Opinião
- 12 de janeiro de 2010
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Sempre valerá o sonho
Jorge Camargo
“... Agora eis que hoje tenho já 85 anos; e ainda hoje estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força então, tal é agora a minha força...” (Js 14.11)
Nesta semana um pequeno caminhão encostou à porta de casa, descarregando um piano. Um amigo generoso me vendeu por um preço quase simbólico. Minha mente viajou no tempo, galopando sobre o meu coração.
Fui à vila simples onde vivi boa parte da infância e da adolescência. Relembrei o início da paixão pela música, as primeiras notas ao violão, as primeiras aulas de piano e os exercícios práticos que eu fazia na casa de minha tia Valda.
Inviável.
“Sem piano em casa não dá”, foi o que me disseram.
Mais de trinta anos se passaram, e o piano finalmente chegou. Eu e todos em casa estamos animados pra aprender. Precisamos de um professor. No meu caso, não sei se vai dar.
A chegada do piano, no entanto, tem sido uma profunda lição de vida. Sonhos são uma das poucas coisas na vida que não envelhecem! Eles são gerados no mundo da imaginação. São, portanto, parentes da poesia, parceiros da transcendência, amigos da eternidade.
Prometo a mim mesmo que vou me empenhar no aprendizado.
Mas já valeu o piano. E sempre valerá o sonho.
• Jorge Camargo, mestre em ciências da religião, é intérprete, compositor, músico, poeta e tradutor. www.jorgecamargo.com.br
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“... Agora eis que hoje tenho já 85 anos; e ainda hoje estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força então, tal é agora a minha força...” (Js 14.11)
Nesta semana um pequeno caminhão encostou à porta de casa, descarregando um piano. Um amigo generoso me vendeu por um preço quase simbólico. Minha mente viajou no tempo, galopando sobre o meu coração.
Fui à vila simples onde vivi boa parte da infância e da adolescência. Relembrei o início da paixão pela música, as primeiras notas ao violão, as primeiras aulas de piano e os exercícios práticos que eu fazia na casa de minha tia Valda.
Inviável.
“Sem piano em casa não dá”, foi o que me disseram.
Mais de trinta anos se passaram, e o piano finalmente chegou. Eu e todos em casa estamos animados pra aprender. Precisamos de um professor. No meu caso, não sei se vai dar.
A chegada do piano, no entanto, tem sido uma profunda lição de vida. Sonhos são uma das poucas coisas na vida que não envelhecem! Eles são gerados no mundo da imaginação. São, portanto, parentes da poesia, parceiros da transcendência, amigos da eternidade.
Prometo a mim mesmo que vou me empenhar no aprendizado.
Mas já valeu o piano. E sempre valerá o sonho.
• Jorge Camargo, mestre em ciências da religião, é intérprete, compositor, músico, poeta e tradutor. www.jorgecamargo.com.br
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