Por Escrito
- 09 de agosto de 2017
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Os meus sonhos não foram os sonhos de Deus
Por Ycléa Cervino
Nasci em lar cristão e, na adolescência, lendo e ouvindo histórias de missionários senti a chamada de Deus. Sonhava em viajar para lugares distantes para pregar o Evangelho a pessoas que nunca tinham ouvido falar de Jesus. Outras vezes, pensava em ir para o sertão, um lugar pequeno, ali organizar uma igreja humilde e preparar pessoas para fazerem a vontade de Deus. Preparei-me no Seminário de Educação Cristã, fiz Faculdade de Serviço Social, fiz Mestrado, seguindo cada dia o caminho que Deus me abria. Os meus sonhos não foram os sonhos de Deus. Em agosto deste ano completo cinquenta e três anos de ensino no Seminário de Educação Cristã, em Recife, PE, uma instituição da União Feminina Missionária Batista do Brasil que prepara jovens para serem missionários. Eu cheguei ao seminário com 17 anos como aluna e fiquei até hoje exercendo várias funções. Ainda hoje ensino como voluntária, pois estou aposentada há muitos anos. Pretendo continuar até quando Deus quiser.
Em junho comemoramos os 100 anos desta Instituição com muitas festividades. Que imensa alegria, sem palavras para descrever, poder ver, abraçar, ouvir os testemunhos de centenas de obreiros, missionários que foram meus alunos e estão em diversos campos nacionais e internacionais pregando o evangelho de Jesus Cristo. Assim, eu fiquei na cidade grande, na minha própria casa, mas para a glória de Deus, minha experiência de vida, meus ensinos tocaram em centenas e centenas de jovens que foram onde eu nunca poderia ter ido, e fizeram e estão fazendo, muito mais do que eu faria. Como Deus é bom! Agora com 80 anos, ainda continuo ensinando, transbordando de felicidade por ter obedecido e caminhado no caminho em que Deus me guiou. Glória, pois, a Ele eternamente. Amém!
Nota: Texto escrito a partir da leitura do artigo A inquietude dos que “voltaram-mas-querem-ir”, de Felipe Fulanetto, publicado na edição de julho/agosto de 2017, de Ultimato. Chegou à redação com o seguinte recado: “As matérias da Revista são de muito valor para minha vida pessoal e para o meu ensino. Lendo o artigo de Felipe Fulanetto, veio à minha mente a história da minha vida. Envio um pouco do meu testemunho com o desejo de que ele possa inspirar alguns para andarem com alegria no caminho que Deus traça para cada um de nós.”
• Ycléa Cervino é membro da Igreja Batista do Feitosa, em Recife, PE e assinante da revista Ultimato há muitos anos.
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A casa de portão vermelho
Eles viviam Cristo todos os dias
A vida de um discípulo não é guiada pelas decisões de seu próprio coração
Photo by Cristian Newman on Unsplash.
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Em junho comemoramos os 100 anos desta Instituição com muitas festividades. Que imensa alegria, sem palavras para descrever, poder ver, abraçar, ouvir os testemunhos de centenas de obreiros, missionários que foram meus alunos e estão em diversos campos nacionais e internacionais pregando o evangelho de Jesus Cristo. Assim, eu fiquei na cidade grande, na minha própria casa, mas para a glória de Deus, minha experiência de vida, meus ensinos tocaram em centenas e centenas de jovens que foram onde eu nunca poderia ter ido, e fizeram e estão fazendo, muito mais do que eu faria. Como Deus é bom! Agora com 80 anos, ainda continuo ensinando, transbordando de felicidade por ter obedecido e caminhado no caminho em que Deus me guiou. Glória, pois, a Ele eternamente. Amém!
Nota: Texto escrito a partir da leitura do artigo A inquietude dos que “voltaram-mas-querem-ir”, de Felipe Fulanetto, publicado na edição de julho/agosto de 2017, de Ultimato. Chegou à redação com o seguinte recado: “As matérias da Revista são de muito valor para minha vida pessoal e para o meu ensino. Lendo o artigo de Felipe Fulanetto, veio à minha mente a história da minha vida. Envio um pouco do meu testemunho com o desejo de que ele possa inspirar alguns para andarem com alegria no caminho que Deus traça para cada um de nós.”
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