Prateleira
- 05 de março de 2009
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O "eixo do mal" passa no meio de cada um de nós
O mal passa pelo eixo e não o contrário, como disse o ex-presidente George Bush. Quem nos ajuda a desvendar o que parece confuso é N. T. Wright em O Mal e a Justiça de Deus — mundo injusto, Deus justo?, lançamento de março da Editora Ultimato.
A partir do 11 de setembro fomos levados a dividir o mundo entre “nós”, do bem, e “eles”, do mal. Não é assim. A linha que separa o bem e o mal passa por cada indivíduo, por cada sociedade. Claro, o mal não começou com o atentado às torres gêmeas, e todos os dias vemos ou eventualmente somos vítimas e até cúmplices do mal. Para N. T.
Wright, temos um comportamento um tanto esquizofrênico: “Primeiro, ignoramos o mal quando ele não nos atinge diretamente; segundo, nos surpreendemos quando o mal nos alcança e, terceiro, reagimos de forma imatura e perigosa”.
Talvez o maior desafio é o modo como enfrentamos o mal, como celebrar a bondade do Criador e, ao mesmo tempo, encarar a realidade. Não é possível amenizá-lo, “dizendo que o mundo não é a boa criação de Deus, ou que o mal não é tão ruim quanto dizem”. Os Evangelhos nos contam a história na qual “a linha entre o bem e mal não separa Jesus e seus amigos do resto do mundo, nem os judeus dos gentios”.
Enfim, violência, terrorismo, abuso infantil, “o mal”, é mais do que a soma de pecados individuais. E, mesmo repetindo a oração “livra-nos do mal” insistentemente, não sabemos exatamente como isso pode acontecer. É disso que fala O Mal e a Justiça de Deus. Como a Bíblia, Jesus Cristo, a história do Antigo e do Novo Testamentos respondem ao problema do mal? Mais uma vez, N. T. Wright nos apresenta uma explicação profunda e brilhante.
A partir do 11 de setembro fomos levados a dividir o mundo entre “nós”, do bem, e “eles”, do mal. Não é assim. A linha que separa o bem e o mal passa por cada indivíduo, por cada sociedade. Claro, o mal não começou com o atentado às torres gêmeas, e todos os dias vemos ou eventualmente somos vítimas e até cúmplices do mal. Para N. T.
Wright, temos um comportamento um tanto esquizofrênico: “Primeiro, ignoramos o mal quando ele não nos atinge diretamente; segundo, nos surpreendemos quando o mal nos alcança e, terceiro, reagimos de forma imatura e perigosa”.
Talvez o maior desafio é o modo como enfrentamos o mal, como celebrar a bondade do Criador e, ao mesmo tempo, encarar a realidade. Não é possível amenizá-lo, “dizendo que o mundo não é a boa criação de Deus, ou que o mal não é tão ruim quanto dizem”. Os Evangelhos nos contam a história na qual “a linha entre o bem e mal não separa Jesus e seus amigos do resto do mundo, nem os judeus dos gentios”.
Enfim, violência, terrorismo, abuso infantil, “o mal”, é mais do que a soma de pecados individuais. E, mesmo repetindo a oração “livra-nos do mal” insistentemente, não sabemos exatamente como isso pode acontecer. É disso que fala O Mal e a Justiça de Deus. Como a Bíblia, Jesus Cristo, a história do Antigo e do Novo Testamentos respondem ao problema do mal? Mais uma vez, N. T. Wright nos apresenta uma explicação profunda e brilhante.
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