Opinião
- 18 de outubro de 2024
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O presente é sempre inconcluso e espera a revelação do futuro
Historiador cubano diz que quanto mais perto estamos dos acontecimentos, mais difícil é medir sua importância
Entrevista: Justo L. Gonzalez
Na metade do século passado, quando estudante do Ensino Médio, o adolescente cubano Justo Gonzalez não gostava nem um pouco de história. A matéria de sua preferência era matemática. O rapaz preferia estudar menos e raciocinar mais. Sua mente era avessa a decoreba. Ele não gostava de memorizar nomes, lugares nem datas – sem os quais não é possível aprender história. Contudo, as coisas mudaram e Justo Gonzalez é hoje um respeitado historiador e autor de vários títulos de história, dois deles publicados no Brasil: Uma História Ilustrada do Cristianismo (dez volumes) e Uma História do Pensamento Cristão (três volumes).
Nascido em Havana, Justo Gonzalez é bacharel em teologia pelo Seminário Evangélico de Matanzas, em Cuba, e doutor em filosofia na área de teologia histórica pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos. É casado com a professora de história Catherine Gunsalus Gonzalez, e mora em Atlanta, Geórgia, Estados Unidos, onde se dedica ao ensino, pesquisa e produção de livros. Suas pesquisas históricas levaram-no a afirmar: “Eu me tornei cada vez mais consciente da graça e do amor de Deus a quem a teologia de todas as eras procurou testemunhar”.
Ultimato – Como surgiu sua paixão pela história?
Gonzalez – Foi estudando teologia no seminário que comecei a me interessar pela história. Pouco antes, estudando filosofia, já tinha percebido que a melhor maneira de apresentar a filosofia ao estudante era apresentando a história da filosofia. E, ao estudar teologia, acontecia algo parecido. O professor de teologia sistemática repetidamente recorria a Calvino, Lutero, ou a algum dos Pais da Igreja. Comecei a ler Dogmática Eclesiástica, de Karl Barth, pois me disseram que era um livro importantíssimo. Nele vi que o raciocínio de Barth se fundamentava sobre um profundo conhecimento da história da teologia. Logo, meu interesse pela história foi e continua sendo um interesse teológico.
Em 1985, portanto há mais de vinte anos, o sr. escreveu o último volume de Uma História Ilustrada do Cristianismo, intitulando A Era Inconclusa. Quais seriam os desafios do mundo moderno não mencionado nesse volume?
Gonzalez – Naturalmente, temos de falar, antes de tudo, dos desafios da pós-modernidade. Os metarrelatos da modernidade perdem força rapidamente. Isso libera a teologia e a igreja do racionalismo progressista e ultra-otimista da modernidade. Mas, ao mesmo tempo, nos coloca o desafio de redescobrir o que é ser igreja obediente a Cristo numa era em que os metarrelatos parecem desfazer-se.
O segundo desafio é descobrir como ser uma só igreja quando essa igreja faz parte de grande variedade de contextos e culturas. Hoje a maioria dos cristãos já não está no Norte do Atlântico, e sim no hemisfério Sul. Muitos cristãos pertencem a igrejas autônomas cujas práticas, organização e rituais contrastam com os das igrejas do Norte do Atlântico. Como aceitar uns aos outros como irmãos em Cristo, quando temos diferenças tão profundas entre nós? É necessário incluir uma reflexão cuidadosa sobre o pentencostalismo e sua relação com as igrejas tradicionais.
O terceiro é compreender melhor o Islã e sua relação com o cristianismo e o judaísmo.
Haverá um 11º volume de sua História do Cristianismo? Temos acontecimentos suficientes para encher mais duzentas páginas da história destes últimos vinte anos? Como o sr. chamaria a era atual?
Gonzalez – Sim, temos material para escrever mais de 2 mil páginas. O problema é que quanto mais perto estamos dos acontecimentos, mais difícil é medir sua importância. O século 21 está muito perto de nós, que vivemos nele. Por isso é tão difícil saber a importância que terão a Guerra do Iraque ou as últimas eleições em uma grande potência, ou algum debate entre as igrejas. Neste caso, o volume 10 passaria a ser A Era das Grandes Transições e o 11 seria A Era Inconclusa, porque o presente sempre é inconcluso, sempre espera a revelação do futuro.
Se o sr. pudesse escrever o último volume de Uma História Ilustrada do Cristianismo e o chamasse de A Era Conclusa, e não inconclusa, o fim da história seria o cumprimento da Grande Comissão ou a parusia?
Gonzalez – Nenhum dos dois. A única conclusão definitiva é o estabelecimento do reino de Deus.
