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- 26 de setembro de 2006
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Protestantes admiram, católicos questionam
Lutero e a Reforma 490 anos depois
E pensar que o que todos sabiam não é verdade. A afixação das 95 teses à porta da igreja de Wittenberg, em 31 de outubro de 1517, não aconteceu. As mais recentes pesquisas revelam que nesse dia, chamado “Dia da Reforma”, Lutero apenas enviou as teses ao seu bispo diocesano Jerônimo Schulz, de Brandemburgo. Outra surpresa, agora para os afeitos ao mundo editorial, diz respeito à produção literária do reformador alemão. Ele mesmo afirma: “Os primeiros trinta livros que escrevi (de 1517 a 1520) tiveram 370 edições, algo em torno de 250 mil exemplares”. Nada mau para quem foi chamado de “o filho do diabo” na sua primeira biografia não autorizada.
Nas palavras do conhecido historiador Justo González, que prefacia a obra, Conversas com Lutero (288 páginas, Editora Ultimato) é parte de um esforço recente “para entender de verdade esse homem que transtornou toda a Europa e cujos descendentes espirituais são hoje centenas de milhões”. E, assim como o autor da obra imagina-se conversando com aquele que descobriu a graça, González também imagina o próprio Lutero “lendo por cima do ombro do autor, sorrindo e, com uma das suas sonoras gargalhadas alemãs, fazendo um sinal a Melanchthon: “O que lhe parece, Filipe? Finalmente, depois de tantos séculos, me deixam falar!”
As Conversas com Lutero são construídas em mais de trinta capítulos. Como que assentado em um “Roda Viva” e bombardeado por perguntas que escancaram as suas opiniões e a sua prática cristã, Lutero fala de temas como o casamento, a universidade, os papas, a graça, a vocação, a reforma, a morte, a virgem Maria, o comércio, entre outros. A obra é também enriquecida com páginas ilustradas dos momentos que marcaram aqueles dias, além dos anexos que trazem um índice onomástico, a cronologia e os lugares importantes da época de Lutero.
E pensar que o que todos sabiam não é verdade. A afixação das 95 teses à porta da igreja de Wittenberg, em 31 de outubro de 1517, não aconteceu. As mais recentes pesquisas revelam que nesse dia, chamado “Dia da Reforma”, Lutero apenas enviou as teses ao seu bispo diocesano Jerônimo Schulz, de Brandemburgo. Outra surpresa, agora para os afeitos ao mundo editorial, diz respeito à produção literária do reformador alemão. Ele mesmo afirma: “Os primeiros trinta livros que escrevi (de 1517 a 1520) tiveram 370 edições, algo em torno de 250 mil exemplares”. Nada mau para quem foi chamado de “o filho do diabo” na sua primeira biografia não autorizada.
Nas palavras do conhecido historiador Justo González, que prefacia a obra, Conversas com Lutero (288 páginas, Editora Ultimato) é parte de um esforço recente “para entender de verdade esse homem que transtornou toda a Europa e cujos descendentes espirituais são hoje centenas de milhões”. E, assim como o autor da obra imagina-se conversando com aquele que descobriu a graça, González também imagina o próprio Lutero “lendo por cima do ombro do autor, sorrindo e, com uma das suas sonoras gargalhadas alemãs, fazendo um sinal a Melanchthon: “O que lhe parece, Filipe? Finalmente, depois de tantos séculos, me deixam falar!”
As Conversas com Lutero são construídas em mais de trinta capítulos. Como que assentado em um “Roda Viva” e bombardeado por perguntas que escancaram as suas opiniões e a sua prática cristã, Lutero fala de temas como o casamento, a universidade, os papas, a graça, a vocação, a reforma, a morte, a virgem Maria, o comércio, entre outros. A obra é também enriquecida com páginas ilustradas dos momentos que marcaram aqueles dias, além dos anexos que trazem um índice onomástico, a cronologia e os lugares importantes da época de Lutero.
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