Opinião
- 01 de julho de 2016
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Por que as Olimpíadas são um momento ideal para compartilhar o evangelho?
Por Amanda Almeida
Na maratona, última prova das Olimpíadas de 1968, John Akhwari, da Tanzânia, chegou em último lugar. Ele sofreu uma queda logo no início do percurso, e seguiu a maior parte do trajeto de 42 quilômetros pelas ruas da Cidade do México com a perna dolorida, enfaixada e sangrando. Quando não se esperava mais por nenhum competidor, Akhwari cruza a linha de chegada, mais de uma hora após o primeiro colocado. Perguntado sobre o motivo de não tinha desistido da corrida, o atleta pareceu perplexo e respondeu: “Acho que vocês não entenderam. Meu país não me enviou à Olimpíada para começar a corrida. Eu fui enviado para completar a prova”.
“Ninguém lembra qual foi o primeiro colocado naquela prova, mas muitos guardam a história de John Akhwari”, diz Jaime Garrido, espanhol que participou como capelão das Olimpíadas de Seul (1988), Barcelona (1992), Atlanta (1996) e Sidney (2000). Com a persistência do atleta, podemos aprender sobre a importância de perseverar na carreira da fé, como quando Paulo encoraja Timóteo dizendo “combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (2Tm 4:7).
Autor dos livros “Linha de Chegada” e “Dinâmica da Vida”, neles Jaime relaciona histórias reais de atletas conhecidos e outros relatos do meio esportivo às realidades bíblicas em mais de 700 devocionais, voltados para atletas e fãs de esporte. “É muito fácil apontar o contexto espiritual nos esportes, com verdades como não ser possível ganhar sem seguir as regras, ter disciplina, jogar em equipe, manter a constância, desfrutar do jogo e tantas outras”, afirma o autor. Por ser um material atrativo, uma sugestão de Jaime Garrido é que os livros sejam dados de presente para quem se interessa por esporte e ainda não é cristão.
Capelania nas Olimpíadas
Para os atletas, os jogos são momentos de muita tensão. São quatro anos de treino e preparação para provas que podem durar minutos ou apenas alguns segundos. Em certos casos, são centenas de atletas competindo para apenas três serem premiados com ouro, prata e bronze. É preciso que eles saibam que não levar uma medalha para casa não significa que fracassaram. E que Deus os ama independentemente de seus resultados.
O Ministério do Turismo estima que o Brasil deve receber cerca de 1 milhão de visitantes durante os Jogos Olímpicos. Uma grande oportunidade para demonstrar o amor de Deus e levar o evangelho a centenas de pessoas. Com sua experiência como capelão durante quatro Olimpíadas, Jaime diz que neste momento é importante oferecer a ajuda que as pessoas precisam.
“Os jogos acontecem durante o verão, um período muito quente, então uma ajuda pode ser oferecer água e ajuda médica aos turistas. Muitos não vão falar português, e vão precisar de auxílio para saber onde ficam os estádios, saber o que fazer se perderem algum documento, encontrar os pontos turísticos”, afirma.
Durante a ajuda, em uma conversa, os voluntários podem compartilhar o motivo de estarem ali, demonstrando o amor de Cristo. “A pessoa pode não ler o folheto com o material evangelístico que foi entregue, mas não vai esquecer da ajuda que recebeu”, completa Jaime.
Jaime Garrido já esteve em São Paulo e Belo Horizonte levando o projeto Jogada Perfeita, que ocorre durante as Olimpíadas e visa conscientizar a comunidade em relação a questões de violência e resgate de valores como paz e relacionamentos interpessoais. As palestras e conferências ainda ocorrem no Rio de Janeiro, entre 1º e 3 de julho. Em 01/07, Jaime também lançará o livro Face a Face com Deus, na CPAD Megastore (R. Primeiro de Março, 8 – Centro).
