Opinião
- 19 de novembro de 2021
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O fim do ano litúrgico: Jesus Cristo, Rei do Universo!
Por Luiz Fernando dos Santos
“...e assim vocês estarão ricamente providos quando entrarem no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pe 1.11).
A solenidade litúrgica de “Cristo Rei”, como é popularmente conhecida, encerra o ano litúrgico da Igreja Cristã. Um novo ano deve iniciar-se com a estação litúrgica do Advento.
O calendário cristão nem sempre é conhecido pelos cristãos reformados e quase nunca é aplicado na maioria das igrejas desse ramo. Contudo, o ano cristão serve a um propósito bastante útil para as comunidades celebrantes. A cada estação litúrgica um aspecto da história da redenção recebe atenção especial. Assim, das expectativas quanto ao cumprimento da promessa da vinda Messias, a partir do Advento, bem como a comemoração da realização da promessa no Natal do Salvador Jesus e acompanhando toda a vida de Jesus Cristo, de sua apresentação no templo, seu batismo e ministério público, bem como o drama da redenção na semana da paixão, sua morte vicária, sua ressurreição gloriosa e sua Ascensão aos céus, toda a economia da salvação é celebrada e meditada nas páginas das Escrituras.
À luz de cada grande tempo litúrgico, dentro do esquema ‘Criação, Queda, Redenção, Consumação’, as maiores e mais importantes doutrinas bíblicas estão agasalhadas e são apresentadas para a edificação da Igreja. No caso da festa de ‘Cristo Rei’ ou como a liturgia traz, a ‘Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo’, enquanto celebra a consumação da história sob o senhorio absoluto de Cristo, quando todas as coisas convergirem para Ele e sob os seus pés forem colocados, também celebra a vocação escatológica da Igreja de Cristo. Depois de celebrar todos os mistérios da fé, seus dogmas e suas verdades, sua ética e sua moralidade, capacitar os crentes para o serviço e impulsionar a Igreja para as missões, o calendário litúrgico, depois de 51 domingos, celebra a chegada da comunidade dos discípulos nos novos céus e na nova terra. O reinado de Jesus Cristo é o seu governo definitivo e eterno sobre a ordem da criação, agora perfeitamente restaurada pelo Espírito Santo, completamente purificada da presença de pecado e reconfigurada à dignidade original. O Reino de Jesus Cristo, firmado na graça e na misericórdia do seu Pai, é o tempo em que a justiça e a paz se beijaram e o conhecimento do Senhor encheu a terra como as águas enchem o mar. São os dias em que a morte já não existe e toda lágrima já foi enxugada. Quando as nações foram curadas de suas enfermidades pelas folhas das árvores dos jardins da cidade santa. Um tempo sem templos, mas da presença pleníssima, beatificante e eterna de Deus habitando com os homens redimidos de todas as raças, tribos e línguas. O que a liturgia dessa solenidade faz, sempre apoiada na autoridade das Escrituras, centro e ápice do culto cristão reformado, é antecipar em esperança aquilo que foi prometido pelo Senhor e que os crentes tanto anelam. É a festa que abre para a comunidade celebrante uma janela para a eternidade, afim de que os nossos corações experimentem desde agora, toda a felicidade reservada para aqueles dias.
Ao mesmo tempo, a solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo deve tranquilizar as mentes e os corações crentes em dias tão conturbados como os nossos. Em tempos de tantas más notícias ao redor do mundo, de tanto desencantamento com ideologias e programas partidários, dias de líderes fracos, despóticos e perigosamente demagógicos, os cristãos são lembrados de que o Rei reina. São instados a meditar e levados a crer que Jesus Cristo é o Senhor da história e que desde a sua vitória na cruz do Calvário, ele está recapitulando em si mesmo todas as coisas. Somos chamados a crer que do trono Ele está fazendo novas todas as coisas e que a aparente vitória das forças malignas ativas por traz dos sistemas políticos, econômicos e culturais que ameaçam a dignidade e a sacralidade da vida humana, num projeto claramente ‘anti Deus’ e idólatra, no final de tudo, Nele, no Rei Jesus, seremos mais que vencedores. Enquanto isso, a missão dos súditos desse Rei continua, somos seus embaixadores nesse mundo e proclamadores de suas novas de paz. Enquanto a história se encaminha para o seu termo em Cristo, os cristãos atuam sob o seu comando, ‘lutando contra o tempo’, para ganhar o maior número possível de povos e nações para a felicidade do Senhorio do Cristo Rei. Pela coroa do Senhor e por sua cruz, anunciemos o seu evangelho e clamemos: “Venha a nós o Teu Reino”.
