Opinião
- 14 de novembro de 2024
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Reconciliar pessoas
Em todas as pessoas, de todas as raças, não um problema, mas uma possibilidade.
Por Stanley Jones
Buscamos o espírito de reconciliação de Filipe: Ele fez a obra de reconciliação entre negros e brancos. O Espírito pediu a Filipe que entrasse na carruagem de um etíope. Ele obedeceu implicitamente (At 8.27). Filipe não viu a cor da pele, mas a alma do homem. E era uma nobre alma.
A cor da pele é insignificante. Alguns africanos pensam que o branco usa a pele do lado avesso. Uma garota chinesa colocou seu braço ao lado do braço branco de um missionário e disse: “Você deve estar muito doente”. Uma menina que nunca havia visto uma criança negra foi até ela e passou os dedos no rosto dela para ver se a cor saía; quando percebeu que não, ela a beijou. A criança venceu a diferença por meio da simplicidade. Filipe fez isso por meio da fé cristã. Todavia, a fé cristã de algumas pessoas não chega a esse ponto. Alguém disse a um diácono que expressava claramente preconceitos raciais: “Mas o que Deus diz sobre isso?”. O diácono respondeu: “Eu não me importo com o que Deus pensa sobre isso; é nisso que acredito”. E ele ainda se achava um cristão. Seu ego racial era predominante e visível; seu lado cristão era completamente inoperante.
Em um centro cristão, existe um edifício chamado “The World Brotherhood Building” (Edifício da Fraternidade Mundial), no qual os afro-americanos não podem ficar. Em outro centro cristão, fala-se muito em fraternidade, mas, na prática, tal fraternidade é pequena, pois os afro-americanos não podem participar dos processos. Quando chamei a atenção para isso, uma mulher ingenuamente disse: “Mas há muitos deles trabalhando por aqui” – como se o fato de os ter ali como servos cumprisse a consciência cristã! Agora observe esta cena: Em uma grande reunião para mulheres, o bebê de uma afro-americana começou a chorar, e ela se levantou para sair com ele. Uma mulher branca pegou o bebê da mãe, levou-o para fora e cuidou dele para que a mãe pudesse participar da reunião. O cristianismo primitivo fez a diferença na pessoa de Filipe; ele promoveu a obra de reconciliação entre brancos e negros.
Ó Deus, que fizeste de um só sangue todas as pessoas em todos os lugares e nos uniste aos teus pés em comunhão, ajuda-nos para que nos libertemos de tudo que faz separação entre as pessoas, de qualquer raça ou cor. Afinal, todos são iguais aos teus olhos. Amém.
Afirmação do dia: Hoje verei em todas as pessoas, de todas as raças, não um problema, mas uma possibilidade.
Artigo publicado originalmente no devocionário O Caminho, de Stanley Jones.
REVISTA ULTIMATO – BÍBLIA: REVELAÇÃO E LITERATURA
Ultimato mostra, entre outras coisas, a riqueza das Escrituras quando lidas como literatura, sem diminuir o seu caráter sagrado — a sua inspiração divina.
E reafirmamos o que publicamos em outra edição recente: A Bíblia Ainda Fala — “As Escrituras contêm a narrativa que dá sentido, esclarece e comunica a soberania e sabedoria de Deus. A lealdade ao que está exposto no Livro deve ser a marca dos cristãos”.
É disso que trata a matéria de capa da edição 410 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» A Religião Mais Negra do Brasil – Por que os negros fazem opção pelo pentecostalismo?, Marco Davi de Oliveira
» Pessoas: Humanas e Divinas – Ensaios sobre a natureza e o valor das pessoas, Peter van Inwagen
» O racismo é antievangelho, por Jacira Monteiro
» Para combater o racismo – portas e corações abertos, Painel com Carlos “Cacau” Marques, Jacira Monteiro, Luciana Falcão, Marco Davi de Oliveira, Milka Santos, Ziel J. O. Machado
Por Stanley Jones
Buscamos o espírito de reconciliação de Filipe: Ele fez a obra de reconciliação entre negros e brancos. O Espírito pediu a Filipe que entrasse na carruagem de um etíope. Ele obedeceu implicitamente (At 8.27). Filipe não viu a cor da pele, mas a alma do homem. E era uma nobre alma.
A cor da pele é insignificante. Alguns africanos pensam que o branco usa a pele do lado avesso. Uma garota chinesa colocou seu braço ao lado do braço branco de um missionário e disse: “Você deve estar muito doente”. Uma menina que nunca havia visto uma criança negra foi até ela e passou os dedos no rosto dela para ver se a cor saía; quando percebeu que não, ela a beijou. A criança venceu a diferença por meio da simplicidade. Filipe fez isso por meio da fé cristã. Todavia, a fé cristã de algumas pessoas não chega a esse ponto. Alguém disse a um diácono que expressava claramente preconceitos raciais: “Mas o que Deus diz sobre isso?”. O diácono respondeu: “Eu não me importo com o que Deus pensa sobre isso; é nisso que acredito”. E ele ainda se achava um cristão. Seu ego racial era predominante e visível; seu lado cristão era completamente inoperante.
Em um centro cristão, existe um edifício chamado “The World Brotherhood Building” (Edifício da Fraternidade Mundial), no qual os afro-americanos não podem ficar. Em outro centro cristão, fala-se muito em fraternidade, mas, na prática, tal fraternidade é pequena, pois os afro-americanos não podem participar dos processos. Quando chamei a atenção para isso, uma mulher ingenuamente disse: “Mas há muitos deles trabalhando por aqui” – como se o fato de os ter ali como servos cumprisse a consciência cristã! Agora observe esta cena: Em uma grande reunião para mulheres, o bebê de uma afro-americana começou a chorar, e ela se levantou para sair com ele. Uma mulher branca pegou o bebê da mãe, levou-o para fora e cuidou dele para que a mãe pudesse participar da reunião. O cristianismo primitivo fez a diferença na pessoa de Filipe; ele promoveu a obra de reconciliação entre brancos e negros.
Ó Deus, que fizeste de um só sangue todas as pessoas em todos os lugares e nos uniste aos teus pés em comunhão, ajuda-nos para que nos libertemos de tudo que faz separação entre as pessoas, de qualquer raça ou cor. Afinal, todos são iguais aos teus olhos. Amém.
Afirmação do dia: Hoje verei em todas as pessoas, de todas as raças, não um problema, mas uma possibilidade.
Artigo publicado originalmente no devocionário O Caminho, de Stanley Jones.
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Ultimato mostra, entre outras coisas, a riqueza das Escrituras quando lidas como literatura, sem diminuir o seu caráter sagrado — a sua inspiração divina.
E reafirmamos o que publicamos em outra edição recente: A Bíblia Ainda Fala — “As Escrituras contêm a narrativa que dá sentido, esclarece e comunica a soberania e sabedoria de Deus. A lealdade ao que está exposto no Livro deve ser a marca dos cristãos”.
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