Opinião
- 22 de janeiro de 2019
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Quem sou eu em 2019?
Por Vanessa Belmonte
Esqueçam o que se foi, não vivam no passado. Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não percebem? (Isaías 43:18-19)
É Ano Novo! Eu entro numa pequena igreja que encontro aberta, para fugir da multidão de pessoas trombando umas nas outras que olham para os fogos coloridos no céu.
Sou como Ana e trago o anseio de muitos anos anteriores. Será que o Senhor vai olhar para mim e me dar um filho neste ano?
Sou como Abrão e trago as palavras da promessa de Deus, faladas há tantos anos atrás. Será que este ano elas se cumprirão?
Sou como Rute e trago a vergonha de ser viúva e estrangeira. Será que o Deus de Noemi me dará um marido neste ano?
Sou como José e trago a dúvida do sonho, esquecido nesta prisão. Será que este ano o sonho fará sentido?
Sou como Raabe e trago o pavor de ser destruída pelos invasores da cidade. Será este o meu fim e morrerei neste ano?
Sou como Jeremias e trago uma tristeza enorme em meu coração. Será que o Senhor irá mudar a sorte do meu povo neste ano?
Sou como Maria e trago a alegria de estar noiva de um homem bom. Será que ficarei grávida ainda este ano?
Sou como Saulo a caminho de Damasco e trago a ânsia por fazer justiça. Será que prenderei muitos seguidores do Caminho neste ano?
Sou como Isabel e trago a alegria da promessa cumprida em minha velhice. Será mesmo que terei um bebê em meus braços neste ano?
Começar de novo
Eu começo este novo ano assim: trago todos os anseios da minha história, vivida até este momento; as tristezas pelas circunstâncias devastadoras; as expectativas de cumprimento das tão maravilhosas promessas do Senhor; os planos do que irei fazer e do que desejo que aconteça; as alegrias pelas coisas boas que já vejo diante de mim. Trago tudo diante do Deus Eterno.
E uma maneira de olhar para o futuro que se descortina gigante diante de mim é viver um dia de cada vez, acolhendo com humildade o que o Senhor do Tempo me traz hoje, vivendo momento a momento em dependência dEle e em confiança nEle.
E um jeito possível de descansar na direção dada por Ele é caminhar esperando por um fim em aberto, trabalhar aguardando por algo que está muito além de minha imaginação e que acontecerá de acordo com a vontade dEle, no tempo dEle, da forma que Ele preparou.
E um modo adequado de viver o novo ano em obediência é conhecer os meus medos e, ao invés de me deixar paralisar por eles, correr na direção deles, enfrentando-os com coragem e ousadia, reconhecendo que é em fraqueza que Ele me faz forte.
Para isso, é necessário que eu assuma meu lugar de criatura diante do Criador, inclinando meu coração obstinado e minha vontade teimosa. Recebendo com gratidão tudo o que vier de suas boas mãos, que independentemente das circunstâncias, provêm o suficiente para cada dia.
Além disso, é preciso que eu acolha minha vulnerabilidade e aceite o Amor perfeito que me é oferecido por graça. O Amor que me traz a liberdade de viver novas oportunidades, que muda os planos e as expectativas, que me desafia e me tira da zona de conforto, porque Ele já está fazendo algo novo, você não está vendo ?
Assim, eu olho para 2019: com a certeza de que o Deus Eterno está agindo e continuará (mesmo que eu ainda não veja nada), com misericórdia e poder, até que todos os seus propósitos se cumpram. Eu somente confio, eu entrego o controle, eu espero, eu permaneço. Eu vivo o presente, vivo cada dia diante dEle, eu cresço e me transformo em uma mulher mais inteira, aprendo a ser povo e parte de um corpo sustentado por Ele.
Por isso, entrego tudo o que trago comigo para receber a dádiva de mais um ano com ousadia e fé para acreditar no impossível, nos sonhos mais loucos, para desejar intensamente, para nadar contra a correnteza do que é vendido como felicidade. Porque o túmulo está vazio e já tenho a vida eterna. Porque nem em meus devaneios posso imaginar o que está sendo preparado para mim. E, exatamente por isso, deixo a pequena igreja com o coração cheio de fé, esperança e amor, porque isso é só o começo. Feliz Ano Novo!
Tu, ó Senhor Deus, és tudo o que tenho. O meu futuro está nas tuas mãos (...) Por isso, o meu coração está feliz e alegre; e eu, um ser mortal, me sinto bem seguro. (Salmo 16:5,9)
• Vanessa Belmonte é pesquisadora e palestrante na área de hospitalidade e vida cristã. Membro da Igreja Esperança e worker do L’Abri Brasil, em Belo Horizonte, MG.
