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- 11 de abril de 2007
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O fracasso dos fortes e da força
Quatro anos depois da invasão do Iraque, liderada pelos Estados Unidos, não é possível perceber algo além das mortes e do caos que se instalou no país. O custo é sabidamente alto e não importa a moeda. É o que se pode chamar de fracasso dos fortes, da força, do braço, do arco ou da espada, como sugere o capítulo 44 do livro dos Salmos.
Iraquianos e americanos concordam em pelo menos um ponto: não querem ou não confiam na força da guerra. Enquanto o presidente George Bush pede mais tempo e mais soldados (30 mil), o apoio dos americanos à guerra caiu para 32%, ao passo que 63% se opõem ao conflito, segundo pesquisa da CNN. Entre os iraquianos, de acordo com a TV alemã ARD, quatro em cada cinco pessoas não confiam nas tropas americanas ou de coalizão.
“Fracasso bélico” é o título de uma das “refeições” diárias da segunda semana de abril do livro Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos, do pastor Elben César. Claro, podemos confessar mais um ou outro fracasso. Confira.
Fracasso bélico
“Não confio em meu arco, minha espada não me concede a vitória.” (Sl 44.6.)
A primeira arma que causou a primeira morte não foi uma arma de fogo, nem uma espada, nem uma lança. Caim poderia ter assassinado Abel com o cajado do próprio irmão, que era pastor de ovelhas, ou com a sua própria enxada, já que ele era agricultor (Gn 4.8). Depois, então, vieram a faca, o punhal, a espada, a lança, o arco-e-flecha, o revólver, a carabina, a espingarda, a metralhadora, o canhão, a bomba, a bomba atômica, a bomba de hidrogênio e as chamadas “armas inteligentes”. O mundo está cada vez mais cheio de armas, e de armas cada vez mais devastadoras.
Em meio à descontrolada corrida armamentista, quem teria coragem de confessar como o salmista: “Não confio em meu arco, minha espada não me concede a vitória; mas tu nos concedes a vitória sobre os nossos adversários e humilhas os que nos odeiam” (Sl 44.6-7).
A favor dessa tese do salmista, temos a palavra do Senhor a Zorobabel: “Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito” (Zc 4.6). Mesmo usando sua própria atiradeira e a espada de Golias, o jovem filho de Jessé declarou ao gigante: “Todos os que estão aqui saberão que não é por espada ou por lança que o Senhor concede vitória” (1 Sm 17.47). No Getsêmani, Jesus dispensou o uso da espada e ordenou que Pedro a colocasse de volta à bainha (Mt 26.52).
A confissão do salmista é muito mais ampla. Poderia ser: “Não confio em meu dinheiro”; “Não confio em meus diplomas”; “Não confio em minha posição social”; “Não confio em minha sabedoria”; “Não confio em minha esperteza”; “Não confio em meus músculos”. Qualquer uma delas exige grande coragem e muita confiança em Deus!
Leia o que Ultimato publicou sobre o assunto
• Os cristãos e a guerra, edição n. 281
• Implicações religiosas da tragédia americana, edição n. 273
Leia o livro
• Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos, Elben César
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Iraquianos e americanos concordam em pelo menos um ponto: não querem ou não confiam na força da guerra. Enquanto o presidente George Bush pede mais tempo e mais soldados (30 mil), o apoio dos americanos à guerra caiu para 32%, ao passo que 63% se opõem ao conflito, segundo pesquisa da CNN. Entre os iraquianos, de acordo com a TV alemã ARD, quatro em cada cinco pessoas não confiam nas tropas americanas ou de coalizão.
“Fracasso bélico” é o título de uma das “refeições” diárias da segunda semana de abril do livro Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos, do pastor Elben César. Claro, podemos confessar mais um ou outro fracasso. Confira.
Fracasso bélico
“Não confio em meu arco, minha espada não me concede a vitória.” (Sl 44.6.)
A primeira arma que causou a primeira morte não foi uma arma de fogo, nem uma espada, nem uma lança. Caim poderia ter assassinado Abel com o cajado do próprio irmão, que era pastor de ovelhas, ou com a sua própria enxada, já que ele era agricultor (Gn 4.8). Depois, então, vieram a faca, o punhal, a espada, a lança, o arco-e-flecha, o revólver, a carabina, a espingarda, a metralhadora, o canhão, a bomba, a bomba atômica, a bomba de hidrogênio e as chamadas “armas inteligentes”. O mundo está cada vez mais cheio de armas, e de armas cada vez mais devastadoras.
Em meio à descontrolada corrida armamentista, quem teria coragem de confessar como o salmista: “Não confio em meu arco, minha espada não me concede a vitória; mas tu nos concedes a vitória sobre os nossos adversários e humilhas os que nos odeiam” (Sl 44.6-7).
A favor dessa tese do salmista, temos a palavra do Senhor a Zorobabel: “Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito” (Zc 4.6). Mesmo usando sua própria atiradeira e a espada de Golias, o jovem filho de Jessé declarou ao gigante: “Todos os que estão aqui saberão que não é por espada ou por lança que o Senhor concede vitória” (1 Sm 17.47). No Getsêmani, Jesus dispensou o uso da espada e ordenou que Pedro a colocasse de volta à bainha (Mt 26.52).
A confissão do salmista é muito mais ampla. Poderia ser: “Não confio em meu dinheiro”; “Não confio em meus diplomas”; “Não confio em minha posição social”; “Não confio em minha sabedoria”; “Não confio em minha esperteza”; “Não confio em meus músculos”. Qualquer uma delas exige grande coragem e muita confiança em Deus!
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• Os cristãos e a guerra, edição n. 281
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