Opinião
- 22 de dezembro de 2009
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Natal que resiste
Jorge Camargo
Eu já sei. E você tem razão. O mundo não é mais o mesmo...
Todas as grandes utopias, todos os sonhos revolucionários, todas as possibilidades de transformação transformaram-se em pó.
Olhando em muitas direções, o que se vê é desencanto. Ausência de liderança. Falta de compaixão, de decência, de ética, de solidariedade.
E aí vem chegando o Natal, e no coração das pessoas de bem bate uma inquietação, uma certa angústia, um desejo quase frustrado de que tudo fosse diferente, que a vida fosse mais bela, mais valorizada, mais leve, mais gentil, mais nobre, mais viva.
A tentação inicial é a de ceder ao pessimismo, afinal, tantos Natais se passaram e pouca coisa mudou. No entanto, o que seria de nosso pobre planeta se não houvesse o Natal?
Se refletirmos bem, porque houve um Natal, porque Cristo nasceu e trouxe consigo a mensagem revolucionariamente doce da entrega a Deus e ao semelhante, o mundo ainda respira, palpita, reage, desperta, resiste, enfrenta as forças do mal, sonha, vislumbra, transcende, transgride em favor da paz, transpõe as barreiras do ódio e da indiferença e prova a si mesmo que amar ainda é possível.
Por isso, não deixemos de celebrar. Por mais paradoxal que possa parecer, é preciso festejar. A festa é eucaristia, é lembrança repetida de um gesto que se eterniza e que renova a esperança que ele enseja, inspira.
A todos, um feliz Natal!
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Eu já sei. E você tem razão. O mundo não é mais o mesmo...
Todas as grandes utopias, todos os sonhos revolucionários, todas as possibilidades de transformação transformaram-se em pó.
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E aí vem chegando o Natal, e no coração das pessoas de bem bate uma inquietação, uma certa angústia, um desejo quase frustrado de que tudo fosse diferente, que a vida fosse mais bela, mais valorizada, mais leve, mais gentil, mais nobre, mais viva.
A tentação inicial é a de ceder ao pessimismo, afinal, tantos Natais se passaram e pouca coisa mudou. No entanto, o que seria de nosso pobre planeta se não houvesse o Natal?
Se refletirmos bem, porque houve um Natal, porque Cristo nasceu e trouxe consigo a mensagem revolucionariamente doce da entrega a Deus e ao semelhante, o mundo ainda respira, palpita, reage, desperta, resiste, enfrenta as forças do mal, sonha, vislumbra, transcende, transgride em favor da paz, transpõe as barreiras do ódio e da indiferença e prova a si mesmo que amar ainda é possível.
Por isso, não deixemos de celebrar. Por mais paradoxal que possa parecer, é preciso festejar. A festa é eucaristia, é lembrança repetida de um gesto que se eterniza e que renova a esperança que ele enseja, inspira.
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Mestre em ciências da religião, é intérprete, compositor, músico, poeta e tradutor.
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