Opinião
- 23 de outubro de 2010
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Rebeldes com causa, assim se faz um país
A indiana Pravitha Thimoty tem feição de menina, voz de menina, saga de mulher. Foi colocada de frente com os números da escravidão no mundo. Só na Índia, 15 milhões de crianças, sem contar mulheres e homens, vivem em condição de escravidão. Muito desse legado passa de geração em geração e as crianças que nascem escravas, nem se dão conta que o são e que existe um mundo com condições além daquelas em que vivem.
Ela infiltrou-se em uma fazenda de fabricação de tijolos. Fez relatos secretos do que viveu ali, conseguiu fugir, apresentar tudo à policia que, claro, sabe dessas realidades. Para a surpresa de todos, a justiça acolheu suas denúncias e prendeu o dono da fazenda, condenando-o a cinco anos de prisão, algo inédito na região e que tem produzido um efeito em cadeia muito positivo.
Um dado especial foi a história de um dos escravos dessa fazenda, sr. Ramen, terceira geração de escravos da família. Pravitha percebia que Ramen era especialmente humilhado pelo dono da fazenda e aproximou-se dele. Falou que existia uma pessoa que nos libertava de toda a escravidão e seu nome era Jesus Cristo. Contou a ele a história de Jesus, ao que ouviu: “Quero ser liberto por Jesus Cristo”. O dono da fazenda percebeu que Ramen estava diferente e intensificou as situações de humilhação. Parte de um vídeo gravado secretamente, mostra um dos momentos de intimidação e ameaças feitas a Ramen: “Ele nunca sairá daqui, nunca. Nasceu aqui e aqui ficará para sempre. É meu e não pode pagar pelo preço de sair daqui, nem com todo o seu trabalho”. O vídeo terminava com uma longa gargalhada do dono da fazenda.
Será que hoje, preso e condenado, ele daria a mesma risada do vídeo? Tudo isso aconteceu porque Pravitha se rebelou contra o que viu. Santa rebeldia a rebeldia de Cristo!
• Fabrício Cunha, casado, pai de três filhos, é pastor de jovens na Igreja Batista de Água Branca (SP), mestrando em Ciências da Religião na Universidade Metodista de São Paulo, e também está envolvido com o Fórum Jovem de Missão Integral, com a Fraternidade Teológica Latino Americana, com o Usina 21, com a JUMOC, com o comitê de Lausanne e com a formação de uma Aliança Evangélica no Brasil. www.fabriciocunha.com.br
Ela infiltrou-se em uma fazenda de fabricação de tijolos. Fez relatos secretos do que viveu ali, conseguiu fugir, apresentar tudo à policia que, claro, sabe dessas realidades. Para a surpresa de todos, a justiça acolheu suas denúncias e prendeu o dono da fazenda, condenando-o a cinco anos de prisão, algo inédito na região e que tem produzido um efeito em cadeia muito positivo.
Um dado especial foi a história de um dos escravos dessa fazenda, sr. Ramen, terceira geração de escravos da família. Pravitha percebia que Ramen era especialmente humilhado pelo dono da fazenda e aproximou-se dele. Falou que existia uma pessoa que nos libertava de toda a escravidão e seu nome era Jesus Cristo. Contou a ele a história de Jesus, ao que ouviu: “Quero ser liberto por Jesus Cristo”. O dono da fazenda percebeu que Ramen estava diferente e intensificou as situações de humilhação. Parte de um vídeo gravado secretamente, mostra um dos momentos de intimidação e ameaças feitas a Ramen: “Ele nunca sairá daqui, nunca. Nasceu aqui e aqui ficará para sempre. É meu e não pode pagar pelo preço de sair daqui, nem com todo o seu trabalho”. O vídeo terminava com uma longa gargalhada do dono da fazenda.
Será que hoje, preso e condenado, ele daria a mesma risada do vídeo? Tudo isso aconteceu porque Pravitha se rebelou contra o que viu. Santa rebeldia a rebeldia de Cristo!
• Fabrício Cunha, casado, pai de três filhos, é pastor de jovens na Igreja Batista de Água Branca (SP), mestrando em Ciências da Religião na Universidade Metodista de São Paulo, e também está envolvido com o Fórum Jovem de Missão Integral, com a Fraternidade Teológica Latino Americana, com o Usina 21, com a JUMOC, com o comitê de Lausanne e com a formação de uma Aliança Evangélica no Brasil. www.fabriciocunha.com.br
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