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Notícias

Relatório do fórum indígena 2023

O Fórum  Indígena 2023  ocorreu nos dias 18 e 19 de julho, nas dependências do Centro de  Treinamento  AMI, na Chapada dos Guimarães,  Mato Grosso.  O evento é uma iniciativa do  Departamento de Assuntos Indígenas (DAI) da Associação  de Missões  Transculturais  Brasileiras  (AMTB) e acontece desde 1996.  O Fórum  Indígena 2023  teve como  propósito reunir os representantes das agências   filiadas   à  AMTB,   missionários,   igrejas   e  outras  organizações evangélicas que atuam entre os povos indígenas no Brasil para promover comunhão, reflexão e encorajamento.
 
Compareceram ao evento 128 participantes, oriundos de 16 estados brasileiros, especialmente  das regiões  Norte e Centro-Oeste do  país. Ao todo  estiveram representadas 51  organizações,  das quais 29  são filiadas  à AMTB. Essa foi a primeira  edição  após a pandemia  da COVID-19  e teve como   tema principal “Novos e Velhos Desafios da Missão Indígena no Brasil”. Os participantes foram agraciados  com  louvores,  mensagens inspiradas  e bastante reflexão  sobre o trabalho missionário no Brasil. O Fórum  foi ainda um tempo de confraternização, estreitamento  de laços  e novos relacionamentos  entre os irmãos  presentes, como também entre as gerações mais novas e aqueles que estão há mais tempo servindo ao Senhor entre os povos indígenas.
 
O pastor Edward Luz, coordenador do DAI, foi o palestrante da abertura, ocorrida na manhã do primeiro dia. Em sua mensagem ele destacou o caráter eterno e atemporal  da Bíblia  e, como  consequência  dessa verdade, a igreja  de Cristo possui uma mensagem eterna, com princípios eternos para um homem temporal em  um   ambiente   temporal,   com   uma  cultura   temporal.   O  mensageiro   do Evangelho deve estar atento ao processo da comunicação, cujo aspecto deve
ser de domínio de todo comunicador.

No  período da tarde Javier  Mayorga, coordenador  do  Movimiento  Três Olas, trouxe uma breve saudação  aos  presentes,  como   também Paulo  Feniman, presidente da AMTB. Logo  em seguida, ocorreram mais duas palestras, como parte da programação. A primeira foi ministrada pelo Rev. Sérgio Paulo, também coordenador do DAI, e diretor da Missão Caiuá, organização fundada em 1928. Sua palestra teve como  tema “A atuação da Caiuá na Saúde Indígena: Avanços e Novos Desafios”. A Missão Caiuá, desde o ano 2000,  mantém convênios com a SESAI  (Secretaria  de Saúde Indígena),  através dos quais  atua na área de prestação de serviço e ações complementares de atenção à saúde. Atualmente a Missão Caiuá é responsável pela gestão de 09 (nove) convênios nos estados de Acre, Amazonas,  Mato Grosso do  Sul  e Roraima.  Em  sua palestra,  Sérgio Paulo explicou detalhes do trabalho realizado e esclareceu que os desafios da saúde indígena e as ações das organizações conveniadas à SESAI do Ministério da Saúde requerem uma participação maior nos processos. Na sequência, após o intervalo, Alisson Medeiros, coordenador de pesquisas do DAI, falou sobre a Pesquisa  Indígenas  no  Brasil.  Ele  apresentou um  resumo histórico  de como surgiu o Banco de Dados do DAI/AMTB na década de 1980  com o Pr Rinaldo de Mattos, a partir da necessidade de reunir informações sobre a realidade indígena do país e compartilhar essas informações com  a Igreja Brasileira e as agências missionárias.  É  uma tarefa  que exige  um  esforço  conjunto  e a participação efetiva de todos. Na segunda parte da palestra, os participantes foram divididos em grupos de trabalho para o levantamento de informações por estado. À noite, coube ao Pr. Carlos Alcantara, coordenador de assuntos sociopolíticos do DAI, falar sobre a temática “Novos e Velhos Desafios nas Questões Sociopolíticas”.
 
