Opinião
- 07 de maio de 2014
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Rumo às alturas?
“Então o Deus Eterno desceu para ver a cidade e a torre que aquela gente estava construindo.” (Gênesis 11.5)
Após o dilúvio, Deus ordenara aos homens que se espalhassem por toda a terra. Porém eles acharam melhor estabelecer-se de forma concentrada na região da Babilônia. Pensaram ter encontrado uma alternativa melhor àquela ordenada por Deus. Assim a ordem divina foi ignorada, e a oportunidade de reorientação possibilitada pelo dilúvio foi rapidamente desperdiçada. Busca de poder e reconhecimento passaram à ordem do dia. Decidiram mostrar quem eram e o que podiam. Confiando na sua tecnologia – a do tijolo queimado – puseram-se a construir uma torre que chegasse “até o céu.” Homens e Deus no mesmo nível, essa era sua ambição.
Com ácida ironia, o texto bíblico fala da “descida” de Deus “para ver” a construção. Deus impôs restrições àqueles homens, e a torre nunca foi concluída.
Hoje, a pretensão do ser humano de colocar-se no nível de Deus se manifesta em empreitadas mais modernas, esclarecidas e elegantes, mas igualmente destinadas ao fracasso. Em momento algum nos tornaremos autossuficientes, independentes de Deus ou iguais a Ele. A reflexão honesta sobre os limites da razão, a truculência da vontade humana e a trajetória da vida expõe uma miríade de debilidades, insuperáveis sem ajuda justamente Dele.
A Bíblia enfatiza que os pensamentos de Deus não são como os nossos e que ele não age como nós. Enfatiza também que Ele se agrada quando nós reconhecemos seu poder e sua autoridade, lhe damos graças pelos nossos talentos e habilidades, e nos confiamos à sua providência para nossas vidas. Através do profeta Jeremias, Deus disse: “Só eu conheço os planos que tenho para vocês: prosperidade e não desgraça e um futuro cheio de esperança.” É por isso que Ele fez questão de nos resgatar por meio de seu Filho, Jesus Cristo, de forma que “quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.” (1 João 5.12)
Qual é a “torre” que nós decidimos construir? Deus jamais irá se adaptar às nossas ideias, mas as ideias Dele para nós são ótimas!
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Hoje, a pretensão do ser humano de colocar-se no nível de Deus se manifesta em empreitadas mais modernas, esclarecidas e elegantes, mas igualmente destinadas ao fracasso. Em momento algum nos tornaremos autossuficientes, independentes de Deus ou iguais a Ele. A reflexão honesta sobre os limites da razão, a truculência da vontade humana e a trajetória da vida expõe uma miríade de debilidades, insuperáveis sem ajuda justamente Dele.
A Bíblia enfatiza que os pensamentos de Deus não são como os nossos e que ele não age como nós. Enfatiza também que Ele se agrada quando nós reconhecemos seu poder e sua autoridade, lhe damos graças pelos nossos talentos e habilidades, e nos confiamos à sua providência para nossas vidas. Através do profeta Jeremias, Deus disse: “Só eu conheço os planos que tenho para vocês: prosperidade e não desgraça e um futuro cheio de esperança.” É por isso que Ele fez questão de nos resgatar por meio de seu Filho, Jesus Cristo, de forma que “quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.” (1 João 5.12)
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Tem doutorado em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica Federal de Zurique, Suíça. É professor de engenharia em São José dos Campos (SP). É editor do blog Fé e Ciência.
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Site: http://www.freewebs.com/kienitz/
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