Opinião
- 28 de janeiro de 2021
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O que a filosofia pode oferecer à Igreja?
Por Davi Bastos
Falei um pouco no artigo Filosofia e Apologética: uma relação perigosa sobre como a filosofia pode nos ajudar a desenvolver nosso caráter intelectual e nos tornar pessoas melhores e amantes mais entusiasmados da verdade. Mas, além do desenvolvimento de virtudes devido à postura da atividade filosófica, o que a filosofia pode oferecer para a Igreja cristã? Neste texto, falarei um pouco sobre como a teologia sistemática tem muito a lucrar da filosofia, e, no próximo texto (“Filosofia da Linguagem e Exegese Bíblica”), falo um pouco de como a teologia bíblica pode se beneficiar de um contato com a filosofia da linguagem.
Em primeiro lugar, a teologia filosófica (que é uma subdisciplina da teologia sistemática) pode ser aplicada a qualquer aspecto da doutrina cristã. O que um teólogo filosófico faz nada mais é do que pensar os conceitos e doutrinas da teologia à luz de ferramentas e desenvolvimentos da filosofia. Por exemplo: podemos pensar – como foi feito em The Metaphysics of Incarnation (editado por Ana Marmodoro e Jonathan Hill) – acerca das implicações metafísicas da encarnação de Cristo: como Cristo é, hoje, encarnado no seu corpo ressurreto e simultaneamente onipotente e onisciente. Isso traz implicações para nossa forma de enxergar os atributos divinos e os atributos da matéria.
Michael Rea e Jeffrey Brower1 ofereceram uma nova interpretação metafísica da doutrina da Trindade, se esforçando para mantê-la dentro da ortodoxia e evitando o problema lógico da Trindade – a saber, de que Deus seria, ao mesmo tempo, um indivíduo e três indivíduos. Sua solução é criticada por alguns e elogiada por outros, mas essa abertura para explorar novas teorias e reconhecer seus méritos e suas limitações é muito importante.
Podemos também nos debruçar na filosofia da liturgia (como têm feito autores como James K. A. Smith2, Terence Cuneo3 e Joshua Cockayne4): qual o significado dos nossos ritos litúrgicos, incluindo os sacramentos? Como eles nos moldam enquanto indivíduos? Como podemos performá-los? Para Smith, as nossas práticas litúrgicas são centrais na nossa educação religiosa e revelam nossos comprometimentos mais profundos do coração. Para Cockayne, o culto público é antes uma questão de liturgia e prática da adoração, envolvendo um conhecimento saber-fazer (know-how), e não simplesmente uma questão de aprendizado de proposições verdadeiras e uma exposição conteudista (conhecimento proposicional). O foco do culto não é aprender fatos sobre Deus, mas aprender (pela prática) como adorá-lo em comunidade e como se prostrar diante dele em humildade.
Investigações em teologia filosófica também nos ajudam a compreender os atributos de Deus. Hoje sabemos que o atributo da onipotência, sem qualificações, não pode ser entendido sem gerar paradoxos: “Deus pode criar uma pedra que Ele mesmo não possa levantar?” Precisamos qualificar onipotência como a posse de todas as potências, isto é, Deus pode fazer tudo que é possível ser feito, mas aquilo que é logicamente e metafisicamente impossível (criar um círculo quadrado ou fazer 2+2 ser 5, ou mesmo criar uma pedra que um ser onipotente não possa levantar) são impossibilidades até mesmo para Deus. A própria Bíblia afirma que Deus não pode mentir, de modo que não devemos entender a onipotência sem nenhuma qualificação explicativa.