A programação do segundo dia do Fórum  Indígena teve início com a devocional ministrada pelo Pr.  Enoque Faria, coordenador de Relacionamento com  o Movimento Três Ondas do  DAI. Em  sua mensagem ele apresentou duas evidências chaves de grande importância, as quais devem ser praticadas: o amor ao próximo e a unidade. A partir daí apresentou sugestões práticas: Praticar a unidade na oração, nos planejamentos estratégicos, nas defesas necessárias ao avanço do  Evangelho,  na divulgação  das necessidades  e oportunidades  de servir  em ministérios  de alcance  aos grupos indígenas  do  Brasil  e praticar  a unidade com  e diante de todos os parceiros que apoiam os ministérios desenvolvidos. Na sequência do programa, o Pr. Henrique Terena e os demais diretores   do   CONPLEI    tiveram   a  oportunidade   de  compartilhar   sobre  a caminhada  do  CONPLEI.  Nesse tempo falaram  sobre os avanços nos vários projetos  desenvolvidos  e os projetos  para o  futuro,  incluindo  a realização  do Congresso CONPLEI  Nacional  em 2025.  Destacaram ainda  a importância  de trabalharem em unidade com  as agências missionárias e o papel relevante do DAI na caminhada do CONPLEI.   Encerrando o período da manhã, foi realizada a assembleia do DAI para a eleição da nova liderança. Os eleitos para o novo mandato à frente  do  DAI foram  Edward Luz,  Sérgio  Paulo,  Carlos  Alcantara, Alisson Medeiros, Cácio Silva, Enoque Faria, Carlos Carvalho, Henrique Terena e Meiry Yakawa, sendo os dois últimos indígenas.
 
A segunda e última  tarde do  Fórum  Indígena  foi reservada para a realização simultânea de três seminários, cujos assuntos são extremamente relevantes. Os temas abordados foram “Ensino Narrativo Concretivo”, “Identidade no Plantio de Igreja” e “Capacitação e Vocação Ministerial”, ministrados respectivamente pelos missionários Carlos Carvalho, Iraquitan Carvalho e Cácio Silva. No tema desenvolvido  por  Carlos  Carvalho,  ele  argumentou sobre a  existência  dos cuidados e das estratégias, visando, uma comunicação transcultural acertada e que, de fato, redunde no entendimento da mensagem do Evangelho pelos povos aos quais se quer trabalhar. Porém, o desafio existente da comunicação, não se limita  apenas às barreiras  culturais  e linguísticas.  É  necessário  fazer  uso do ensino verdadeiramente ajustado ao estilo de aprendizado inerente ao povo com o  qual  se quer comunicar.  Assim  é que se mostra absolutamente  importante
estudar o tema no trabalho missionário transcultural.
 
Já Iraquitan Carvalho em seu seminário trabalhou a dificuldade atual de se definir uma identidade  para a Igreja  em um  mundo marcado pela  verdade líquida  e “flexibilização da conversão”. A partir daí considerou a necessidade de se olhar as Escrituras para visualizar as características identitárias da verdadeira Igreja de  Jesus  Cristo.   Além   de  ser  uma Igreja   enviadora   (missionária),   ela   se apresenta como  canal de bênção para os que estão pertos (missional). Dessa forma,  a Igreja  está  em Cristo,  com  sua função  bem definida  de proclamar  as virtudes do Rei Jesus. Cácio Silva, como  parte de sua palestra, apresentou seis ponderações sobre capacitação e vocação: (1) A capacitação bíblico-teológica é estratégica. (2) A vocação, no entanto, é fundamental. (3) É prudente distinguir formação  bíblica  de formação  de liderança.  (4) A formação  de liderança  deve levar  em consideração  a vocação, à luz  dos sinais  internos  e externos. (5) A instalação de líderes deve levar em consideração as qualificações bíblicas necessárias e (6) Nenhuma igreja deveria ser autônoma sem líderes com  claro
dom de ensino e capacitação para ensinar.
 
O encerramento do  Fórum  Indígena  ocorreu à noite,  com  a realização  de um culto  celebrativo  ao Senhor. Coube ao missionário  Sérgio  Botileiro,  diretor  do Setor Oeste  da  MNTB,  compartilhar   a  palavra   de  encerramento. O  tema escolhido foi “Oração e Ousadia: Ingredientes Imprescindíveis na Perseguição” e teve como  propósito encorajar os participantes como  movimento missionário diante dos tempos de perseguição, fazendo-os olhar para a Palavra e entender como  a Igreja  lidou  com  isso  e, consequentemente, como  o Senhor quer que lidemos também. Na sequência, os pastores Edward Luz  e Sérgio Paulo, coordenadores do DAI, compartilharam uma palavra final aos participantes, agradecimentos  e a oração final.  A equipe  organizadora  avalia  que os frutos gerados através da reflexão, das vidas fortalecidas e dos vários contatos estabelecidos levam à convicção de que valeu a pena todo  o esforço. Louvado seja o Senhor. O próximo Fórum  Indígena será realizado em 2025.
 
 

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