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- 22 de outubro de 2020
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Pesquisa americana revela dados sobre a crença dos adolescentes e como a fé dos pais influencia suas práticas religiosas
Por Vanessa Oliveira
Pais assíduos na igreja, cujos filhos foram, desde pequenos, criados e ensinados na comunidade, não têm com o que se preocupar em relação a fé de seus filhos, certo? errado!
É evidente que o exemplo e o incentivo dos pais são essenciais no crescimento espiritual dos filhos, mas não são o suficiente para uma vida verdadeiramente cristã. É necessário que estes, guiados pelo Espírito Santo, baseando-se no aprendizado e nas experiências espirituais próprias, busquem conhecimento, se desenvolvam e professem a fé por si mesmos.
Naturalmente, pais evangélicos se questionam sobre a crença de seus filhos e se eles “seguirão seus passos” na caminhada cristã. Por medo que percam o interesse pelas práticas religiosas e abandonem a igreja, muitos se perguntam: como orientá-los e direcioná-los, incentivando a vida devocional e o fortalecimento da fé em uma fase de tantas incertezas, questionamentos e mudanças de opinião, como a adolescência? O relatório de uma pesquisa da Pew Research Center, realizada com adolescentes americanos de 13 a 17 anos, revela dados muito interessantes sobre a crença dos jovens e suas práticas religiosas.
Segundo os dados, cerca de um terço dos adolescentes não se identifica com nenhuma crença, isto é, são ateus ou agnósticos. De todos os entrevistados, um quarto se identificou como católico e 21% como evangélico. Segundo a pesquisa, 12% dos adolescentes com pais evangélicos não são ligados a nenhuma religião.
A pesquisa mostrou também que dois terços dos adolescentes frequentam a igreja por vontade própria, e não por pressão dos pais ou somente para agradá-los. Outro dado relevante é o fato de que 64% pertencem a um grupo de jovens.
A família desempenha um importante papel não só na vida em comunidade dos filhos, incentivando a frequência na igreja e a participação em grupos de jovens, mas é essencial também no desenvolvimento da vida devocional e pessoal deles. A maioria dos entrevistados afirmou que gosta de atividades religiosas praticadas em família, como ler a Bíblia e orar juntos, além de discutir temas sobre religião.
Entrevistas com os pais
A Christianity Today entrevistou pais de adolescentes, que revelam como se comportam em relação ao tema, como abordam a fé e a religião em casa e como lidam com as inseguranças e os desafios que permeiam essa fase da vida de seus filhos. Confira abaixo algumas respostas:
Procuro maneiras de encorajar sua fé no ambiente que temos em casa. Sempre oro por eles, procuro músicas de que gostem e converso sobre questões atuais importantes para eles. Espero que isso comunique que me preocupo com os interesses deles. Não espero que a jornada de fé de meus filhos seja um espelho da minha.
- Dorena Williamson, palestrante, autora e cofundadora da Igreja Bíblica Strong Tower
Minha esperança é que eles recebam misericórdia e experimentem graça por meio da fé [...] Queremos que eles entendam nossa fé, reconheçam suas falsificações culturais, mas também sintam a liberdade de fazer perguntas difíceis e tatear “testando a fé” à medida que crescem.
- John Starke, pastor
Considero um sinal particularmente positivo quando meus filhos adolescentes levantam divergências teológicas comigo; significa que eles estão pensando profunda e criticamente sobre a doutrina cristã! Isso é muito melhor do que desinteresse e gera conversas ricas nas quais sou capaz de demonstrar respeito intelectual por eles, ao mesmo tempo que ofereço orientação.
- Melissa Cain Travis, professora assistente de apologética
Minha maior oração por meus filhos mais velhos é que eles amem Jesus e entreguem suas vidas a ele. Não acredito que isso seja algo que eu possa controlar, porque só pode vir como um presente, mas oro por isso e tento abrir caminho para isso conversando com eles sobre fé e certificando-me de que tenham um grupo forte de cristãos adultos na vida deles [...] Se eles se tornassem adultos que vivem com e para Jesus, minhas orações seriam respondidas.