Esqueçam o que se foi, não vivam no passado. Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não percebem? (Isaías 43:18-19)
É Ano Novo! Eu entro numa pequena igreja que encontro aberta, para fugir da multidão de pessoas trombando umas nas outras que olham para os fogos coloridos no céu.
Sou como Ana e trago o anseio de muitos anos anteriores. Será que o Senhor vai olhar para mim e me dar um filho neste ano?
Sou como Abrão e trago as palavras da promessa de Deus, faladas há tantos anos atrás. Será que este ano elas se cumprirão?
Sou como Rute e trago a vergonha de ser viúva e estrangeira. Será que o Deus de Noemi me dará um marido neste ano?
Sou como José e trago a dúvida do sonho, esquecido nesta prisão. Será que este ano o sonho fará sentido?
Sou como Raabe e trago o pavor de ser destruída pelos invasores da cidade. Será este o meu fim e morrerei neste ano?
Sou como Jeremias e trago uma tristeza enorme em meu coração. Será que o Senhor irá mudar a sorte do meu povo neste ano?
Sou como Maria e trago a alegria de estar noiva de um homem bom. Será que ficarei grávida ainda este ano?
Sou como Saulo a caminho de Damasco e trago a ânsia por fazer justiça. Será que prenderei muitos seguidores do Caminho neste ano?
Sou como Isabel e trago a alegria da promessa cumprida em minha velhice. Será mesmo que terei um bebê em meus braços neste ano?
Começar de novo
Eu começo este novo ano assim: trago todos os anseios da minha história, vivida até este momento; as tristezas pelas circunstâncias devastadoras; as expectativas de cumprimento das tão maravilhosas promessas do Senhor; os planos do que irei fazer e do que desejo que aconteça; as alegrias pelas coisas boas que já vejo diante de mim. Trago tudo diante do Deus Eterno.
E uma maneira de olhar para o futuro que se descortina gigante diante de mim é viver um dia de cada vez, acolhendo com humildade o que o Senhor do Tempo me traz hoje, vivendo momento a momento em dependência dEle e em confiança nEle.
E um jeito possível de descansar na direção dada por Ele é caminhar esperando por um fim em aberto, trabalhar aguardando por algo que está muito além de minha imaginação e que acontecerá de acordo com a vontade dEle, no tempo dEle, da forma que Ele preparou.
E um modo adequado de viver o novo ano em obediência é conhecer os meus medos e, ao invés de me deixar paralisar por eles, correr na direção deles, enfrentando-os com coragem e ousadia, reconhecendo que é em fraqueza que Ele me faz forte.
Para isso, é necessário que eu assuma meu lugar de criatura diante do Criador, inclinando meu coração obstinado e minha vontade teimosa. Recebendo com gratidão tudo o que vier de suas boas mãos, que independentemente das circunstâncias, provêm o suficiente para cada dia.
Além disso, é preciso que eu acolha minha vulnerabilidade e aceite o Amor perfeito que me é oferecido por graça. O Amor que me traz a liberdade de viver novas oportunidades, que muda os planos e as expectativas, que me desafia e me tira da zona de conforto, porque Ele já está fazendo algo novo, você não está vendo ?
Assim, eu olho para 2019: com a certeza de que o Deus Eterno está agindo e continuará (mesmo que eu ainda não veja nada), com misericórdia e poder, até que todos os seus propósitos se cumpram. Eu somente confio, eu entrego o controle, eu espero, eu permaneço. Eu vivo o presente, vivo cada dia diante dEle, eu cresço e me transformo em uma mulher mais inteira, aprendo a ser povo e parte de um corpo sustentado por Ele.
Por isso, entrego tudo o que trago comigo para receber a dádiva de mais um ano com ousadia e fé para acreditar no impossível, nos sonhos mais loucos, para desejar intensamente, para nadar contra a correnteza do que é vendido como felicidade. Porque o túmulo está vazio e já tenho a vida eterna. Porque nem em meus devaneios posso imaginar o que está sendo preparado para mim. E, exatamente por isso, deixo a pequena igreja com o coração cheio de fé, esperança e amor, porque isso é só o começo. Feliz Ano Novo!
Tu, ó Senhor Deus, és tudo o que tenho. O meu futuro está nas tuas mãos (...) Por isso, o meu coração está feliz e alegre; e eu, um ser mortal, me sinto bem seguro. (Salmo 16:5,9)
• Vanessa Belmonte é pesquisadora e palestrante na área de hospitalidade e vida cristã. Membro da Igreja Esperança e worker do L’Abri Brasil, em Belo Horizonte, MG.
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