser inteiro. “É o grito de não dos nervos, entranhas, glândulas e coração à dor, à morte, à injustiça, à depressão, à fome, à humilhação, ao abandono”. Para ele, quando o grito de “não” é intenso, “emerge um brilho raramente encontrado em outro lugar: um brilho de coragem, amor, discernimento, abnegação e fé”. Claro, as perguntas não desaparecem: “Como valorizar esse brilho ao mesmo tempo em que lutamos contra o que o causou? Como agradecer a Deus pelas vantagens do sofrimento, enquanto pedimos que ele o remova? [...] Como receber meu sofrimento como uma bênção, enquanto reprimo o pensamento obsceno de que Deus sacudiu a montanha para me fazer melhor? Mas o que aprendi é algo mais estranho ainda: o sofrimento pode fazer bem, pode ser uma bênção, algo por que ser grato. Isso eu aprendi.”
Em Lamento -- a fé em meio ao sofrimento e à morte, também somos lembrados de uma boa notícia: “Era o nosso sofrimento que Ele estava carregando, era a nossa dor que ele estava suportando” (Is 53.4).
Leia o que Ultimato publicou sobre o assunto
• O mal de Asafe, ed. 282
• Depressão e sofrimento, ed. 269
• Clima de decepção, ed. 301
Leia o livro
• Lamento — a fé em meio ao sofrimento e à morte, Nicholas Wolterstorff
• Crises e Perdas na Família, Jorge Maldonado
• Súplicas de Um Necessitado, Elben M. Lenz César
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