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- 08 de maio de 2018
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Por que você lê o mesmo livro diversas vezes?
“O que lembro, tenho”. Essa frase de Guimarães Rosa está estampada em Ipsis Litteris, na sessão Arte e Cultura da edição de maio/junho da revista Ultimato, cuja versão online já está disponível ao assinante. Sem muito esforço, podemos fazer uma relação entre a frase e o tema da matéria de capa: “A Bíblia ainda fala”.
Entre as possibilidades de interpretação que a afirmação de Guimarães Rosa pode evocar, o valor da lembrança é um ponto central. Lembrança, por sua vez, remete a memórias e histórias – aspectos que formam a identidade e a essência de uma pessoa.
Por que você lê o mesmo livro, ouve a mesma música ou assiste o mesmo filme diversas vezes? Provavelmente, isso faz você lembrar de alguém, um lugar, algum acontecimento ou sentimento. Fazer isso é um exercício de construir memória: os fatos, pessoas, lugares, comidas, livros, músicas e histórias que lembramos, temos.
Deus valoriza memórias, por isso a narrativa bíblica nos conta histórias de festas, monumentos, sinais, cerimônias e tantos outros símbolos que serviram como memoriais ao povo de Deus. A Bíblia em si é um memorial e está repleta de versículos com incentivos a “lembrar” e “não esquecer”, principalmente no que se refere à própria Palavra de Deus, como no Salmo 119:
“Tenho prazer nos teus decretos; não me esqueço da tua palavra.” (Sl. 119.16)
“Lembro-me, Senhor, das tuas ordenanças do passado e nelas acho consolo.” (Sl. 119.52)
“Jamais me esquecerei dos teus preceitos, pois é por meio deles que preservas a minha vida.” (Sl. 119.93)
“Andei vagando como ovelha perdida; vem em busca do teu servo, pois não me esqueci dos teus mandamentos.” (Sl. 119.176)
Em algum momento, ler a Bíblia todos os dias pode parecer monótono, mas, por entender o valor dessa prática, a edição de maio/junho da revista Ultimato é justamente um convite de retorno à Bíblia – e, por isso, um convite ao exercício de construir memória. Voltar à Bíblia, dia após dia, em leituras devocionais, é um exercício de lembrar do valor das Escrituras Sagradas, de lembrar das promessas de Deus ao seu povo, da fidelidade de Deus, da pecaminosidade humana e da necessidade da misericórdia divina. É um exercício de olhar para o passado e construir uma memória espiritual, que nos ajuda a encontrar sentido para o futuro e para hoje, como diz Willian Lane: “encontrar temas da nossa vida dentro do plano de Deus e ouvir o que tem a dizer a nós hoje”.
No sumário abaixo você confere um pouco da diversidade do conteúdo da revista Ultimato “A Bíblia ainda fala”.
Entre as possibilidades de interpretação que a afirmação de Guimarães Rosa pode evocar, o valor da lembrança é um ponto central. Lembrança, por sua vez, remete a memórias e histórias – aspectos que formam a identidade e a essência de uma pessoa.
Por que você lê o mesmo livro, ouve a mesma música ou assiste o mesmo filme diversas vezes? Provavelmente, isso faz você lembrar de alguém, um lugar, algum acontecimento ou sentimento. Fazer isso é um exercício de construir memória: os fatos, pessoas, lugares, comidas, livros, músicas e histórias que lembramos, temos.
Deus valoriza memórias, por isso a narrativa bíblica nos conta histórias de festas, monumentos, sinais, cerimônias e tantos outros símbolos que serviram como memoriais ao povo de Deus. A Bíblia em si é um memorial e está repleta de versículos com incentivos a “lembrar” e “não esquecer”, principalmente no que se refere à própria Palavra de Deus, como no Salmo 119:
“Tenho prazer nos teus decretos; não me esqueço da tua palavra.” (Sl. 119.16)
“Lembro-me, Senhor, das tuas ordenanças do passado e nelas acho consolo.” (Sl. 119.52)
“Jamais me esquecerei dos teus preceitos, pois é por meio deles que preservas a minha vida.” (Sl. 119.93)
“Andei vagando como ovelha perdida; vem em busca do teu servo, pois não me esqueci dos teus mandamentos.” (Sl. 119.176)
Em algum momento, ler a Bíblia todos os dias pode parecer monótono, mas, por entender o valor dessa prática, a edição de maio/junho da revista Ultimato é justamente um convite de retorno à Bíblia – e, por isso, um convite ao exercício de construir memória. Voltar à Bíblia, dia após dia, em leituras devocionais, é um exercício de lembrar do valor das Escrituras Sagradas, de lembrar das promessas de Deus ao seu povo, da fidelidade de Deus, da pecaminosidade humana e da necessidade da misericórdia divina. É um exercício de olhar para o passado e construir uma memória espiritual, que nos ajuda a encontrar sentido para o futuro e para hoje, como diz Willian Lane: “encontrar temas da nossa vida dentro do plano de Deus e ouvir o que tem a dizer a nós hoje”.
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