• Amanda Almeida tem 22 anos e é formada em Comunicação Social pela UFMG. Sua monografia tratou de jornalismo cultural, arte e cristianismo. Amanda escreve para o blog Ultimato Jovem sobre cinema.
Na maratona, última prova das Olimpíadas de 1968, John Akhwari, da Tanzânia, chegou em último lugar. Ele sofreu uma queda logo no início do percurso, e seguiu a maior parte do trajeto de 42 quilômetros pelas ruas da Cidade do México com a perna dolorida, enfaixada e sangrando. Quando não se esperava mais por nenhum competidor, Akhwari cruza a linha de chegada, mais de uma hora após o primeiro colocado. Perguntado sobre o motivo de não tinha desistido da corrida, o atleta pareceu perplexo e respondeu: “Acho que vocês não entenderam. Meu país não me enviou à Olimpíada para começar a corrida. Eu fui enviado para completar a prova”.
“Ninguém lembra qual foi o primeiro colocado naquela prova, mas muitos guardam a história de John Akhwari”, diz Jaime Garrido, espanhol que participou como capelão das Olimpíadas de Seul (1988), Barcelona (1992), Atlanta (1996) e Sidney (2000). Com a persistência do atleta, podemos aprender sobre a importância de perseverar na carreira da fé, como quando Paulo encoraja Timóteo dizendo “combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (2Tm 4:7).
Autor dos livros “Linha de Chegada” e “Dinâmica da Vida”, neles Jaime relaciona histórias reais de atletas conhecidos e outros relatos do meio esportivo às realidades bíblicas em mais de 700 devocionais, voltados para atletas e fãs de esporte. “É muito fácil apontar o contexto espiritual nos esportes, com verdades como não ser possível ganhar sem seguir as regras, ter disciplina, jogar em equipe, manter a constância, desfrutar do jogo e tantas outras”, afirma o autor. Por ser um material atrativo, uma sugestão de Jaime Garrido é que os livros sejam dados de presente para quem se interessa por esporte e ainda não é cristão.
Capelania nas Olimpíadas
Para os atletas, os jogos são momentos de muita tensão. São quatro anos de treino e preparação para provas que podem durar minutos ou apenas alguns segundos. Em certos casos, são centenas de atletas competindo para apenas três serem premiados com ouro, prata e bronze. É preciso que eles saibam que não levar uma medalha para casa não significa que fracassaram. E que Deus os ama independentemente de seus resultados.
O Ministério do Turismo estima que o Brasil deve receber cerca de 1 milhão de visitantes durante os Jogos Olímpicos. Uma grande oportunidade para demonstrar o amor de Deus e levar o evangelho a centenas de pessoas. Com sua experiência como capelão durante quatro Olimpíadas, Jaime diz que neste momento é importante oferecer a ajuda que as pessoas precisam.
“Os jogos acontecem durante o verão, um período muito quente, então uma ajuda pode ser oferecer água e ajuda médica aos turistas. Muitos não vão falar português, e vão precisar de auxílio para saber onde ficam os estádios, saber o que fazer se perderem algum documento, encontrar os pontos turísticos”, afirma.
Durante a ajuda, em uma conversa, os voluntários podem compartilhar o motivo de estarem ali, demonstrando o amor de Cristo. “A pessoa pode não ler o folheto com o material evangelístico que foi entregue, mas não vai esquecer da ajuda que recebeu”, completa Jaime.
Jaime Garrido já esteve em São Paulo e Belo Horizonte levando o projeto Jogada Perfeita, que ocorre durante as Olimpíadas e visa conscientizar a comunidade em relação a questões de violência e resgate de valores como paz e relacionamentos interpessoais. As palestras e conferências ainda ocorrem no Rio de Janeiro, entre 1º e 3 de julho. Em 01/07, Jaime também lançará o livro Face a Face com Deus, na CPAD Megastore (R. Primeiro de Março, 8 – Centro).
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