Todos os seus livros são na área de história da igreja cristã?
Gonzalez – Não. Possivelmente escrevi mais sobre a Bíblia que sobre história. Mas a maioria destes livros foram escritos em inglês e não foram traduzidos para o espanhol nem para o português. Escrevi também algo sobre teologia.
Muitos ateus creditam sua descrença à turbulenta história da humanidade, em particular aos horrores cometidos em nome da religião e de Deus.
Gonzalez – Eles têm razão de sobra para pensar assim. A história da humanidade mostra repetidamente que do fanatismo religioso para a violência religiosa é apenas um passo. Mas também, em nome do ateísmo e de seus irmãos gêmeos, o orgulho humano e a intolerância religiosa, causaram grandes tragédias. E se não as causaram, isto se deve acima de tudo não ao fato de o ateísmo ser pacífico ou benevolente, e sim ao fato de que, afinal de contas, existem poucos ateus.
A Igreja Metodista do Brasil, em seu 18º Concílio Geral, reunido em julho de 2006, se retirou de organismos ecumênicos que têm a presença da Igreja Católica Romana e de grupos não-cristãos, depois de alguns anos de comprometimento ecumênico. O que o sr. tem a dizer sobre isso?
Gonzalez – Que é mais um sinal do pecado que nos divide e do qual todos somos culpados, tanto protestantes como católicos. Com certeza, a Igreja Católica deixa muito a desejar de uma perspectiva evangélica. Mas um cristianismo que odeia ou repudia outros simplesmente por razões raciais, culturais e teológicas não merece chamar-se Evangelho de Jesus Cristo!
O que tem causado mais prejuízo para a Igreja no correr da história: os extremos do fundamentalismo ou os extremos do liberalismo?
Gonzalez – Ambos. Os dois são produtos da modernidade, embora o segundo se chame “modernismo” e o primeiro, não. Ambos abandonam boa parte da fé e as perspectivas cristãs da igreja antiga. Falo sobre isto no livro Retorno a la Historia del Pensamiento Cristiano (Retorno à história do pensamento cristão), no qual sugiro que existe um terceiro sistema que, além de não ser nem fundamentalista nem liberal (nem uma posição intermediária entre ambos), é mais fiel à fé da igreja antiga e possivelmente também ao Novo Testamento.
Quando o sr. se mudou transferiu para os Estados Unidos?
Gonzalez – Fui estudar nos Estados Unidos em 1957 (dois anos antes da Revolução). Terminei em 1961, dois meses depois da invasão norte-americana à Praia Girón (ou Bahia de Cochinos). Naquele momento o governo cubano se mostrava muito resistente a permitir que os cubanos que estavam nos Estados Unidos voltassem para Cuba. Então fui para Porto Rico, onde lecionei no Seminário Evangélico de Teologia até 1969, quando me mudei para Atlanta, Geórgia, nos Estados Unidos, onde moro até hoje.
Como cidadão cubano vivendo há vários anos nos Estados Unidos, como o sr. vê o bloqueio norte-americano a Cuba?
Gonzalez – O bloqueio, além de ser cruel, é estúpido e inoperante. É cruel porque priva os cubanos mais necessitados de muitos artigos de primeira necessidade (artigos dos quais os líderes do governo gozam como se não houvesse bloqueio). É estúpido porque oferece ao governo cubano desculpas para qualquer fracasso, escassez ou outras dificuldades. É inoperante porque sempre há meios de o governo prover-se do que deseja, recorrendo a outras fontes. Mantém-se unicamente pela influência política de um setor de exilados cubanos que em 2000 deram a Bush a vitória na Flórida e, portanto, a presidência dos Estados Unidos. Nos Estados Unidos mesmo, quem se opõe ao bloqueio não são apenas os “liberais” ou a esquerda, mas também os comerciantes e capitalistas, que se vêem impedidos de fazer investimentos em Cuba, enquanto outros o podem fazer.
Artigo publicado originalmente na edição 302, setembro/outubro de 2006, na Ultimato.
REVISTA ULTIMATO – AS BEM-AVENTURANÇAS – MARCAS DE UM NOVO MUNDO
Ultimato quer mostrar a beleza e a atualidade das bem-aventuranças, resgatando seu sentido bíblico e refletindo sobre seu impacto na vida do cristão, da igreja e do mundo.
Este é o desafio: voltar a ler as bem-aventuranças como quem lê a mensagem pela primeira vez, com reverência – para perceber e memorizar as exigências do seguimento – e alegre expectativa.