Outros atributos de Deus também são estudados pela teologia filosófica, e potenciais contradições entre diferentes atributos são elucidadas e muitas vezes eliminadas – ou nossa concepção dos atributos é revisada. Um exemplo é a simplicidade, que muitos na tradição cristã atribuíram (e ainda atribuem) a Deus. A simplicidade afirma que em Deus não há nenhuma parte ou divisão: todos os atos de Deus são uma única coisa, que é a mesma coisa que todos os seus atributos, todas as suas manifestações etc. É muito óbvio ver como a simplicidade parece incoerente com o Deus bíblico, que se manifesta em diferentes ocasiões de diferentes aspectos, que se encarna, morre e sofre, que conhece várias coisas distintas em atos distintos de pensamento e assim por diante. Teólogos filosóficos caracterizam minuciosamente esses problemas e esses atributos e tentam ver se é coerente sustentá-los: alguns defendem que sim, outros, que não.
A teologia filosófica é uma disciplina que tem florescido muito nos últimos anos. Há um pouco de teologia filosófica no Brasil, mas o que é muito incomum por aqui é encontrarmos a teologia filosófica que dialoga com a filosofia analítica, recentemente chamada de teologia analítica (Analytic Theology). Curiosamente, herdamos quase toda nossa influência de fé dos Estados Unidos e Grã-Bretanha, mas nossa influência filosófica vem do continente europeu, especialmente francesa e germânica. Isso é o caso porque, em geral, não conhecemos a filosofia via os pastores que lemos e estudamos (como Tim Keller, John Piper e John Stott) mas via os estudos de humanidades nas universidades brasileiras, grandemente dominados por uma influência da Universidade de São Paulo (USP) e por uma tradição francesa forte.
Em todo o mundo, contudo, os filósofos acadêmicos mais bem-reputados não são aqueles que leem e publicam principalmente sobre Nietzsche, Sartre ou Heidegger, mas sim os que conhecem Frege, Russell e Moore, os pais da tradição analítica. A teologia filosófica e a filosofia da religião anglófonas também estão se desenvolvendo no seio da chamada tradição analítica (embora o nome ‘analítico’ já não possua nenhum significado preciso na academia). Sem abandonar o que temos de tradição em teologia filosófica continental (do continente europeu, em oposição à ilha da Grã-Bretanha), devemos ampliar nossos olhares para os desenvolvimentos interessantíssimos da filosofia analítica e aprender a nos apropriar das ferramentas que podem nos oferecer para a prática teológica.
Além da teologia filosófica, a ética cristã é um campo que tem muito a ganhar da ética e metaética filosóficas. Discussões sobre a origem do certo e do errado, e o valor moral das ações e das coisas alcançaram patamares muito profundos na filosofia contemporânea. A ética cristã deve ser consequencialista, isto é, os fins alcançados determinam o valor da ação com relativa independência quanto aos meios usados para alcançá-los? Ou a ética correta é a deontológica: ser uma ação correta é algo que independe do contexto em que tal ação se situa e dos resultados que ela gera? Deus determina arbitrariamente como devemos viver, estabelecendo mandamentos, ou o certo e o errado são parte do próprio caráter de Deus, que Ele mesmo não poderia violar? E as virtudes que o caráter cristão deve almejar (coragem, humildade, sabedoria prática, amor, fidelidade…) são desenvolvidas por hábito, esforço e prática ou são dons divinos nos quais nenhum esforço humano está envolvido? Ou haveria uma opção moderada, entre esses extremos?5
Por fim, gostaria de apontar para um desenvolvimento enorme e uma grande vitória que houve para a fé na filosofia da religião e teologia natural do século 20. Um problema milenar para a crença teísta, o chamado problema lógico do mal (que acusa uma inconsistência lógica entre as crenças na existência de Deus e do mal) foi definitivamente resolvido por um filósofo reformado chamado Alvin Plantinga6. Embora o problema do mal possua muitos aspectos não-lógicos ainda em aberto7 e em debate, a demonstração de Plantinga de que as crenças em Deus e na existência do mal não são logicamente contraditórias foi um marco que mudou completamente a filosofia da religião e resultou em um aumento considerável no número de cristãos entre os filósofos. Aos que, erroneamente, assumem que a filosofia se circunscreve nas ciências humanas, vale lembrar que a lógica é uma ciência formal tão simbólica quanto a matemática e a computação. Plantinga precisou de maestria no cálculo formal para obter esse resultado histórico.8
Meu desejo é que nossa teologia sistemática se beneficie da clareza e das ferramentas conceituais altamente sofisticadas da filosofia analítica, e que possamos popularizar entre nós esses debates e conversas sobre quem é esse Deus Maravilhoso que adoramos todos os dias de nossas vidas.
