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- 23 de maio de 2007
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Médicos sem jaleco, mas com coração
As auto-estradas são como as veias de um ser humano. Por elas passam o “sangue” que movimenta o país, mercadorias que fazem a nação andar. Por uma cruel ironia, é nas rodovias federais que a Polícia Rodoviária Federal encontrou quase 2 mil pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes (são 700 pontos a mais do que os registrados em 2006). O levantamento divulgado nesta semana mapeou 60 mil quilômetros da malha rodoviária federal brasileira. Os locais considerados críticos são: pátios de postos de combustíveis, bares, restaurantes e prostíbulos às margens de rodovias.
Esses dados mostram que temos feridas abertas, e estão exatamente onde circula o sangue. O paciente está agonizando, precisando de atendimento. “Os médicos servem para isso”, diríamos. Mas quem são eles? Os jalecos brancos identificam mais que o coração.
Em certa crítica aos fariseus, Jesus se compara com um médico que está à procura de doentes (Mt 9.12). Ele “enxergava o sofrimento alheio”, como afirma Elben César em artigo na revista Ultimato 298. Explicando a metáfora, Jesus logo indica o rumo da espiritualidade que deseja dos seus discípulos: “Desejo misericórdia, não sacrifícios” (v. 13).
Cabe à Igreja ser o testemunho vivo de Cristo aqui na terra, refreando o mal e curando as feridas.
Leia o que Ultimato já publicou sobre o assunto
• Quando o perfume perfuma, ed. 286
• Imoralidade sexual: existe tal coisa?, ed. 296
• Sexo solto, ed. 296
Leia mais em Revista Mãos Dadas
• Da dor à esperança: protegendo a sexualidade de nossas crianças, nº 7
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Mutirão Mundial de Oração por Crianças e Adolescentes em Situação de Risco
Esses dados mostram que temos feridas abertas, e estão exatamente onde circula o sangue. O paciente está agonizando, precisando de atendimento. “Os médicos servem para isso”, diríamos. Mas quem são eles? Os jalecos brancos identificam mais que o coração.
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