É disso que trata a matéria de capa da edição 409 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» Uma Nova Introdução ao Islã – Origens, tendências e práticas muçulmanas no mundo contemporâneo, Daniel W. Brown
» A Reforma – O que você precisa saber e por quê, Michael Reeves e John Stott
» Sou Eu, Calvino – Conversando com o reformador - uma biografia, Elben Magalhães Lenz César
» A chave para compreender a necessidade de uma contínua reforma, por Justo Gonzalez
Entrevista: Justo L. Gonzalez
Na metade do século passado, quando estudante do Ensino Médio, o adolescente cubano Justo Gonzalez não gostava nem um pouco de história. A matéria de sua preferência era matemática. O rapaz preferia estudar menos e raciocinar mais. Sua mente era avessa a decoreba. Ele não gostava de memorizar nomes, lugares nem datas – sem os quais não é possível aprender história. Contudo, as coisas mudaram e Justo Gonzalez é hoje um respeitado historiador e autor de vários títulos de história, dois deles publicados no Brasil: Uma História Ilustrada do Cristianismo (dez volumes) e Uma História do Pensamento Cristão (três volumes).
Nascido em Havana, Justo Gonzalez é bacharel em teologia pelo Seminário Evangélico de Matanzas, em Cuba, e doutor em filosofia na área de teologia histórica pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos. É casado com a professora de história Catherine Gunsalus Gonzalez, e mora em Atlanta, Geórgia, Estados Unidos, onde se dedica ao ensino, pesquisa e produção de livros. Suas pesquisas históricas levaram-no a afirmar: “Eu me tornei cada vez mais consciente da graça e do amor de Deus a quem a teologia de todas as eras procurou testemunhar”.
Ultimato – Como surgiu sua paixão pela história?
Gonzalez – Foi estudando teologia no seminário que comecei a me interessar pela história. Pouco antes, estudando filosofia, já tinha percebido que a melhor maneira de apresentar a filosofia ao estudante era apresentando a história da filosofia. E, ao estudar teologia, acontecia algo parecido. O professor de teologia sistemática repetidamente recorria a Calvino, Lutero, ou a algum dos Pais da Igreja. Comecei a ler Dogmática Eclesiástica, de Karl Barth, pois me disseram que era um livro importantíssimo. Nele vi que o raciocínio de Barth se fundamentava sobre um profundo conhecimento da história da teologia. Logo, meu interesse pela história foi e continua sendo um interesse teológico.
Em 1985, portanto há mais de vinte anos, o sr. escreveu o último volume de Uma História Ilustrada do Cristianismo, intitulando A Era Inconclusa. Quais seriam os desafios do mundo moderno não mencionado nesse volume?
Gonzalez – Naturalmente, temos de falar, antes de tudo, dos desafios da pós-modernidade. Os metarrelatos da modernidade perdem força rapidamente. Isso libera a teologia e a igreja do racionalismo progressista e ultra-otimista da modernidade. Mas, ao mesmo tempo, nos coloca o desafio de redescobrir o que é ser igreja obediente a Cristo numa era em que os metarrelatos parecem desfazer-se.
O segundo desafio é descobrir como ser uma só igreja quando essa igreja faz parte de grande variedade de contextos e culturas. Hoje a maioria dos cristãos já não está no Norte do Atlântico, e sim no hemisfério Sul. Muitos cristãos pertencem a igrejas autônomas cujas práticas, organização e rituais contrastam com os das igrejas do Norte do Atlântico. Como aceitar uns aos outros como irmãos em Cristo, quando temos diferenças tão profundas entre nós? É necessário incluir uma reflexão cuidadosa sobre o pentencostalismo e sua relação com as igrejas tradicionais.
O terceiro é compreender melhor o Islã e sua relação com o cristianismo e o judaísmo.
Haverá um 11º volume de sua História do Cristianismo? Temos acontecimentos suficientes para encher mais duzentas páginas da história destes últimos vinte anos? Como o sr. chamaria a era atual?
Gonzalez – Sim, temos material para escrever mais de 2 mil páginas. O problema é que quanto mais perto estamos dos acontecimentos, mais difícil é medir sua importância. O século 21 está muito perto de nós, que vivemos nele. Por isso é tão difícil saber a importância que terão a Guerra do Iraque ou as últimas eleições em uma grande potência, ou algum debate entre as igrejas. Neste caso, o volume 10 passaria a ser A Era das Grandes Transições e o 11 seria A Era Inconclusa, porque o presente sempre é inconcluso, sempre espera a revelação do futuro.
Se o sr. pudesse escrever o último volume de Uma História Ilustrada do Cristianismo e o chamasse de A Era Conclusa, e não inconclusa, o fim da história seria o cumprimento da Grande Comissão ou a parusia?
