Opinião
- 24 de março de 2014
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Resgatados por Deus: “na primeira capotada, vi uma luz brilhante dentro do carro...”
Por Ana Maria Santana Furtado
(Relato de acidente que Ana Maria, seu esposo João Lamim e sua fiha Klíssya sofreram em Minas Gerais)
“O Senhor é meu pastor, nada me falta [...] “ Mesmo que atravesse os vales sombrios, nenhum mal temerei, porque estais comigo; o Vosso bastão e o Vosso cajado dão-me conforto. [...] “A graça e a bondade hão de acompanhar-me todos os dias da minha vida. A minha morada será a casa do senhor ao longo dos dias.” (Salmo 23.1, 4 e 6)
No dia 09 de dezembro de 2012, retornávamos de Juiz de Fora (MG) para Viçosa (MG). A viagem transcorria bem, porém havia indício de chuva na estrada, o que fez com que Klíssya redobrasse a atenção ao dirigir. Era por volta de 16 horas da tarde, quando tudo aconteceu. Não vimos os buracos no trevo de Coimbra/Ervália, pois estavam encobertos pela água da chuva que se misturava com a cor do asfalto. De repente, ao passar pelo desnível causado pelo primeiro buraco, o carro desequilibrou e Klíssya tentou manter a direção sobre controle e desviá-lo de um segundo, mas não houve tempo e o pneu do carro estourou jogando-o na canaleta, ocasionado assim o capotamento. No momento em que o pneu estourou e o carro rodopiou , Lamim orou: “Senhor, toma a direção do carro e cuida da Klíssya!”. Eu clamei: “Misericórdia, Senhor!”.
Mesmo sendo uma rodovia de intenso movimento, exatamente neste momento nenhum carro vinha ou ia. Nosso veículo girou desgovernadamente por seis vezes consecutivas, parando no canteiro central com as rodas viradas na lateral. Na primeira capotada, vi uma luz brilhante que flutuava dentro do carro a nos envolver. As pessoas que se encontravam no posto de gasolina se prontificaram em prestar socorro, embora suspeitassem que não havia sobreviventes, devido a intensidade do acidente e os estragos no carro. Para surpresa de todos, Lamim saiu do carro sem ter sofrido consequências mais graves. Quando viram que ainda havia sobreviventes, as pessoas imediatamente prestaram socorro. Klíssya foi a primeira a ser resgatada. Assim que Klíssya foi resgatada eu pensei que a luz havia sumido, porém ao olhar para meus pés no intuito de perceber a posição em que me encontrava antes de virarem o carro para que dele me retirassem, percebi que a luz estava ali, bem sobre os meus pés. Senti, então, mais do que nunca, que Deus estava “no comando”.
Após o resgate, Klíssya e eu fomos encaminhadas para o posto de saúde de Coimbra e lá aguardamos a ambulância que nos levaria aos hospitais de Viçosa. Chegando lá, fomos atendidas em hospitais diferentes. Klíssya ficou com alguns familiares e amigos, enquanto outros familiares me faziam companhia até que Lamim chegasse, pois ele havia ficado no local do acidente para tomar as providências legais nesses casos. Ao chegar ao hospital em que Klíssya estava, Lamim percebeu que ela já havia sido atendida e que estava bem. Em seguida, ele foi até onde eu estava. Ao chegar, ficou ciente de que eu havia sido atendida, mas que precisava ser transferida para outro hospital que tivesse um neurocicurgião. Meus exames haviam constatado uma fratura de coluna vertebral com lesão da medula espinhal e paralisias em membros inferiores. Passei então a noite no hospital, com dores intensas, apesar de medicada, sendo removida às cinco horas da manhã para um hospital de Muriaé (MG).
Klíssya permaneceu internada por uma semana, sendo depois transferida para o Hospital Madre Teresa em Belo Horizonte. Novos exames constataram que ela havia sofrido traumatismo craniano, fratura coluna cervical e uma trombose no lado esquerdo do cérebro, tendo que usar um colete especial. Ela recebeu alta em 22 de dezembro de 2012, estando até a presente data em acompanhamento médico. Ao chegar em Muriaé, fui atendida pela equipe do Dr. Felipe (neurocirurgião) , submetida à cirurgia na coluna, permanecendo internada do dia 10 de dezembro de 2012 ao dia 04 de janeiro de 2013.
Durante esse tempo, o que para as outras pessoas parecia impossível, tornou-se possível pela maravilhosa graça do Espírito Santo. Estamos nos restabelecendo pela fé no Deus vivo, Jesus Cristo o “Médico dos médicos” que temos como nosso Senhor, Salvador e Dono.
Agradecemos a Deus por estarmos bem, aos nossos familiares por orarem e cuidarem de nós, a todos os amigos, aos irmãos em Jesus Cristo, aos médicos, enfermeiros, enfermeiras e funcionários dos hospitais.