- Beth Felker Jones, professora de teologia
Fonte: Christianity Today
Leia mais:
- A fé cristã e o jovem do século 21
- Carta para um jovem desanimado com a igreja
Pais assíduos na igreja, cujos filhos foram, desde pequenos, criados e ensinados na comunidade, não têm com o que se preocupar em relação a fé de seus filhos, certo? errado!
É evidente que o exemplo e o incentivo dos pais são essenciais no crescimento espiritual dos filhos, mas não são o suficiente para uma vida verdadeiramente cristã. É necessário que estes, guiados pelo Espírito Santo, baseando-se no aprendizado e nas experiências espirituais próprias, busquem conhecimento, se desenvolvam e professem a fé por si mesmos.
Naturalmente, pais evangélicos se questionam sobre a crença de seus filhos e se eles “seguirão seus passos” na caminhada cristã. Por medo que percam o interesse pelas práticas religiosas e abandonem a igreja, muitos se perguntam: como orientá-los e direcioná-los, incentivando a vida devocional e o fortalecimento da fé em uma fase de tantas incertezas, questionamentos e mudanças de opinião, como a adolescência? O relatório de uma pesquisa da Pew Research Center, realizada com adolescentes americanos de 13 a 17 anos, revela dados muito interessantes sobre a crença dos jovens e suas práticas religiosas.
Segundo os dados, cerca de um terço dos adolescentes não se identifica com nenhuma crença, isto é, são ateus ou agnósticos. De todos os entrevistados, um quarto se identificou como católico e 21% como evangélico. Segundo a pesquisa, 12% dos adolescentes com pais evangélicos não são ligados a nenhuma religião.
A pesquisa mostrou também que dois terços dos adolescentes frequentam a igreja por vontade própria, e não por pressão dos pais ou somente para agradá-los. Outro dado relevante é o fato de que 64% pertencem a um grupo de jovens.
A família desempenha um importante papel não só na vida em comunidade dos filhos, incentivando a frequência na igreja e a participação em grupos de jovens, mas é essencial também no desenvolvimento da vida devocional e pessoal deles. A maioria dos entrevistados afirmou que gosta de atividades religiosas praticadas em família, como ler a Bíblia e orar juntos, além de discutir temas sobre religião.
Entrevistas com os pais
A Christianity Today entrevistou pais de adolescentes, que revelam como se comportam em relação ao tema, como abordam a fé e a religião em casa e como lidam com as inseguranças e os desafios que permeiam essa fase da vida de seus filhos. Confira abaixo algumas respostas:
Procuro maneiras de encorajar sua fé no ambiente que temos em casa. Sempre oro por eles, procuro músicas de que gostem e converso sobre questões atuais importantes para eles. Espero que isso comunique que me preocupo com os interesses deles. Não espero que a jornada de fé de meus filhos seja um espelho da minha.
- Dorena Williamson, palestrante, autora e cofundadora da Igreja Bíblica Strong Tower
Minha esperança é que eles recebam misericórdia e experimentem graça por meio da fé [...] Queremos que eles entendam nossa fé, reconheçam suas falsificações culturais, mas também sintam a liberdade de fazer perguntas difíceis e tatear “testando a fé” à medida que crescem.
- John Starke, pastor
Considero um sinal particularmente positivo quando meus filhos adolescentes levantam divergências teológicas comigo; significa que eles estão pensando profunda e criticamente sobre a doutrina cristã! Isso é muito melhor do que desinteresse e gera conversas ricas nas quais sou capaz de demonstrar respeito intelectual por eles, ao mesmo tempo que ofereço orientação.
- Melissa Cain Travis, professora assistente de apologética
Minha maior oração por meus filhos mais velhos é que eles amem Jesus e entreguem suas vidas a ele. Não acredito que isso seja algo que eu possa controlar, porque só pode vir como um presente, mas oro por isso e tento abrir caminho para isso conversando com eles sobre fé e certificando-me de que tenham um grupo forte de cristãos adultos na vida deles [...] Se eles se tornassem adultos que vivem com e para Jesus, minhas orações seriam respondidas.
- Beth Felker Jones, professora de teologia
Fonte: Christianity Today
Leia mais:
- A fé cristã e o jovem do século 21
- Carta para um jovem desanimado com a igreja
Vanessa Oliveira tem 25 anos e é auxiliar editorial na Editora Ultimato.
- Textos publicados: 63 [ver]
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Ricardo Barbosa