Opinião
- 13 de agosto de 2018
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Não me envergonho do evangelho completo
Por Ehud Garcia
Eu continuo sem me envergonhar do evangelho porque ele é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que deposita sua fé em Cristo Jesus, começando com os judeus e adentrando pelo mundo dos gentios (Rm 1.16). Esse poder é completo, não pela metade, não somente da boca para fora, mas um evangelho que é poderoso para salvar a pessoa inteiramente.
Paulo foi chamado por Deus e enviado por Cristo. Ele conhecia sua missão como sendo a missão de Deus, de um Deus poderoso, capaz de trazer à vida os mortos em seus delitos e pecados – uma salvação integral, completa e eterna. Isso nos faz lembrar o contexto em que Jesus enviou seus discípulos, fazendo-os seus apóstolos, seus enviados, seus missionários (Jo 17.18; 20.21). Deus enviou seu Filho para servir, e assim também Jesus enviou – e continua enviando – sua Igreja ao mundo, para serviço entre as nações.
A missão de Deus tem que ser vista pela óptica da Trindade e a mesma tem dois componentes que não podem ser separados: a mensagem proclamada e o serviço prestado àqueles que recebem a mensagem. Na verdade, a palavra “missão” só aparece uma vez na Bíblia (At 12.25) e lá significa uma missão de serviço, de diaconia, conforme o original grego. Assim, podemos ver que a missão de Deus é composta da mensagem, que é o poder de Deus para chamar o pecador, mas ao mesmo tempo requer a ação diaconal da Igreja na efetuação holística do ministério de Deus para com seu povo. Desta forma, a equação da missão de Deus inclui tanto a proclamação das boas novas quanto a missão de serviço a todos os necessitados. Portanto, a obra missional da Igreja é apostólica e diaconal.
Como Igreja Apostólica – enviada, missional – somos arautos, embaixadores de Cristo, trazendo reconciliação entre homens, mulheres e o Pai. Como Igreja Diaconal, somos mordomos da obra completa de Deus, servindo ao nosso próximo com os sinais transformadores do Reino de Deus entre as nações. A missão de Deus é integral porque não pode haver uma separação entre a proclamação do evangelho em palavras (Rm 10.17) e a nossa responsabilidade diaconal para com todos aqueles que estão recebendo a ação transformadora do Espírito Santo ao aplicar o poder de Deus para a salvação eterna. Jesus Cristo foi claro neste aspecto ao anunciar que a sua obra messiânica continha as duas dimensões da integralidade da missão recebida do Pai: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4.18-19).
O evangelho completo trazido pela missão de Deus não é de esquerda ou de direita, mas de cima. É o evangelho do Reino de Deus. Qualquer coisa a mais ou a menos desta verdade não é o Evangelho de Deus.
• Ehud M. Garcia, PhD, é ministro do Evangelho e missiólogo. Ele e sua esposa, Neiva Garcia, foram professores residentes no Centro Evangélico de Missões, em Viçosa, MG. Atualmente, é pastor da Igreja Presbiteriana de Caldwell, no estado de Idaho, nos Estados Unidos.
Leia mais
» É possível comparar a sua igreja com alguma igreja do Novo Testamento?
Eu continuo sem me envergonhar do evangelho porque ele é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que deposita sua fé em Cristo Jesus, começando com os judeus e adentrando pelo mundo dos gentios (Rm 1.16). Esse poder é completo, não pela metade, não somente da boca para fora, mas um evangelho que é poderoso para salvar a pessoa inteiramente.
Paulo foi chamado por Deus e enviado por Cristo. Ele conhecia sua missão como sendo a missão de Deus, de um Deus poderoso, capaz de trazer à vida os mortos em seus delitos e pecados – uma salvação integral, completa e eterna. Isso nos faz lembrar o contexto em que Jesus enviou seus discípulos, fazendo-os seus apóstolos, seus enviados, seus missionários (Jo 17.18; 20.21). Deus enviou seu Filho para servir, e assim também Jesus enviou – e continua enviando – sua Igreja ao mundo, para serviço entre as nações.
A missão de Deus tem que ser vista pela óptica da Trindade e a mesma tem dois componentes que não podem ser separados: a mensagem proclamada e o serviço prestado àqueles que recebem a mensagem. Na verdade, a palavra “missão” só aparece uma vez na Bíblia (At 12.25) e lá significa uma missão de serviço, de diaconia, conforme o original grego. Assim, podemos ver que a missão de Deus é composta da mensagem, que é o poder de Deus para chamar o pecador, mas ao mesmo tempo requer a ação diaconal da Igreja na efetuação holística do ministério de Deus para com seu povo. Desta forma, a equação da missão de Deus inclui tanto a proclamação das boas novas quanto a missão de serviço a todos os necessitados. Portanto, a obra missional da Igreja é apostólica e diaconal.
Como Igreja Apostólica – enviada, missional – somos arautos, embaixadores de Cristo, trazendo reconciliação entre homens, mulheres e o Pai. Como Igreja Diaconal, somos mordomos da obra completa de Deus, servindo ao nosso próximo com os sinais transformadores do Reino de Deus entre as nações. A missão de Deus é integral porque não pode haver uma separação entre a proclamação do evangelho em palavras (Rm 10.17) e a nossa responsabilidade diaconal para com todos aqueles que estão recebendo a ação transformadora do Espírito Santo ao aplicar o poder de Deus para a salvação eterna. Jesus Cristo foi claro neste aspecto ao anunciar que a sua obra messiânica continha as duas dimensões da integralidade da missão recebida do Pai: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4.18-19).
O evangelho completo trazido pela missão de Deus não é de esquerda ou de direita, mas de cima. É o evangelho do Reino de Deus. Qualquer coisa a mais ou a menos desta verdade não é o Evangelho de Deus.
• Ehud M. Garcia, PhD, é ministro do Evangelho e missiólogo. Ele e sua esposa, Neiva Garcia, foram professores residentes no Centro Evangélico de Missões, em Viçosa, MG. Atualmente, é pastor da Igreja Presbiteriana de Caldwell, no estado de Idaho, nos Estados Unidos.
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