• Ana Maria Santana Furtado foi, por muitos anos, educadora social na ONG cristã Rebusca, em Viçosa (MG).
(Relato de acidente que Ana Maria, seu esposo João Lamim e sua fiha Klíssya sofreram em Minas Gerais)
“O Senhor é meu pastor, nada me falta [...] “ Mesmo que atravesse os vales sombrios, nenhum mal temerei, porque estais comigo; o Vosso bastão e o Vosso cajado dão-me conforto. [...] “A graça e a bondade hão de acompanhar-me todos os dias da minha vida. A minha morada será a casa do senhor ao longo dos dias.” (Salmo 23.1, 4 e 6)
No dia 09 de dezembro de 2012, retornávamos de Juiz de Fora (MG) para Viçosa (MG). A viagem transcorria bem, porém havia indício de chuva na estrada, o que fez com que Klíssya redobrasse a atenção ao dirigir. Era por volta de 16 horas da tarde, quando tudo aconteceu. Não vimos os buracos no trevo de Coimbra/Ervália, pois estavam encobertos pela água da chuva que se misturava com a cor do asfalto. De repente, ao passar pelo desnível causado pelo primeiro buraco, o carro desequilibrou e Klíssya tentou manter a direção sobre controle e desviá-lo de um segundo, mas não houve tempo e o pneu do carro estourou jogando-o na canaleta, ocasionado assim o capotamento. No momento em que o pneu estourou e o carro rodopiou , Lamim orou: “Senhor, toma a direção do carro e cuida da Klíssya!”. Eu clamei: “Misericórdia, Senhor!”.
Mesmo sendo uma rodovia de intenso movimento, exatamente neste momento nenhum carro vinha ou ia. Nosso veículo girou desgovernadamente por seis vezes consecutivas, parando no canteiro central com as rodas viradas na lateral. Na primeira capotada, vi uma luz brilhante que flutuava dentro do carro a nos envolver. As pessoas que se encontravam no posto de gasolina se prontificaram em prestar socorro, embora suspeitassem que não havia sobreviventes, devido a intensidade do acidente e os estragos no carro. Para surpresa de todos, Lamim saiu do carro sem ter sofrido consequências mais graves. Quando viram que ainda havia sobreviventes, as pessoas imediatamente prestaram socorro. Klíssya foi a primeira a ser resgatada. Assim que Klíssya foi resgatada eu pensei que a luz havia sumido, porém ao olhar para meus pés no intuito de perceber a posição em que me encontrava antes de virarem o carro para que dele me retirassem, percebi que a luz estava ali, bem sobre os meus pés. Senti, então, mais do que nunca, que Deus estava “no comando”.
Após o resgate, Klíssya e eu fomos encaminhadas para o posto de saúde de Coimbra e lá aguardamos a ambulância que nos levaria aos hospitais de Viçosa. Chegando lá, fomos atendidas em hospitais diferentes. Klíssya ficou com alguns familiares e amigos, enquanto outros familiares me faziam companhia até que Lamim chegasse, pois ele havia ficado no local do acidente para tomar as providências legais nesses casos. Ao chegar ao hospital em que Klíssya estava, Lamim percebeu que ela já havia sido atendida e que estava bem. Em seguida, ele foi até onde eu estava. Ao chegar, ficou ciente de que eu havia sido atendida, mas que precisava ser transferida para outro hospital que tivesse um neurocicurgião. Meus exames haviam constatado uma fratura de coluna vertebral com lesão da medula espinhal e paralisias em membros inferiores. Passei então a noite no hospital, com dores intensas, apesar de medicada, sendo removida às cinco horas da manhã para um hospital de Muriaé (MG).
Klíssya permaneceu internada por uma semana, sendo depois transferida para o Hospital Madre Teresa em Belo Horizonte. Novos exames constataram que ela havia sofrido traumatismo craniano, fratura coluna cervical e uma trombose no lado esquerdo do cérebro, tendo que usar um colete especial. Ela recebeu alta em 22 de dezembro de 2012, estando até a presente data em acompanhamento médico. Ao chegar em Muriaé, fui atendida pela equipe do Dr. Felipe (neurocirurgião) , submetida à cirurgia na coluna, permanecendo internada do dia 10 de dezembro de 2012 ao dia 04 de janeiro de 2013.
Durante esse tempo, o que para as outras pessoas parecia impossível, tornou-se possível pela maravilhosa graça do Espírito Santo. Estamos nos restabelecendo pela fé no Deus vivo, Jesus Cristo o “Médico dos médicos” que temos como nosso Senhor, Salvador e Dono.
Agradecemos a Deus por estarmos bem, aos nossos familiares por orarem e cuidarem de nós, a todos os amigos, aos irmãos em Jesus Cristo, aos médicos, enfermeiros, enfermeiras e funcionários dos hospitais.
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