Notas
1. “Material Constitution and the Trinity”, 2005, Faith and Philosophy 22 (1): 57-76.
2. Desejando o Reino, 2019 em português, Vida Nova; 2009 em inglês. Confira também, do mesmo autor, Você é Aquilo que Ama, 2016 em português e inglês, Vida Nova.
3. Ritualized Faith: Essays on the Philosophy of Liturgy, 2016, Oxford Studies in Analytic Theology, Oxford University Press.
4. Vários artigos disponíveis em seu website, incluindo: “Philosophy and liturgy part 1: liturgy and philosophy of action”, 2018, Philosophy Compass; “Philosophy and liturgy part 2: liturgy and epistemology”, 2018, Philosophy Compass.
5. Sobre esses debates, confira os livros The Virtue of Faith, de Robert Merrihew Adams, e Divine Motivation Theory, de Linda Zagzebski.
6. Deus, a Liberdade e o Mal, 2012 em português, Vida Nova; 1977 em inglês. A discussão mais completa se encontra em The Nature of Necessity, 1974.
7. Para um panorama dos problemas, veja The Blackwell Companion to the Problem of Evil, 2013, editado por Justin P. McBrayer e Daniel Howard-Snyder.
8. Para ser honesto, existem alguns que não creem que a solução de Plantinga seja correta, mas constituem uma esmagada minoria.
• Davi Bastos é professor de filosofia e mestrando em história da filosofia antiga na Unicamp. É marido da Samara e pai do Moisés. Ensina filosofia de qualidade em diálogo com a fé cristã gratuitamente no Instagram @profdavibastos.
Leia mais:
» Filosofia e apologética: uma relação perigosa
Falei um pouco no artigo Filosofia e Apologética: uma relação perigosa sobre como a filosofia pode nos ajudar a desenvolver nosso caráter intelectual e nos tornar pessoas melhores e amantes mais entusiasmados da verdade. Mas, além do desenvolvimento de virtudes devido à postura da atividade filosófica, o que a filosofia pode oferecer para a Igreja cristã? Neste texto, falarei um pouco sobre como a teologia sistemática tem muito a lucrar da filosofia, e, no próximo texto (“Filosofia da Linguagem e Exegese Bíblica”), falo um pouco de como a teologia bíblica pode se beneficiar de um contato com a filosofia da linguagem.
Em primeiro lugar, a teologia filosófica (que é uma subdisciplina da teologia sistemática) pode ser aplicada a qualquer aspecto da doutrina cristã. O que um teólogo filosófico faz nada mais é do que pensar os conceitos e doutrinas da teologia à luz de ferramentas e desenvolvimentos da filosofia. Por exemplo: podemos pensar – como foi feito em The Metaphysics of Incarnation (editado por Ana Marmodoro e Jonathan Hill) – acerca das implicações metafísicas da encarnação de Cristo: como Cristo é, hoje, encarnado no seu corpo ressurreto e simultaneamente onipotente e onisciente. Isso traz implicações para nossa forma de enxergar os atributos divinos e os atributos da matéria.
Michael Rea e Jeffrey Brower1 ofereceram uma nova interpretação metafísica da doutrina da Trindade, se esforçando para mantê-la dentro da ortodoxia e evitando o problema lógico da Trindade – a saber, de que Deus seria, ao mesmo tempo, um indivíduo e três indivíduos. Sua solução é criticada por alguns e elogiada por outros, mas essa abertura para explorar novas teorias e reconhecer seus méritos e suas limitações é muito importante.
