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- 19 de agosto de 2011
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Sociólogo destaca papel da Igreja no avanço político brasileiro
(ALC) Sem dificuldades de arrolar a igreja no processo político brasileiro, o sociólogo José de Souza Martins, professor da Universidade de São Paulo (USP), destaca o papel de denominações na conquista de direitos sociais e na defesa da reforma agrária.
“Entendo que algumas das conquistas brasileiras no âmbito dos direitos sociais são devidas ao corajoso e decisivo empenho da Igreja Católica e de algumas igrejas protestantes a ela associadas nessas questões, como a Igreja de Confissão Luterana”, disse o sociólogo em entrevista para Sylvia Miguel, do jornal da USP.
Na análise de Martins, o catolicismo é, no país, “talvez e provavelmente o único guardião competente dos valores da tradição conservadora, contrapondo-os a um capitalismo corrosivo e desumanizador”. Diz, também, que a Igreja foi decisiva para colocar a reforma agrária na agenda política do Brasil.
Martins aponta, no livro, o protagonismo não partidário da Igreja Católica e arrola o Partido dos Trabalhadores como “criatura da opção política anticomunista da Igreja Católica, uma inovação tanto no catolicismo político quanto no processo político brasileiro”.
As pastorais sociais e a Igreja Católica foram importantes no nascimento e consolidação do “lulismo”, avalia.
O livro é um referencial ao trabalho da Igreja. “Lumpen” vem do alemão e significa trapo. Na época de Marx, eram os esfarrapados, os pobres dos pobres. E o místico, que completa o título do livro de Martins, reporta-se ao Brasil em busca da superação de suas fragmentações e do encontro do país que se pensa através das categorias não políticas da religião, politizando-as, explica o autor.
“Aliás, a Igreja vem sendo a grande responsável pela integração política dessa população, com sua opção preferencial pelos pobres”, frisa Martins.
“Entendo que algumas das conquistas brasileiras no âmbito dos direitos sociais são devidas ao corajoso e decisivo empenho da Igreja Católica e de algumas igrejas protestantes a ela associadas nessas questões, como a Igreja de Confissão Luterana”, disse o sociólogo em entrevista para Sylvia Miguel, do jornal da USP.
Na análise de Martins, o catolicismo é, no país, “talvez e provavelmente o único guardião competente dos valores da tradição conservadora, contrapondo-os a um capitalismo corrosivo e desumanizador”. Diz, também, que a Igreja foi decisiva para colocar a reforma agrária na agenda política do Brasil.
Martins aponta, no livro, o protagonismo não partidário da Igreja Católica e arrola o Partido dos Trabalhadores como “criatura da opção política anticomunista da Igreja Católica, uma inovação tanto no catolicismo político quanto no processo político brasileiro”.
As pastorais sociais e a Igreja Católica foram importantes no nascimento e consolidação do “lulismo”, avalia.
O livro é um referencial ao trabalho da Igreja. “Lumpen” vem do alemão e significa trapo. Na época de Marx, eram os esfarrapados, os pobres dos pobres. E o místico, que completa o título do livro de Martins, reporta-se ao Brasil em busca da superação de suas fragmentações e do encontro do país que se pensa através das categorias não políticas da religião, politizando-as, explica o autor.
“Aliás, a Igreja vem sendo a grande responsável pela integração política dessa população, com sua opção preferencial pelos pobres”, frisa Martins.
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