“...e assim vocês estarão ricamente providos quando entrarem no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pe 1.11).
A solenidade litúrgica de “Cristo Rei”, como é popularmente conhecida, encerra o ano litúrgico da Igreja Cristã. Um novo ano deve iniciar-se com a estação litúrgica do Advento.
O calendário cristão nem sempre é conhecido pelos cristãos reformados e quase nunca é aplicado na maioria das igrejas desse ramo. Contudo, o ano cristão serve a um propósito bastante útil para as comunidades celebrantes. A cada estação litúrgica um aspecto da história da redenção recebe atenção especial. Assim, das expectativas quanto ao cumprimento da promessa da vinda Messias, a partir do Advento, bem como a comemoração da realização da promessa no Natal do Salvador Jesus e acompanhando toda a vida de Jesus Cristo, de sua apresentação no templo, seu batismo e ministério público, bem como o drama da redenção na semana da paixão, sua morte vicária, sua ressurreição gloriosa e sua Ascensão aos céus, toda a economia da salvação é celebrada e meditada nas páginas das Escrituras.
À luz de cada grande tempo litúrgico, dentro do esquema ‘Criação, Queda, Redenção, Consumação’, as maiores e mais importantes doutrinas bíblicas estão agasalhadas e são apresentadas para a edificação da Igreja. No caso da festa de ‘Cristo Rei’ ou como a liturgia traz, a ‘Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo’, enquanto celebra a consumação da história sob o senhorio absoluto de Cristo, quando todas as coisas convergirem para Ele e sob os seus pés forem colocados, também celebra a vocação escatológica da Igreja de Cristo. Depois de celebrar todos os mistérios da fé, seus dogmas e suas verdades, sua ética e sua moralidade, capacitar os crentes para o serviço e impulsionar a Igreja para as missões, o calendário litúrgico, depois de 51 domingos, celebra a chegada da comunidade dos discípulos nos novos céus e na nova terra. O reinado de Jesus Cristo é o seu governo definitivo e eterno sobre a ordem da criação, agora perfeitamente restaurada pelo Espírito Santo, completamente purificada da presença de pecado e reconfigurada à dignidade original. O Reino de Jesus Cristo, firmado na graça e na misericórdia do seu Pai, é o tempo em que a justiça e a paz se beijaram e o conhecimento do Senhor encheu a terra como as águas enchem o mar. São os dias em que a morte já não existe e toda lágrima já foi enxugada. Quando as nações foram curadas de suas enfermidades pelas folhas das árvores dos jardins da cidade santa. Um tempo sem templos, mas da presença pleníssima, beatificante e eterna de Deus habitando com os homens redimidos de todas as raças, tribos e línguas. O que a liturgia dessa solenidade faz, sempre apoiada na autoridade das Escrituras, centro e ápice do culto cristão reformado, é antecipar em esperança aquilo que foi prometido pelo Senhor e que os crentes tanto anelam. É a festa que abre para a comunidade celebrante uma janela para a eternidade, afim de que os nossos corações experimentem desde agora, toda a felicidade reservada para aqueles dias.
Ao mesmo tempo, a solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo deve tranquilizar as mentes e os corações crentes em dias tão conturbados como os nossos. Em tempos de tantas más notícias ao redor do mundo, de tanto desencantamento com ideologias e programas partidários, dias de líderes fracos, despóticos e perigosamente demagógicos, os cristãos são lembrados de que o Rei reina. São instados a meditar e levados a crer que Jesus Cristo é o Senhor da história e que desde a sua vitória na cruz do Calvário, ele está recapitulando em si mesmo todas as coisas. Somos chamados a crer que do trono Ele está fazendo novas todas as coisas e que a aparente vitória das forças malignas ativas por traz dos sistemas políticos, econômicos e culturais que ameaçam a dignidade e a sacralidade da vida humana, num projeto claramente ‘anti Deus’ e idólatra, no final de tudo, Nele, no Rei Jesus, seremos mais que vencedores. Enquanto isso, a missão dos súditos desse Rei continua, somos seus embaixadores nesse mundo e proclamadores de suas novas de paz. Enquanto a história se encaminha para o seu termo em Cristo, os cristãos atuam sob o seu comando, ‘lutando contra o tempo’, para ganhar o maior número possível de povos e nações para a felicidade do Senhorio do Cristo Rei. Pela coroa do Senhor e por sua cruz, anunciemos o seu evangelho e clamemos: “Venha a nós o Teu Reino”.
Luiz Fernando dos Santos (1970-2022), foi ministro presbiteriano e era casado com Regina, pai da Talita e professor de teologia no Seminário Presbiteriano do Sul e no Seminário Teológico Servo de Cristo.
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