Podemos também nos debruçar na filosofia da liturgia (como têm feito autores como James K. A. Smith2, Terence Cuneo3 e Joshua Cockayne4): qual o significado dos nossos ritos litúrgicos, incluindo os sacramentos? Como eles nos moldam enquanto indivíduos? Como podemos performá-los? Para Smith, as nossas práticas litúrgicas são centrais na nossa educação religiosa e revelam nossos comprometimentos mais profundos do coração. Para Cockayne, o culto público é antes uma questão de liturgia e prática da adoração, envolvendo um conhecimento saber-fazer (know-how), e não simplesmente uma questão de aprendizado de proposições verdadeiras e uma exposição conteudista (conhecimento proposicional). O foco do culto não é aprender fatos sobre Deus, mas aprender (pela prática) como adorá-lo em comunidade e como se prostrar diante dele em humildade.
Investigações em teologia filosófica também nos ajudam a compreender os atributos de Deus. Hoje sabemos que o atributo da onipotência, sem qualificações, não pode ser entendido sem gerar paradoxos: “Deus pode criar uma pedra que Ele mesmo não possa levantar?” Precisamos qualificar onipotência como a posse de todas as potências, isto é, Deus pode fazer tudo que é possível ser feito, mas aquilo que é logicamente e metafisicamente impossível (criar um círculo quadrado ou fazer 2+2 ser 5, ou mesmo criar uma pedra que um ser onipotente não possa levantar) são impossibilidades até mesmo para Deus. A própria Bíblia afirma que Deus não pode mentir, de modo que não devemos entender a onipotência sem nenhuma qualificação explicativa.
Outros atributos de Deus também são estudados pela teologia filosófica, e potenciais contradições entre diferentes atributos são elucidadas e muitas vezes eliminadas – ou nossa concepção dos atributos é revisada. Um exemplo é a simplicidade, que muitos na tradição cristã atribuíram (e ainda atribuem) a Deus. A simplicidade afirma que em Deus não há nenhuma parte ou divisão: todos os atos de Deus são uma única coisa, que é a mesma coisa que todos os seus atributos, todas as suas manifestações etc. É muito óbvio ver como a simplicidade parece incoerente com o Deus bíblico, que se manifesta em diferentes ocasiões de diferentes aspectos, que se encarna, morre e sofre, que conhece várias coisas distintas em atos distintos de pensamento e assim por diante. Teólogos filosóficos caracterizam minuciosamente esses problemas e esses atributos e tentam ver se é coerente sustentá-los: alguns defendem que sim, outros, que não.
A teologia filosófica é uma disciplina que tem florescido muito nos últimos anos. Há um pouco de teologia filosófica no Brasil, mas o que é muito incomum por aqui é encontrarmos a teologia filosófica que dialoga com a filosofia analítica, recentemente chamada de teologia analítica (Analytic Theology). Curiosamente, herdamos quase toda nossa influência de fé dos Estados Unidos e Grã-Bretanha, mas nossa influência filosófica vem do continente europeu, especialmente francesa e germânica. Isso é o caso porque, em geral, não conhecemos a filosofia via os pastores que lemos e estudamos (como Tim Keller, John Piper e John Stott) mas via os estudos de humanidades nas universidades brasileiras, grandemente dominados por uma influência da Universidade de São Paulo (USP) e por uma tradição francesa forte.
Em todo o mundo, contudo, os filósofos acadêmicos mais bem-reputados não são aqueles que leem e publicam principalmente sobre Nietzsche, Sartre ou Heidegger, mas sim os que conhecem Frege, Russell e Moore, os pais da tradição analítica. A teologia filosófica e a filosofia da religião anglófonas também estão se desenvolvendo no seio da chamada tradição analítica (embora o nome ‘analítico’ já não possua nenhum significado preciso na academia). Sem abandonar o que temos de tradição em teologia filosófica continental (do continente europeu, em oposição à ilha da Grã-Bretanha), devemos ampliar nossos olhares para os desenvolvimentos interessantíssimos da filosofia analítica e aprender a nos apropriar das ferramentas que podem nos oferecer para a prática teológica.