Gonzalez – Nenhum dos dois. A única conclusão definitiva é o estabelecimento do reino de Deus.
Todos os seus livros são na área de história da igreja cristã?
Gonzalez – Não. Possivelmente escrevi mais sobre a Bíblia que sobre história. Mas a maioria destes livros foram escritos em inglês e não foram traduzidos para o espanhol nem para o português. Escrevi também algo sobre teologia.
Muitos ateus creditam sua descrença à turbulenta história da humanidade, em particular aos horrores cometidos em nome da religião e de Deus.
Gonzalez – Eles têm razão de sobra para pensar assim. A história da humanidade mostra repetidamente que do fanatismo religioso para a violência religiosa é apenas um passo. Mas também, em nome do ateísmo e de seus irmãos gêmeos, o orgulho humano e a intolerância religiosa, causaram grandes tragédias. E se não as causaram, isto se deve acima de tudo não ao fato de o ateísmo ser pacífico ou benevolente, e sim ao fato de que, afinal de contas, existem poucos ateus.
A Igreja Metodista do Brasil, em seu 18º Concílio Geral, reunido em julho de 2006, se retirou de organismos ecumênicos que têm a presença da Igreja Católica Romana e de grupos não-cristãos, depois de alguns anos de comprometimento ecumênico. O que o sr. tem a dizer sobre isso?
Gonzalez – Que é mais um sinal do pecado que nos divide e do qual todos somos culpados, tanto protestantes como católicos. Com certeza, a Igreja Católica deixa muito a desejar de uma perspectiva evangélica. Mas um cristianismo que odeia ou repudia outros simplesmente por razões raciais, culturais e teológicas não merece chamar-se Evangelho de Jesus Cristo!
O que tem causado mais prejuízo para a Igreja no correr da história: os extremos do fundamentalismo ou os extremos do liberalismo?
Gonzalez – Ambos. Os dois são produtos da modernidade, embora o segundo se chame “modernismo” e o primeiro, não. Ambos abandonam boa parte da fé e as perspectivas cristãs da igreja antiga. Falo sobre isto no livro Retorno a la Historia del Pensamiento Cristiano (Retorno à história do pensamento cristão), no qual sugiro que existe um terceiro sistema que, além de não ser nem fundamentalista nem liberal (nem uma posição intermediária entre ambos), é mais fiel à fé da igreja antiga e possivelmente também ao Novo Testamento.
Quando o sr. se mudou transferiu para os Estados Unidos?
Gonzalez – Fui estudar nos Estados Unidos em 1957 (dois anos antes da Revolução). Terminei em 1961, dois meses depois da invasão norte-americana à Praia Girón (ou Bahia de Cochinos). Naquele momento o governo cubano se mostrava muito resistente a permitir que os cubanos que estavam nos Estados Unidos voltassem para Cuba. Então fui para Porto Rico, onde lecionei no Seminário Evangélico de Teologia até 1969, quando me mudei para Atlanta, Geórgia, nos Estados Unidos, onde moro até hoje.
Como cidadão cubano vivendo há vários anos nos Estados Unidos, como o sr. vê o bloqueio norte-americano a Cuba?
Gonzalez – O bloqueio, além de ser cruel, é estúpido e inoperante. É cruel porque priva os cubanos mais necessitados de muitos artigos de primeira necessidade (artigos dos quais os líderes do governo gozam como se não houvesse bloqueio). É estúpido porque oferece ao governo cubano desculpas para qualquer fracasso, escassez ou outras dificuldades. É inoperante porque sempre há meios de o governo prover-se do que deseja, recorrendo a outras fontes. Mantém-se unicamente pela influência política de um setor de exilados cubanos que em 2000 deram a Bush a vitória na Flórida e, portanto, a presidência dos Estados Unidos. Nos Estados Unidos mesmo, quem se opõe ao bloqueio não são apenas os “liberais” ou a esquerda, mas também os comerciantes e capitalistas, que se vêem impedidos de fazer investimentos em Cuba, enquanto outros o podem fazer.
Artigo publicado originalmente na edição 302, setembro/outubro de 2006, na Ultimato.
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Ultimato quer mostrar a beleza e a atualidade das bem-aventuranças, resgatando seu sentido bíblico e refletindo sobre seu impacto na vida do cristão, da igreja e do mundo.
Este é o desafio: voltar a ler as bem-aventuranças como quem lê a mensagem pela primeira vez, com reverência – para perceber e memorizar as exigências do seguimento – e alegre expectativa.
É disso que trata a matéria de capa da edição 409 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
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