Além da teologia filosófica, a ética cristã é um campo que tem muito a ganhar da ética e metaética filosóficas. Discussões sobre a origem do certo e do errado, e o valor moral das ações e das coisas alcançaram patamares muito profundos na filosofia contemporânea. A ética cristã deve ser consequencialista, isto é, os fins alcançados determinam o valor da ação com relativa independência quanto aos meios usados para alcançá-los? Ou a ética correta é a deontológica: ser uma ação correta é algo que independe do contexto em que tal ação se situa e dos resultados que ela gera? Deus determina arbitrariamente como devemos viver, estabelecendo mandamentos, ou o certo e o errado são parte do próprio caráter de Deus, que Ele mesmo não poderia violar? E as virtudes que o caráter cristão deve almejar (coragem, humildade, sabedoria prática, amor, fidelidade…) são desenvolvidas por hábito, esforço e prática ou são dons divinos nos quais nenhum esforço humano está envolvido? Ou haveria uma opção moderada, entre esses extremos?5
Por fim, gostaria de apontar para um desenvolvimento enorme e uma grande vitória que houve para a fé na filosofia da religião e teologia natural do século 20. Um problema milenar para a crença teísta, o chamado problema lógico do mal (que acusa uma inconsistência lógica entre as crenças na existência de Deus e do mal) foi definitivamente resolvido por um filósofo reformado chamado Alvin Plantinga6. Embora o problema do mal possua muitos aspectos não-lógicos ainda em aberto7 e em debate, a demonstração de Plantinga de que as crenças em Deus e na existência do mal não são logicamente contraditórias foi um marco que mudou completamente a filosofia da religião e resultou em um aumento considerável no número de cristãos entre os filósofos. Aos que, erroneamente, assumem que a filosofia se circunscreve nas ciências humanas, vale lembrar que a lógica é uma ciência formal tão simbólica quanto a matemática e a computação. Plantinga precisou de maestria no cálculo formal para obter esse resultado histórico.8
Meu desejo é que nossa teologia sistemática se beneficie da clareza e das ferramentas conceituais altamente sofisticadas da filosofia analítica, e que possamos popularizar entre nós esses debates e conversas sobre quem é esse Deus Maravilhoso que adoramos todos os dias de nossas vidas.
Notas
1. “Material Constitution and the Trinity”, 2005, Faith and Philosophy 22 (1): 57-76.
2. Desejando o Reino, 2019 em português, Vida Nova; 2009 em inglês. Confira também, do mesmo autor, Você é Aquilo que Ama, 2016 em português e inglês, Vida Nova.
3. Ritualized Faith: Essays on the Philosophy of Liturgy, 2016, Oxford Studies in Analytic Theology, Oxford University Press.
4. Vários artigos disponíveis em seu website, incluindo: “Philosophy and liturgy part 1: liturgy and philosophy of action”, 2018, Philosophy Compass; “Philosophy and liturgy part 2: liturgy and epistemology”, 2018, Philosophy Compass.
5. Sobre esses debates, confira os livros The Virtue of Faith, de Robert Merrihew Adams, e Divine Motivation Theory, de Linda Zagzebski.
6. Deus, a Liberdade e o Mal, 2012 em português, Vida Nova; 1977 em inglês. A discussão mais completa se encontra em The Nature of Necessity, 1974.
7. Para um panorama dos problemas, veja The Blackwell Companion to the Problem of Evil, 2013, editado por Justin P. McBrayer e Daniel Howard-Snyder.
8. Para ser honesto, existem alguns que não creem que a solução de Plantinga seja correta, mas constituem uma esmagada minoria.
• Davi Bastos é professor de filosofia e mestrando em história da filosofia antiga na Unicamp. É marido da Samara e pai do Moisés. Ensina filosofia de qualidade em diálogo com a fé cristã gratuitamente no Instagram @profdavibastos.
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» Filosofia e apologética: uma relação perigosa
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